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O PERFIL FEMININO PARA O CASAMENTO


Marciele Sousa da Silva
Graduada em História/UEMA

Jakson dos Santos Ribeiro
Prof. Adjunto I na Universidade Estadual do Maranhão – UEMA
Doutor em História Social da Amazônia – UFPA


Resumo: A pesquisa histórica tem passado por uma ampliação, em que passa a apresentar uma grande variedade de objetos, novas fontes, metodologias e abordagens. Tem-se procurado dar voz aos grupos, antes negligenciados, como: crianças, doentes, operários, mulheres e tantos outros, que podem ser considerados como “excluídos da história”. Neste processo de ampliação e renovação os estudos sobre as mulheres e as relações de gênero emergem com novos objetos e categorias de análise. Deste modo o objetivo deste trabalho é compreender o papel das mulheres diante do casamento, o perfil de mulher considerado ideal para o matrimônio, e entender como a historiografia vem se comportando em torno do tema, principalmente, analisando seus principais conceitos. Além desta questão, a pesquisa demonstrou o quão ainda se faz necessário debates e reflexões, como também, o alargamento do conhecimento sobre a história das mulheres e as relações de gênero, intercalando o matrimônio, como meio de entender os papéis sociais destinados a mulher dentro da sociedade.

Palavras-Chaves: Gênero. Mulher.  Matrimônio. Ideal Feminino.


Introdução
É notório, que nas últimas décadas, a historiografia tem privilegiado uma história social, mas também cultural das mulheres e das relações de gênero, de modo que passou a ser objeto de estudo de historiadores e pesquisadores em outras áreas das ciências humanas, que desconstruíram os papéis destinados a homens e mulheres no decorrer da história, tornando – a assim, objeto de investigação histórica. Nesse sentido, como aponta a historiadora, Michelle Perrot (2007):
A história das mulheres mudou. Em seus objetos, em seus pontos de vista. Partiu de uma história do corpo e dos papéis desempenhados na vida privada para chegar a uma história das mulheres no espaço público da cidade, do trabalho, da política, da guerra, da criação. Partiu de uma história das mulheres vítimas para chegar a uma história das mulheres ativas, nas múltiplas interações que provocam a mudança. Partiu de uma história das mulheres para tornar-se mais especificamente uma história do gênero, que insiste nas relações entre os sexos e integra a masculinidade. Alargou suas perspectivas espaciais, religiosas e culturais (PERROT, 2007, p. 15-16).
Neste sentido, a pesquisa histórica tem passado por uma ampliação, em que passa a apresentar uma grande variedade de objetos, novas fontes, metodologias e abordagens. Tem-se procurado dar voz aos grupos, antes negligenciados, como: crianças, doentes, operários, mulheres e tantos outros, que podem ser considerados como “excluídos da história”. Neste processo de ampliação e renovação os estudos sobre as mulheres e as relações de gênero emergem com novos objetos e categorias de análise.
Deste modo o objetivo deste trabalho é compreender o papel das mulheres diante do casamento, o perfil de mulher considerado ideal para o matrimônio, e entender como a historiografia vem se comportando em torno do tema, principalmente, analisando seus principais conceitos.
Notamos que, ao estudarmos a história da mulher no Brasil, podemos perceber que a representação em relação a ela foi marcada pelo domínio da ordem patriarcal, que validada pela religião cristã, cooperou com a disseminação desse domínio sobre o feminino em todas as esferas sociais. Elas eram consideradas como propriedade do homem, em sua grande maioria, subordinadas e dependentes do pai ou do marido. Desde meninas eram ensinadas a serem mães e esposas. Mantidas longe dos espaços públicos, eram consideradas frágeis, com inteligência reduzida, delicadas e indefesas. De acordo com Rachel Soihet (1997):

Constituem-se as mulheres, de acordo com a maioria dos filósofos iluministas, no ser da paixão, da imaginação, não do conceito. Não seriam capazes de invenção e, mesmo quando passíveis de ter acesso à literatura e a determinadas ciências, estariam excluídas da genialidade. A beleza atributo desse sexo era incompatível com as faculdades nobres, figurando o elogio do caráter de uma mulher como a prova de sua fealdade (SOIHET, 1997, p.09).
Dentro desse cenário o papel do gênero feminino, considerado ideal era aquele em que a mulher é vista como ser inocente, submissa e virtuosa.  Associaram-nas a uma natureza indócil, e incontroláveis desejos. A imagem da mãe – esposa – dona de casa como, a principal e mais importante função da mulher, correspondia aquilo que era pregado pela Igreja, ensinado por médicos e juristas, legitimado pelo Estado e divulgado pela imprensa. O casamento, a maternidade e o lar eram representados enquanto ideais. Como escreve Danda Prado (1979):
A mulher do século XIX é a mulher do lar, sem exceção significativa. Isso decore de vários fatores históricos, mas a educação dada aos rapazes foi um dos fatores que permitiu essa uniformização do papel da esposa como dona de casa, tendo sob sua responsabilidade todos os aspectos materiais e emocionais da vida do marido e dos filhos. O rapaz aprendia na escola o que devia esperar de uma esposa. A família era tida como pilastra central da nação porque produzia a honestidade, a moral e a disciplina. O matrimônio ainda permanecia como um ato para a vida (PRADO, 1979, p.86).
As mulheres viviam pelo olhar do homem, do “outro”. Segundo Del Priore (2014):
A filha deveria se preocupar com o matrimônio, pois a fraqueza de seus órgãos, e mesmo por certo grau de insuficiência para poder viver por si só e independente, necessita mais dessa união e deve procurar casar-se, não tanto para satisfazer o apetite da natureza como para ter um amigo e protetor. (DEL PRIORE, 2014, p.46).
Com isso, a mulher, ser menor e frágil, só existia amparada pelo homem. Enfim, a mulher precisava de um protetor, por isso, devia se casar.  Como escreve Luis de León em seu livro A perfeita mulher casada, obra que aponta as características da mulher ideal, encarnada nos papéis de mãe e esposa, segundo o padrão de julgamento social, da Europa Medieval e da Europa, à época da Renascença, aponta que:
A mulher devia “colocar em seu coração com muita firmeza, que ser amiga de Deus é ser uma boa mulher casada, que o bem da sua alma está em ser perfeita em seu estado, que trabalhar e se empenhar, é oferecer a Deus um sacrifício muito aceito de si mesma. [...] esta deve tratar com Cristo para alcançar dele graça e favor para acertar na criação do filho, para governar bem a casa e servir como se deve ao marido” (DE LEÒN, 1997, p. 18).
A ideia de “moça de família” perdurou como modelo a ser seguido por muitas. O bem estar do marido e dos filhos era visto como meio de se chegar à felicidade conjugal. Era necessário manter uma reputação de boa esposa e mulher ideal, mas, quem era essa mulher ideal? Como escreve Del Priore (2014), a que não criticava que evitava comentários desfavoráveis, a que se vestisse sobriamente, a que limitasse passeios quando o marido estivesse ausente, a que não fosse muito vaidosa, nem provocasse ciúmes no marido.
Era fundamental que ela cuidasse em manter boa aparência, de modo que, se embelezar era uma obrigação.
A caça já foi feita, é preciso tê-la presa ou Um homem que tem uma esposa atraente em casa esquece a mulher que admirou na rua, eram ditos correntes. Jamais se deveria discutir por questões de dinheiro; aliás o melhor era não discutir por nada. A boa companheira integrava-se ás opiniões do marido, agradando-o sempre [...] (DEL PRIORE, 2014, p. 69).
Esse era o modelo de mulher ideal. Um conceito que muitas mulheres acabavam tomando como prisma para formação do seu perfil feminino. No Brasil, o presidente Vargas, em um decreto assinado em abril de 1941, insistia em que a educação feminina deveria formar mulheres “afeiçoadas ao casamento, desejosas da maternidade, competentes para a criação dos filhos e capazes na administração da casa”.
Essas representações foram sendo construídas ao longo de todo o século XVIII e XIX, inicialmente, na Europa e depois trazidas ao Brasil, e se mantiveram ainda, no início do século XX. Essas representações passam a ter novas conotações, relacionadas às novas questões que surgiam com o aumento do espaço urbano. Algumas transformações como a implantação da República, o fim da escravidão, a consolidação do capitalismo, e o crescimento das cidades, que marcaram os finais do século XIX e início do século XX, fizeram com que as relações sociais e de gênero fossem também afetadas, e, consequentemente, transformadas. Mesmo com todas essas transformações, ainda se buscou, de todas as formas, manter os discursos acerca do modelo de homem e mulher ideal.
As produções acerca do período, principalmente, nas primeiras décadas do século XX, foram marcadas pela mudança da estrutura patriarcal. De modo que surge uma nova ordem econômica, política e social, e ideologias individualistas, trazendo no seu âmbito mudança nos valores. Como escreve Maria Helena Bueno Trigo (1989):

[...] essa mudança de perspectiva e visão de mundo atinge instituições como a família e casamento que procuram moldar suas estruturas aos novos valores sem, contudo, desfazer-se dos velhos costumes. Ao indivíduo cabe harmonizar papéis, muitas vezes antagônicos e conflitantes, em suas vivencias e representações (TRIGO, 1989, p.88).
Dessa forma, para a mulher recaía a função de manter a família desejada, isto é, era responsável pela manutenção da ordem e dos bons costumes, e deveria resguardar a tranquilidade do lar e, consequentemente, da Nação. Sobre essa ótica, Rachel Soihet (2009), aponta que:
Era especificamente sobre as mulheres que recaía uma forte carga de pressões acerca do comportamento pessoal e familiar desejado, que lhes garantissem apropriada inserção na nova ordem, considerando-se que delas dependeria, em grande escala, a consecução dos novos propósitos. (SOIHET, 2009, p. 363).
A mulher deveria fazer a manutenção da ordem em casa, mantendo o lar tranquilo, educar os filhos para serem bons cidadãos, cuidar do marido, ela deveria assegurar a família desejada, pois isso servia de modelo para outras mulheres.
A virada do século XIX, para o início do século XX, trouxe tensões, visto que a mulher decide sair do lar para frequentar novos espaços, como: festas, praças, lojas de luxo, teatro, cinema, entre outros espaços de sociabilidades. Alguns discursos, ainda assim, deslocavam o foco para o lar, casamento, consumo e exaltação da beleza. Como escreve Mônica Raisa Schpun (1999), a saída das mulheres as ruas da cidade deveria ser organizada. Agora visíveis a todos, eram embaladas por uma nova preocupação: “a apresentação física, que as introduz na vida urbana de forma conveniente” (SCHPUN, 1999, p.80).
Era necessário se tornar uma bela mulher e estar dentro dos padrões da moda. Isso era partilhado e mantido pelos jornais e anúncios da época. A divulgação da moda nos jornais recebeu muitas críticas, uma vez que as mulheres estavam aderindo à moda. As roupas, com as mudanças, estavam diferentes dos padrões estabelecidos. Logo, além dos meios de comunicações, as instituições tradicionais, tal como a Igreja e os conservadores (médicos e positivistas), cabiam definir os traços que uma mulher e um homem deveriam possuir diante das mudanças trazidas pela modernidade, buscando de todas as formas reagir contra as imposições comportamentais, de vestuário, traçando uma “cruzada” em favor de comportamentos e modas “corretos” e “morais” (GIORGIO, 1990, p.226).
A construção da boa família e da mulher ideal foram discursos que permearam muitas épocas da nossa história. Era de tal modo, tão repetitivo e propagado que, conforme Rago (1985):
Aquela que não preenchesse os requisitos estipulados pela natureza, inscrevia-se no campo sombrio da anormalidade, do pecado e do crime. Não amamentar e não ser esposa e mãe significava desobedecer á ordem natural das coisas, ao mesmo tempo em que se punha em risco o futuro da nação. (RAGO, 1985, p. 79).
Era necessário manter a ordem natural das coisas, e isso, se dava através da manutenção dos bons costumes por parte das mulheres, que quando desobedeciam a ordem natural das coisas, eram tidas como pecadoras, e colocavam em risco o futuro da nação. Deste modo estas deviam casar-se e manter-se no papel de mulher ideal.
Desta forma o matrimônio religioso era tido como celebração solene, conforme escreve Campos (2009), “Jesus o havia elevado a condição de sacramento”. Tradicionalmente, o casamento deveria ser sacramentado pela Igreja Católica. Nesta ótica, Del Priore (2014), aponta que “apenas dentro desse tipo de família – a sacramentada pelo matrimônio – seria possível educar os filhos segundo os preceitos cristãos, movimentando uma correria de transmissão pela qual passariam, de geração a geração, as normas e os valores da Igreja Católica” (DEL PRIORE, 2014, p.20).
A família era considerada, pela igreja, uma instituição indispensável para a vida social, tendo a ideia de que, quem não participasse de um círculo familiar, praticamente, não sobrevivia socialmente, sendo mal visto, renegado ou ignorado. O matrimônio era, extremamente, restrito a poucas famílias, uma vez que implicava um alto custo e o enquadramento em uma acentuada burocracia eclesiástica.
Quando estudamos sobre a trajetória do casamento, no Brasil e no mundo, percebemos que em algumas épocas funcionou como meio para a obtenção de lucros e riquezas, não existiam laços de amor no casamento, somente de conveniência, que eram tratados, somente pelo pai, que visava o lucro e o acumulo de bens.

Todas essas exigências transformavam as mulheres em seres recatados e sisudos que, no casamento e na família, tinham função específica: a de “servir e obedecer como fazem as boas, virtuosas e bem procedidas mulheres”, como explicou uma delas ao responder, em 1761, a um processo de divórcio. O companheirismo, baseado na concórdia mútua, era o sentimento aconselhado aos esposos. O amor e a paixão dentro do casamento deviam ser minimizados, pois o amor – paixão era sempre visto como algo irracional. Segundo os pregadores, era “o oceano em que naufragam as más paixões”, arriscando levar, nesse naufrágio, os bens, a honra e o patrimônio familiar (DEL PRIORE, 2014, p. 28).
Nesse caso, a mulher para realizar um bom enlace matrimonial, tinha que ter, antes de tudo, um bom dote, isto é, deveria ser de família nobre e rica, posto que, era o pai quem arcava com todas as despesas. Muitas vezes, o casamento era organizado para manter a paz entre parentes e vizinhos. A quantidade ou igualdade de bens possuídos era fundamental para assegurar que os filhos continuassem com a mesma condição que seus pais.
Além das questões financeiras, existiam os discursos acerca do homem e mulher ideal. Manuais eram entregues aos solteiros e noivos em que prescreviam as melhores regras para consumar o matrimônio com sucesso. Como escreve Del Priore (2014), o Guia queria dizer que as pessoas não podiam ter origens sociais ou religiosas diferentes; casamento de pobre com rico, de branco com negro ou de católico com judeus ou mulçumanos eram severamente criticados, por isso se falava tanto em “proporção”, isto é, em harmonia, igualdade.
O matrimônio, por muito tempo, era tido como uma forma de contrato, com validade infinita, a mulher casava e não podia se separar, “até que a morte nos separe”, literalmente. A mulher que não casava e convivia juntamente com um homem, era considerada impura, recentemente, estas designações não existem mais, livrando a mulher de preconceitos do passado.
O modelo de família patriarcal, rígido e hierárquico, que tinha o pai ou o marido como a figura central do lar, o ser supremo, a quem todos deviam obediência, foi, significativamente, reduzida com o passar dos anos, dando espaço e lugar à pluralidade familiar, direcionados a criação e a manutenção da afetividade entre todos da família, ao respeito e a compreensão mútua, colocando de lado a ordem e a obrigação.
Mesmo o casamento que, inicialmente, tinha como característica o pátrio poder do homem sobre a mulher e era caracterizado pela procriação desenfreada feminina, que só devia se preocupar com o lar e os filhos, se alterou e passou a valorizar a concretização do amor entre os seres, a mulher passou a ansiar pelo enlace, porque ama e compartilha afeto, e não, por medo e obrigação. Nery de Mello Almada (2006) conceitua o casamento como:

Quem contrai núpcias quer assistir e proteger o seu par amoroso e essa expressão do amor é implícita no matrimônio como elemento lógico de sua motivação e finalidades maiores, pois casamento é integração harmônica de predicados, suprimento recíproco de falhas, comunhão de esforços diferenciados, para o atingimento de um fim comum: a felicidade (ALMADA, 2006, p.30).

A igualdade de direitos e obrigações, finalmente, foi reconhecida pela sociedade brasileira, pela Constituição Federal e pelo Direito, através do Código Civil. A mulher deixou de ser vista como uma moeda de troca. A relação entre os membros existentes na família da atualidade passou a ser direta rápida e dinâmica, uma oposição ao passado, baseada em novos valores e novas realizações.

Considerações Finais
O casamento era considerado como instituição moralizadora, que seria capaz de garantir a pureza da relação conjugal, sobretudo, por meio da mulher, e por vezes, da Igreja. A família era considerada uma instituição indispensável para a vida social, tendo a ideia de que quem não participasse de um círculo familiar praticamente não sobrevivia socialmente, sendo mal visto (a), renegado ou ignorado.
Podemos notar que os papéis sociais da mulher na sociedade não são fixos, principalmente, no caso das mulheres casadas, dado que, com o matrimônio ela adquire novos hábitos e comportamentos que se tornam imprescindíveis na pedagogia do casamento, visto que para ser uma boa dona-de-casa precisa saber perfeitamente os gostos do marido e procurar sempre agradá-lo, de modo que esteja sempre atenta às necessidades do lar e do marido. Assim a mulher precisa manter sempre o perfil de boa esposa, de mulher submissa, inocente, recatada.
Por isso se faz necessário esta pesquisa para a compreensão da vivência matrimonial, onde buscamos compreender as diversas facetas das mulheres, em seus vários papéis e espaços. Sendo relevante para os estudos e pesquisas sobre o gênero feminino, podemos assim considerar um pequeno avanço e uma contribuição para a história das mulheres.


Referências
ALMADA, Nery de Mello. Manual de Direitos das Famílias. 3ª. Ed. Revisão atual e ampliada. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2006. p.30.

CAMPOS, Ipojucan Dias. Para além da tradição: casamentos, famílias e relações conjugais em Belém nas décadas iniciais do século XX (1916/1940). 2009. 344 f. Diss. Tese (Doutorado em História) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2009.

DE LEÓN, Luiz. A perfeita mulher casada. Trad.: Liliana Raquel Chwat. São Paulo: Escala, sd (Grandes obras do pensamento universal, 19) (1997).

DEL PRIORE, Mary.  Histórias e conversas de mulher: Amor, sexo, casamento e trabalho em mais de 200 anos de história. São Paulo: Planeta, 2014.

GIORGIO, Michela de. O modelo católico. In: DUBY, Georges; PERROT, Michele (Orgs). História das mulheres no ocidente. Porto: Afrontamento, 1990. V. 4. p. 198-237.

PERROT, Minha história das mulheres. Tradução: Ângela M. S. Côrrea - São Paulo: contexto, 2007.

PRADO, Danda. Ser esposa – a mais antiga profissão. São Paulo: Brasiliense, 1979.

RAGO, Margareth.  Do cabaré ao lar: a utopia da cidade disciplinar: Brasil 1890-1930. 3 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1985.

SCHPUN, Mônico Raisa. Beleza em jogo: cultura física e comportamento em São Paulo nos anos 20. São Paulo: Bointempo, 1999.

SOIHET, Rachel.  Mulheres pobres e violência no Brasil urbano. In: PRIORE, Mary Del. História das mulheres no Brasil. 9 ed. São Paulo: Contexto, 2009. P. 362-400.

SOIHET, Rachel. História, mulheres, gênero: contribuições para um debate. Gênero e Ciências humanas: desafio às ciências desde a perspectiva das mulheres. Rio de Janeiro, Rosa dos Tempos, p. 95-114, 1997.

TRIGO, Maria Helena Bueno. Amor e casamento no século XX. In: D’INCAO, Maria Ângela. Amor e família no Brasil. São Paulo, 1989. P.88 – 94.

Comentários

  1. Muito interessante o trabalho parabéns.
    Pesquiso história das mulheres, tendo como sujeitos de pesquisa trabalhadoras do sexo. E a citação da Perrot me despertou para essa transformação/mudança nos últimos anos na perspectiva da história das mulheres. Hoje percebemos as pesquisas voltadas para outros olhares e observações que não sejam apenas as relações das mulheres e seus afazeres domésticos. Certamente tivemos um grande avanço nesse campo de estudo.

    Lailson Costa Duarte

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  2. Interessante sua temática, Parabéns!!!! Voltar-se os olhos para a questão da mulher é de grande relevância, principalmente para compreender a luta das mesmas por direitos iguais. Contudo se faz necessário olhar para trás e perceber como era o cotidiano vivido pelas mulheres.
    Francildo de Andrade Silva / Prefeitura Municipal de Codó

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