ANÁLISE DO FILME “VIDA DE INSETO” SOB A PERSPECTIVA DAS IDEIAS DOS PENSADORES ÉMILE DURKHEIN, MAX WEBER E KARL MARX
Renata Aparecida
da Silva
rasjuara@gmail.com
Especialista em
Psicopedagogia Clínica e Institucional
Educadora do
Ensino Fundamental
Acadêmica de
História – UNEMAT
Resumo: O presente artigo apresenta uma proposta de análise do filme “Vida de
Inseto”, produzido
sob a direção de John Lasseter e Andrew Station (Pixar/ Walt Disney) que no ano
de 1998 esteve entre as cinco maiores bilheterias. É uma proposta apresentada
pela disciplina de Introdução a Sociologia do curso de Licenciatura em História
EAD, ofertada pela Universidade Estadual de Mato Grosso (UNEMAT) através da
Universidade Aberta do Brasil (UAB). A presente análise é feita com base nas
ideias dos pensadores Émile Durkhein, Max Weber e Karl Marx, assim, o objetivo
principal deste artigo é identificar a relação de trabalho existente no filme
sobre o prisma dos conceitos das teorias destes autores clássicos da
sociologia, de maneira metafórica
com temas como a relação de poder, alienação, revolução da classe oprimida,
etc. Oportuniza-nos também, percebemos que uma animação não serve apenas para o
entretenimento, mas também para fazermos assimilações com conceitos de pensadores da
História, Sociologia, Filosofia e, até mesmo de outras áreas do conhecimento.
Buscamos subsídios em Covezzi (2008), para podermos compreendermos os
efeitos econômicos que a divisão do trabalho produzia na sociedade, assim como
entender qual é o objeto de estudo da Sociologia, que ao contrário que muitos
pensam, não é a sociedade, mas sim o indivíduo. Assim, como futuros
historiadores, temos que ter subsídios definidos para assimilar o sentido das
ações humanas nas esferas sociais, econômicas, política e religiosa.
Palavras-chave: Relação de
trabalho. Divisão de trabalho. Filme. Sociologia.
Introdução
Este
artigo é uma proposta apresentada a disciplina de Introdução a Sociologia do
curso de Licenciatura em História, ofertada pela Universidade Estadual de Mato
Grosso (UNEMAT). É uma análise referente
ao filme “Vida de Inseto”, produzido sob a direção de John Lasseter e Andrew
Station (Pixar/ Walt Disney) que esteve entre as 5 maiores bilheterias do ano
de 1998, sob a perspectiva das ideias de Émile Durkhein, Max Weber e Karl Marx.
Dentro
dessa perspectiva, analisaremos esses três autores clássicos da Sociologia que
foram inspirados pela Revolução Industrial e pela Revolução Francesa, tendo em
comum o trabalho como objeto científico de seus estudos. Sabemos que a
Revolução Industrial ocorreu de forma gradativa
nos meados do século XVIII, representando um fenômeno internacional que
ocasionou mudanças profundas nos meios de produção humanos, impactando pontualmente nos modelos econômicos e
sociais de supervivência humana por toda a Europa. Já a Revolução
Francesa representou um importante
marco na História Moderna da nossa civilização, pois, estabeleceu o fim de um sistema absolutista que privilegiava a nobreza, tendo
como lema os ideais iluministas de liberdade, igualdade e fraternidade que
inclusive influenciou o
movimento de Inconfidência Mineira no Brasil e a independência de alguns países
da América Espanhola.
Assim,
o objetivo desta análise é identificar a relação de trabalho existente no filme
com os conceitos no campo da sociologia das teorias dos autores Émile Durkheim,
Max Weber e Karl Marx. Desta forma, também faremos a conexão entre a relevância
de uma animação e a assimilação de conceitos de pensadores da História, Sociologia, Filosofia e, até mesmo de
outras áreas do conhecimento.
Justificativa
O
filme “Vida de Inseto”, indicado para análise levou em consideração os
conteúdos que pudessem ser analisados sob a perspectiva das ideias dos autores
clássicos da Sociologia: Èmile Durkhein, Max Weber e Karl Marx. A proposta leva-nos a assistir ao filme sob o
prisma da Sociologia, tentando realizar um paralelo referentes aos temas: Solidariedade mecânica, dominações legítimas
e ilegítimas, classe dominante e classe dominada(opressor/oprimido), luta de
classes, mais-valia, alienação do processo produtivo, alienação do processo de
consumo, tomada de consciência, revolução etc.
Portanto,
esta análise vai além de uma atividade de lazer, pois é, uma pesquisa
significativa no processo de aprendizagem do futuro historiador, isto é, terá em
uma animação muito mais que um entretenimento. Assim, poderemos ter um subsídio
não só para compreendermos os conceitos de pensadores da Sociologia, mas também
das outras áreas do conhecimento.
Breve resumo do filme
O
filme “Vida de Inseto” relata a história de uma colônia de formigas que todos
os anos precisa juntar alimentos para si e para os gafanhotos, que exigem delas
uma elevada quantia de comida, em troca de não destruírem seu formigueiro,
exterminando toda a sociedade da colônia, inclusive a rainha.
Um
dia Flik, uma formiga da colônia, acaba por acidente derrubando toda a colheita
que eles haviam juntado para dar aos gafanhotos. A partir daí a trama se
desenvolve contra o tempo, pois a colônia tem que substituir a
colheita(oferenda) para cumprir as exigências dos gafanhotos. Flik, se sente
cansado das ameaças dos gafanhotos e sai à procura de outros insetos que
estejam dispostos a ajudar a colônia a enfrentar os gafanhotos.
As teorias clássicas sob a ótica da
análise do filme
Émile Durkheim
Durkheim
(1858-1917), é considerado o primeiro autor a definir com objetividade um
objeto para a Sociologia e um método de estudo. Assim, o fato social torna-se
este objeto, tendo como base que a justificativa da vida social se fundamenta
na sociedade. De acordo com Covezzi (2008, p.55):
Os efeitos econômicos que a
divisão do trabalho produzia eram menores que os efeitos morais. A verdadeira
função da divisão do trabalho seria a de criar um sentimento de solidariedade
entre as pessoas, porque as necessidades de ordem, de harmonia e de
solidariedade social são consideradas morais.
Desta
forma, Durkheim realiza estudos para confrontar as sociedades mais simples e
tradicionais em relação a divisão do trabalho e especialização das funções.
Assim, a divisão social do trabalho para Durkheim dividia-se em: solidariedade
mecânica e solidariedade orgânica.
Corroborando
com Durkheim, podemos identificar no filme “Vida de Inseto”, seu conceito de
solidariedade na sociedade das formigas, haja vista que é possível deparar-se
com uma assimilação harmônica entre todas os membros da colônia. Desta maneira,
observamos também que no contexto da história do filme, predomina-se a
solidariedade mecânica, pois:
nas sociedades em que a
consciência individual se confunde com a consciência social, resulta uma
solidariedade sui generis, nascida da semelhança, ligando diretamente o
indivíduo à sociedade e tornando harmônica a convivência social, a
solidariedade é mecânica. Os indivíduos compartilham crenças, valores e
dependem pouco da especialidade das funções de outras pessoas. (Covezzi, 2008,
p.56)
Considerando
esse contexto, notamos a ideia de solidariedade mecânica desde o início da
trama, quando vemos que a personagem principal “Flik,” acaba por derrubar toda
a oferenda aglomerada durante o verão, que seria destinada a pagar às
exigências dos gafanhotos. Assim, quando os gafanhotos vão pegar sua oferenda e
não encontram nada, ficam furiosos e passam a ameaçar toda a colônia, exigindo
que ela passe o resto do verão colhendo alimentos para eles.
Este
cenário, representa uma situação difícil, pois a colônia de formigas tem que
guardar alimentos para si para não morrerem de fome. A partir desse contexto, o
ato do Flik é visto como uma ação contra toda a sociedade, pois ao romper o elo
de solidariedade, o pensamento coletivo que a sociedade tinha se desfaz.
Desse
modo, a solidariedade mecânica a que Durkheim se refere, é vista na “divisão de
trabalho” na cena em que mostra que a Princesa Atta estava sendo preparada para
posteriormente assumir o trono de rainha. O ofício da princesa, retrata a
solidariedade mecânica, pois não depende de sua vontade, já estava definido
antes dela nascer. Assim, ocorre o mesmo com o restante do formigueiro, pois
independente de uma escolha ou vocação profissional, as tarefas são divididas
por idade ou por sexo, e as especializações são hereditárias, ou seja, são
passadas de pais para filhos sem uma razão específica.
Outro
ponto que merece destaque no filme para fazer um paralelo com a teoria de
Durkheim é quando Flik se oferece para sair da ilha em busca de ajuda para
lutar contra os gafanhotos. Quando certo tempo depois ele retorna com um grupo
de insetos dispostos a lutar contra os gafanhotos que exploravam a colônia, as
formigas o recebem confiantes na vitória, porém quando descobrem que Flik não
havia contado a verdade sobre os insetos, que na verdade eram circenses e não
lutadores, se decepcionam e os insetos circenses que acreditavam que estavam
indo para a colônia para ocupar uma vaga de emprego no ramo artístico,
sentem-se enganados. Esta omissão resulta na expulsão de Flik da colônia, pois
ele ofende a consciência coletiva do grupo quebrando a coesão de sua sociedade.
Max Weber (1864 - 1920)
Segundo
Covezzi (2008, p.85) Weber estabelece que “o objeto de estudo da Sociologia não
pode ser a sociedade, mas o indivíduo; essa seria a única maneira de
compreender o sentido das ações humanas”. Para Weber, na sociedade sempre há a
tendência de quem domina quem, entre um indivíduo e outro sempre há um
conflito, não há solidariedade e sim dominação.
Considerando
esse contexto, observamos na cena do filme em que a rainha Atta designa que as
formigas cumpram sua missão de colher os alimentos levando-os até a pedra onde
depositam a oferenda para os gafanhotos. Eles chegam, comem e vão embora. Elas
mantem a tradição, que ocorre na mudança de estação, não violarão as regras e
cada um segue sua vida adiante. Destacamos que aqui ocorre a relação de
dominação, entre a classe dominada que são as formigas e a classe dominante que
são os gafanhotos.
Nesse
sentido, é interessante perceber que as formigas cumprem seu dever por medo e
não por solidariedade, pois os gafanhotos que as ameaçam são mais fortes. Os
gafanhotos têm consciência de que uma formiga não representa uma ameaça, porém
se estiverem juntas poderiam superá-los. Para que isso não ocorresse, os
gafanhotos através de ameaças exigiam das formigas o alimento colocando-as na
condição de submissas e dominadas. Essa é a ideia de dominação de Weber.
Nessa
perspectiva, a dominação dos gafanhotos não se sustenta quando as formigas
descobrem que ao se unirem são bem mais numerosas e podem lutar contra eles
(dominação ilegítima). Já a dominação que a rainha exerce sobre as formigas é
legítima, pois as formigas a reconhecem como sua líder e mentora e que esta condição
é passada de mãe para a filha (dominação tradicional), assim, apesar da
limitação da tradição, a rainha de acordo com seus princípios pode tomar
decisões.
Karl Marx (1818 – 1883)
Para
Marx, o conceito fundamental para entender o desenvolvimento da sociedade é o
trabalho (Covezzi, 2008, p.65), assim para ele a sociedade é dividida em
classes sociais: a dominante e a dominada. No filme são apresentadas duas
classes: formigas (classe oprimida) e os gafanhotos (classe opressora).
Nesse
sentido, é interessante perceber a dialética, conceito muito utilizado por
Marx. Com o surgimento dos gafanhotos (que representam a classe opressora) na
trama, surge sua oposição referente a classe oprimida (formigas), assim esta
relação é marcada por um excessivo processo exploratório de uma classe sobre a
outra, quando os gafanhotos exigem que as formigas lhe deem os alimentos.
Dessa
maneira, percebemos explicitamente no filme a Luta de classes. Toda a história
até os nossos dias é a história da luta de classes, (Marx, 2005). As classes
sociais não convivem harmonicamente, encontram-se em luta permanente,
estabelecendo entre si relações de antagonismo. (Covezzi, 2008, p.72).
A
personagem Atta, rainha da colônia em determinado momento se queixa que as
formigas colhem a comida e que os gafanhotos ficam com grande parte dela, aqui
é possível fazer um paralelo com as ideias marxista, quando uma classe se põe
contra outra, marcando o conflito de interesses e o antagonismo, que é a
exploração do opressor contra o oprimido. Enquanto as formigas focando suas
necessidades primárias, colhiam os alimentos para sobreviverem durante o
inverno (produção agrícola), os gafanhotos procuravam o deleite de seus
interesses que era a acumulação e a ostentação de alimentos, colhidos por outros,
no caso as formigas que tinham que sustentar os gafanhotos. Assim, fica
evidente o conceito de mais-valia como ponto chave dessa cena. Covezzi
exemplifica da seguinte forma:
Podemos tomar como exemplo o
trabalho de um professor numa escola particular. Um professor é responsável por
uma sala de aula de 25 alunos. Supõe-se que o professor trabalha 20 horas por
semana e é contratado por R$ 1.500,00.
Cada pai de aluno paga uma mensalidade de R$ 400,00 reais. O que rende à
escola R$10.000,00 por mês. Supõe-se que as despesas dessa sala de aula custem
em torno de 60% das mensalidades, incluindo aí o salário do professor. Os 40%
restantes são o lucro do dono da escola.
Esse lucro é constituído por uma parte do trabalho do professor que não
é pago, e constitui na mais-valia. Esse
lucro pode ser investido na melhoria ou ampliação da própria escola ou em outro
setor da economia, como uma forma de reprodução do capital. (Covezzi, 2008,
p.78)
Conforme mencionado, o conceito de mais-valia
de Marx pressupõe que o explorador tem o monopólio dos meios de produção, e se
um trabalhador não corresponder às expectativas de trabalho esperada ele é
demitido e outro é admitido em seu lugar. Já no filme, o conceito de mais-valia
representa o prescindível poder dos gafanhotos sobre as formigas, ou seja, dos
opressores sobre os oprimidos.
Outro
ponto que merece destaque no filme é a cena inicial, na qual aparece uma trilha
de formigas voltando da colheita em um processo de divisão de trabalho, e uma
folha cai nesta trilha quebrando o fluxo de movimento. Imediatamente, a formiga
que ficou para trás do fluxo, se perde da trilha e se desespera, pois não sabe
como agir, depende de outra formiga para orientá-la a contornar a folha e
encontrar a trilha de produção. Aqui mostra que a formiga operária só sabe
fazer determinada função, ou seja, é apenas usado sua força de trabalho
(mercadoria), isto caracteriza de acordo com Marx a Alienação do processo
produtivo. As formigas não podem consumir os alimentos que colheram, uma vez
que estes são de exclusividade dos gafanhotos. Conforme a teoria de Marx, isto
é a Alienação do processo de consumo. Assim, de acordo com Covezzi:
Para Marx, o processo de
alienação necessita ser desvendado para se compreender a condição de exploração
e dominação a que se submetem os homens que fazem parte da classe
dominada[...]na sociedade capitalista são as relações de trabalho que mais
alienam. Os homens são expropriados do produto do seu próprio trabalho, e com
isso são alienados ou divorciados do seu trabalho. (Covezzi, 2008, p.73)
Nesse
sentido, uma fala de Flik chama a atenção: “Eu sei que não é tradição das
formigas fazer coisas diferentes (...)”. Aqui fica explicito que Flik instiga
as outras formigas a uma revolução, e a partir deste momento inicia-se o fim da
alienação. Também podemos observar na trama que quando a colônia resolve lutar
contra os gafanhotos, todas participam (sejam velhas ou crianças), e que o
primeiro a se rebelar contra os gafanhotos é Flik, quando tem a ideia de
construir um pássaro que servira de armadilha para acabar com os gafanhotos.
Esta ideia envolve todos da colônia, enfatizando a tomada de consciência e
despertando a todos para dar um basta na exploração imposta pelos gafanhotos.
De
acordo com Marx (2005), há diferentes etapas de desenvolvimento pela qual o
proletariado passa para garantir sua própria existência em sua luta contra a
burguesia. Assim, em um primeiro momento os operários lutam individualmente, em
seguida organizam-se os operários de uma fábrica e por último os operários de
um determinado ramo industrial de uma localidade contra cada um dos burgueses
que os exploram diretamente.
Neste
momento, faz-se propícia a análise da cena do filme em que Flik enfrenta o
gafanhoto dizendo-lhe: “Por muitos anos as formigas pegam comida para elas e
para vocês, gafanhotos. Então, qual é a espécie mais fraca?! Formigas não
servem para vocês! São vocês que precisam de nós! Chega de exploração!”. Aqui
inicia-se a revolução: os gafanhotos se deparam com todas as formigas contra
eles e inicia-se a briga de forma física. Como são em menor número, os
gafanhotos são derrotados pelas formigas que os expulsam, eliminando assim, o
poder que eles têm sobre elas. Os oprimidos se voltam contra os opressores, o
que Marx chamaria de socialismo, no caso aqui na colônia das formigas. A rainha
da colônia tem o controle estatal e extingue as classes, oportunizando a
divisão igualitária dos produtos (renda) e da colheita do alimento (produção
para subsistência).
Considerações Finais
Conforme
o exposto na análise acerca do filme “Vida de Inseto”, percebemos que toda
sociedade por meio da ação e do trabalho daqueles que a constituem pode ser
transformada. De acordo com as ideias de Durkheim, a colônia de formigas que se
constituía em uma sociedade era solidaria, pois mantinham harmonia entre todas
os membros da colônia.
Nessa
linha de raciocínio, percebe-se que em Weber temos o conceito de dominação, que
por um lado era exercido pela rainha (legítimo) ao qual as demais formigas se
submetiam e com quem cooperavam e por outro lado tínhamos a dominação dos
gafanhotos (ilegítima) que ameaçavam as formigas. As formigas eram a classe
dominada pela classe dominante que eram os gafanhotos.
Com
Marx, temos o conceito de tomada de consciência que fez toda a diferença na
vida daquela colônia de formigas, a partir do momento em que deixaram de ser
alienadas. Tendo em vista os aspectos observados, podemos ousar e dizer que o
filme “Vida de inseto” insinua uma comparação implícita (metáfora), entre os insetos
e os seres humanos, revelando situações que ocorrem no convívio social,
principalmente as situações em que há oprimidos e opressores.
Referências
COVEZZI,
Marinete. Sociologia I: introdução à sociologia. Cuiabá: EdUFMT, 2008.
Capítulos IV e V.
MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. O manifesto
comunista. 15. Ed. São Paulo: Paz e Terra, 2008. 67 p. (Coleção leitura)
ISBN 8521901976.
VIDA DE INSETO. Direção: John Lasseter.
Co- direção: Andrew Stanton. Produção: Darla K. Anderson e Kevin Reher.
Animação: Andrew Stanton e Donald McEnery & Bob Shaw. Cor, dublado, EUA,
Walt Disney & Pixar, 1997. (102 mim).
No contexto atual os EUA estão usando a mesma dinâmica entre outras nações. JEFFERSON RICARDO ALVES DE SOUSA.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirOs filmes não são registros de uma história tal qual aconteceu ou vai acontecer, mas representações que merecem ser entendidas e percebidas não como diversão apenas, mas como um produto cultural capaz de comunicar emoções e sentimentos e transmitir informações.(Circe Bittencourt , 2008).
ResponderExcluirRenata Aparecida da Silva
Parabéns, eu amei a sua análise sobre o filme pontuando sobre as idéias de Marx, Weber e Durkheim, isso é um excelente exemplo para se trabalhar em sala de aula, trabalhar um filme com animação que é um atrativo para os alunos e explicar conteúdos como, dialética, luta de classes, mais valia, isso é muito interessante, Parabéns!
ResponderExcluirJhonnata Luiz Machado Silva
Faculdade Integrada Brasil Amazônia - FIBRA
Boa noite Jhonnata Machado, muito obrigada pelas suas considerações. Circe Bittencourt (2008), nos trás está perspectiva acerca dos filmes que na sua opinião são representações que devem ser entendidas como um produto cultural capaz de comunicar emoções e sentimentos e transmitir informações.
ExcluirSou acadêmica do curso de História/UNEMAT e estou aprendendo a fazer esta contextualização deste recurso como um subsídio para aprimorar a prática pedagógica.
Renata Aparecida da Silva
Primeiramente, gostaria de parabenizar pelo trabalho e a utilização dos conceitos dos tres pensadores através do filme vida de inseto. uma analise brilhante na verdade, onde lendo seu texto pude analisar não apenas o filme, mais o proprio contexto social em que vivemos, fora o fato que é um filme que pode ser discutido de forma proveitosa em sala de aula, trazendo reflexoes sobre a sociedade e como ela funciona. Muito interessante seu trabalho, enriqueceu e ampliou meu conhecimento na área de sociologia. meus sinceros parabens.
ResponderExcluircomentado por: Mirian da Silva Costa/ CESC-UEMA/ 621.704.253-40
Obrigada Mirian. Sou graduanda de História pela UNEMAT/EAD, e quando foi solicitado na disciplina de Introdução a Sociologia fazer este trabalho de analise do filme Vida de inseto relacionando as idéias de Èmile Durkhein, Max Weber e Karl Marx, particularmente achei loucura. Mas ai pesquisei Bittencourt que nos trás está perspectiva acerca dos filmes que na sua opinião são representações que devem ser entendidas como um produto cultural capaz de comunicar emoções e sentimentos e transmitir informações, um subsídio eficaz para utilizarmos em sala de aula.
ExcluirRenata Aparecida da Silva
Parabéns pelo trabalho. Estou maravilhada como foi usado cada conceito sociológico dos pensadores para a interpretação do filme. É uma ótima dica pra trabalhar na sala de aula.
ResponderExcluirAnaLeticia Araújo Goes CESC-UEMA
Obrigada Ana. Sim, os filmes são um subsídio para auxiliar nós professores em sala de aula, mas para isto temos que ter claro um planejamento adequado para explorarmos está metodologia adequadamente.
ExcluirRenata Aparecida da Silva
Analise brilhante, a forma como você pontua as ideias dos pensadores com relação a sociedade representada no filme facilita a compreensão do processo de um convívio social de classes. Além de nos apresentar uma metodologia à ser utilizada na sala de aula. Maravilhoso, parabéns pelo trabalho.
ResponderExcluirAtt: Roseane Lima Barbosa- UEMA(Polo Coelho Neto)
Obrigada Roseane. A utilização dos mais variados tipos de mídias na educação faz-se necessária para ampliar o campo de ação no processo de ensino-aprendizagem.
ExcluirA escola não só é um local de transmissão de conhecimento, mas sim um local de formação de cidadãos críticos e conscientes.
A sala de aula que antes se resumia a alunos, professores, quadro, giz, mesas e cadeiras pode agora contar com novos elementos de multimídia., que pode ser bem utilizado com um bom planejamento.
Renata Aparecida da Silva
Vai tomar no zoi da goiana
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