AGRICULTORES MARANHENSES EM BUSCA DE TERRAS NO PARÁ: A LEI 2.979 E SUAS CONSEQUÊNCIAS NA VIDA DE TRABALHADORES RURAIS DO MARANHÃO
Bruno de Souza Silva
Doutorando em História Social
pelo Programa de pós-graduação em História da Universidade Federal do Pará.
Antônia Silvestre do Nascimento Maia
Resumo: O presente
texto apresenta resultados obtidos a partir da história oral, imagens e
jornais, para compreender os motivos que fizeram os maranhenses deixarem o
Estado do Maranhão se tornando migrantes rumo ao Vale do Acará no Pará. As
experiências dos maranhenses em terras do Maranhão, as dificuldades e as
legislações ligadas às terras, que fizeram muitos pequenos produtores perderem
suas posses por volta de 1969. O texto propõe esclarecer o contexto social e
econômico do Maranhão no período a promulgação da Lei 2.979, lei de terras do
Maranhão, assim como compreender o processo de migração vivenciado por
maranhenses, buscando explicar as motivações, em uma análise do cenário
político que envolvia o Estado do Maranhão quanto ao uso da terra, ao mesmo
tempo em que trata dos fatores que atraíram os migrantes a rumarem ao vale do
Acará no Pará.
Palavras-chave: Migração.
Terra. Trabalho.
Introdução
Maranhão ocupa uma área
de 333.365,6 km2. Significa também que ocupa o montante de 33.336.560 hectares
do país, sendo o oitavo Estado da Federação em extensão territorial e o segundo
da região Nordeste (PEDROSA, 1998, p. 04). Apesar da dimensão territorial
significativamente extensa, o Maranhão possui um número pequeno de sujeitos que
detém a maioria das terras, fato que provocou inúmeros conflitos e ações de
violência no campo. A maioria dos maranhenses vivem na zona Rural (2.511.008 -
51,08%) sendo constituída por posseiros (cerca de 200 mil).[1]
A apropriação de terras
maranhenses na região do Baixo Parnaíba se deu ainda durante a vigência do
regime escravista, os posseiros eram em maioria descendentes de africanos
escravizados e indígenas. A permanência nas terras se deu através de conflitos,
enfrentando violências, a expansão agrícola, projetos de monocultura. Muitos,
na impossibilidade de permanecer seguiram para outras regiões do Brasil na
condição de migrantes, buscando melhorias e fugindo de mazelas. Nesse contexto,
um expressivo número de maranhenses deixou seu Estado e rumaram ao vale do
Acará no Pará, especificamente ao município de Tomé-Açu. Em 1969, quando foi
promulgada pelo Governador José Sarney a Lei 2.979, conhecida como Lei de
terras, muitos maranhenses viram a impossibilidade de permanecer em suas terras
e buscaram novas possibilidades, foi nesse contexto que maranhenses foram ao
Pará buscando terras para desenvolver seus trabalhos, haja visto que estamos
tratando de trabalhadores com atividades ligadas a terra.
Desenvolvimento
A partir de 1960 e 1970
o número de maranhenses que chegou a Tomé-açu no cresceu significativamente.
Estima-se que chegaram á 348 sujeitos só no início da década 1970.[2] A
partir desses fatos, surge a necessidade de compreender a formação social desse
espaço da Amazônia, para isso será necessário entender a motivação para o
aumento do número de maranhenses que deixaram o Maranhão e migraram para o vale
do Acará. Sendo que no mesmo período não houve aumento de migrantes de outras
origens chegando a Tomé-Açu. Nesse sentido, partindo das teorias que estudam
migração, o fator de repulsão pode ter sido mais forte do que o de atração,
haja vista que nos oito primeiros anos em que havia disponibilidades de
trabalhos e terras gratuitas ou a baixo custo em Tomé-açu não houve procura
expressiva por parte dos maranhenses.
Para Tanya Barcellos
(1995), as migrações aparecem, implicitamente, como elementos com potencial
"harmonizador" das desigualdades entre áreas geográficas. Nesse
sentido, ao concordar com o ponto de vista de Tanya Barcellos, e se apossando
do discurso da migração como “harmonizador”, a migração de maranhenses ao vale
do Acará é uma migração rural para outro meio rural, não representava uma
mudança social diferenciada, não teriam perspectivas econômicas, na verdade
seria sair de uma realidade de problemas econômicos para outra não tão
diferente, porém uma região menos habitada, com possibilidades de servirem como
força de trabalho ou mesmo de ter posses de terras.
Existe algo que difere
o caso da migração de maranhenses ao vale do Acará em Tomé-açu, pois, diferente
do que vinha ocorrendo no Brasil no período discutido, uma migração campo
cidade, a de maranhenses para Tomé-açu é do meio rural para outro espaço com
características também rurais, para uma região que vinham crescendo em função
de sua extensa área cultivável.
No caso dos sujeitos
desta pesquisa, (maranhenses), vários fatores podem ser considerados para
explicar os motivos que os fizeram migrar. E muitos trazem a justificativa da
falta de oportunidades de trabalho em terras do Maranhão como um dos motivos
que os fizeram deixar o Estado. Bernardo Rodrigues de Sousa, um dos primeiros
maranhenses a chegar a Tomé-açu, este já falecido, nas palavras de seu filho,
Dugés Crispim de Sousa, seria um exemplo de migrante que fugia da escassez e
falta de trabalho. Esses fatos não dizem que faltavam trabalhos, ou que não
existiam oportunidades, mas era uma região que passava por dificuldades, por
ser uma área rural que vivia quase que totalmente do extrativismo e da
agricultura de subsistência.
Para Salviana Sousa
(2011), as “estatísticas oficiais” revelam que, entre as décadas de 1960 e 1990
a população Maranhense vivia predominantemente no meio rural, em extrema
pobreza. O fato da população maranhense em 1960 ocupar principalmente as áreas
rurais expõe que as terras tinham uma representação muito grande para a
população daquele estado, pois se configuravam como meio de sobrevivência. Haja
vista que não havia grande oferta de trabalhos em outros ramos que não fossem
na agricultura.
Segundo Andreia Santos
(2004), em 1962 o Maranhão alcançava os níveis mais baixos de desenvolvimento.
A população era em grande parte atingida pela pobreza e escassez de alimentos,
fatos que mostram um cenário de lutas sociais pela sobrevivência. Seguindo o
intuito de entender mais a fundo os motivos que levaram os maranhenses a migrar
para o Vale do Acará na segunda metade do século XX, surge a necessidade de dar
voz a estes no texto. Também analisamos o que os escritos sobre o período podem
contribuir para o reconhecimento dos fatores que influenciaram para a decisão
de migrar.
Uma das primeiras
perguntas proferidas aos sujeitos, migrantes maranhenses do século XX, no
momento da pesquisa colonos, donos de terras no Pará, era qual a região onde
este nasceu, e todos os 34 sujeitos entrevistados citaram municípios
maranhenses localizados na região do Baixo Parnaíba[3].
Fato que também se torna curioso, pois um grupo de pessoas da região do Baixo
Parnaíba Maranhense mudaram juntos para outra região em outro Estado. Nesse
sentido, analisar os motivos que levaram estes sujeitos a deixarem o lugar onde
nasceram e cresceram se faz um objetivo para a compreensão dos demais fatos
históricos. Assim também como compreender o fator comum ocorrido na região do
Baixo Parnaíba que fez com que parte dos indivíduos migrassem, levando em
consideração que os sujeitos além de ter a região de origem em comum, também
compartilharam da mesma região de destino, o vale do Acará.
Zulene Barbosa (2001)
em um trabalho sobre a situação econômica do Maranhão, analisou que assim como
em outros Estados do Brasil, a situação do Maranhão era de pobreza, gerada pela
má distribuição de renda e por políticas ineficientes que não beneficiavam os
pobres. Para a autora, as políticas visavam à expansão do capitalismo no
Maranhão, beneficiando os grandes empresários e grandes grupos a crescerem seus
ganhos e esquecendo os pequenos produtores. Fatores, que para a autora diminuía
as chances dos mais pobres em ter conforto e uma vida mais amena. Nesse
sentido, a situação social não contribuía para a melhoria de vida de muitos,
porém, somente esse fator, não explica o processo aqui estudado. A migração de
homens e mulheres tem além de fatores econômicos, os fatores sociais, aqui
pensados como problemas familiares ou com a vizinhança e criminalidade, porém a
migração de um número expressivo de uma mesma região de origem para um mesmo
destino se torna algo mais caracterizado como um fenômeno social.
Pedrosa (2009) afirma
que o Estado do Maranhão continuou com baixos índices de desenvolvimento
durante toda a década de 1960 e piorou em 1970. A maioria da população continuava
oscilando na linha da pobreza. Lúcia de Fátima Costa, agricultora maranhense
aposentada, recorda que;
morava no maranhão as
dificuldades eram grandes, comprar roupas era algo que quase ninguém fazia, era
comprado tecido e deles as mulheres faziam as roupas. Alimentos era a farinha,
o peixe pescado, a vida era difícil, todos dormiam em redes de tucum. As
dificuldades nossas pareciam só aumentar a cada dia que passava.[4]
Assim como Lúcia de
Fátima Costa, muitos outros maranhenses relatam as dificuldades enfrentadas no
Maranhão nos períodos da década de sessenta. Arnésio Rodrigues de Sousa[5],
82 anos, agricultor, lembra que em 1962 perdeu a esposa que foi picada por uma
cobra cascavel, não conseguiu atendimento em hospitais, pois não tinha unidade
de saúde onde ele morava. Ressalta que “não tinha médico, ou a gente apelava
para um rezador, alguém que curasse ou esperava pela obra de Deus, o hospital
mesmo só na capital, e não tinha como levar os doentes, pois não tinham
transportes”.
Os problemas citados e
outros vinculados à dificuldade e quase impossibilidade de acesso às terras
durante a década de 1960, geravam os conflitos agrários nos municípios
maranhenses, a qual os sujeitos pesquisados habitavam, como Tutóia, São
Bernardo, Santa Quitéria e outros. O agravamento dos conflitos em torno da
terra se deu após a medida tomada pelo governo do Estado, esta era
materializada pela lei de terras de 1969 criada durante o governo de José
Sarney. Para os posseiros de terras, sujeitos pesquisados neste trabalho, a escassez
ou o conflito em torno da terra, representou a necessidade de buscar o novo.
Assim, a migração de maranhenses para Tomé-açu a partir de 1960, tem como
principal motivo a falta de terras no Maranhão para homens e mulheres de baixa
renda. Principalmente a partir de 1969, quando a legislação do Maranhão em
relação às terras, priorizava grandes investimentos e dificultava a vida dos
pequenos posseiros.
Segundo Asselin (2009),
incorporar as “terras livres” do Maranhão ao modelo de propriedade da sociedade
capitalista, tornou-se uma tarefa urgente a ser executada. Luís Pedrosa (1985)
ressalta que o Maranhão possuía grandes extensões de terras livres que
permaneceram às margens do processo de exploração na época colonial. Estas
terras é que foram ocupadas pela pequena produção logo após a libertação dos
escravos. As terras devolutas eram ocupadas há gerações por pequenos
agricultores e extrativistas, a concessão dessas terras a grandes empresários
representou um grande risco as populações tradicionais.
Foi dispondo desses
recursos que o Estado dispunha (Terras), que o governador do Maranhão criou uma
das suas políticas mais conhecidas e discutidas pelas ciências sociais, a lei
de terras. O sociólogo Rafael Bezerra Gaspar (2008, p.03) tratou esta política
como fenômeno de constituição de um mercado de terras no Maranhão, em uma
referência à chamada Lei de Terras nº 2.979, de 17 de julho de 1969, criada por
iniciativa do então Governador do Estado, José Sarney. Esta legislação
determinava que as terras devolutas, existentes em grande porção do território
estadual e ocupadas, na maioria, por camponeses e pequenos produtores rurais e
extrativistas, passariam a ser vendidas, constituindo-se um mercado formal de
terras, favorecendo a grandes e médios empreendimentos agropecuários.
Em função das leis
referentes às terras maranhenses, os homens e mulheres com pouco poder
aquisitivo acabaram ficando sem terras ou com porções menores. Enquanto a
minoria que detinha poder adquiriram grandes áreas de terras. Luís Câmara Pedrosa
afirma que apesar de imenso, o Estado possuía um pequeno número de
proprietários que detinham a maioria das terras, causando conflitos e
violências no campo.
Assim, as questões
ligadas a terras e aos povos que a ocupavam no Maranhão significava ao governo
o atraso, justificado pelas práticas consideradas pelo grande capital como
primitivas que a população usava as terras. Muitos dos maranhenses do campo
praticavam atividades extrativistas e agricultura sem técnicas que permitissem
grandes lucros. Como o maranhão dispunha de terras em grande quantidade, o
governo as usou para viabilizar a proposta modernizadora, onde fez das terras
um meio para abrir as portas ao capitalismo.
Esta legislação
agravava mais ainda a situação dos pequenos produtores rurais que viviam de
pequenas plantações e de atividades extrativistas. Neste caso, o Leste
maranhense passa a enfrentar, nas palavras de Dugés Crispim de Souza, migrante
maranhense, a amargura ao ver mais ainda os coronéis se apossarem de novas
terras e o restante da população terem os direitos de posseiros
usurpados.15 A insatisfação, até certo identificada nos estudos de Rafael
Bezerra Gaspar (2008) era cada vez maior, à medida que o tempo passava e que a
nova legislação se aplicava sobre as terras do Maranhão. Muitos tentavam se
readaptar a nova realidade, procurando permanecer em suas posses, o que na
memória de muitos, como senhor Arnésio de Sousa se tornava um exercício
inviável. Isto era explicado em razão do uso de força policial na retirada de
antigos ocupantes de terras que naquele momento passa a ser reivindicadas pelos
agentes públicos do Maranhão, por conta da “Lei de Terra de 1969”.
Considerações finais
Não perdendo de vista,
que os sujeitos deste trabalho são homens e mulheres, famílias inteiras que tem
como atividade os trabalhos ligados a terras, são pessoas do campo, que viviam
do extrativismo, que davam e dão a terra significado, que é parte de suas
vidas, pois é da terra que tiravam suas rendas, o que a terra oferecia em
frutos era transformado em meios para o conforto e sobrevivência da família. O
extrativismo era um trabalho presente na realidade de todos os entrevistados, a
maioria não havia concluído ensino fundamental, parte deles nunca haviam ido à
escola, aprenderam com seus pais e com a comunidade a lidar com animais,
plantar, colher, extrair, e com o material que a terra lhes oferecia faziam
renda. Em meio a conflitos, injustiças sofridas e também praticadas viveram e
contaram nessa oportunidade suas vivências. É necessário levar em consideração
que são pessoas ligadas a terra, que suas experiências de trabalho estão
intimamente ligadas à produção baseada no campo. Nesse sentido, a terra é
elevada a categoria de bem mais importante a esses sujeitos, se não houvessem
terras não haveria como desenvolver trabalhos, consequentemente não havia como
continuar a vida na região onde não havia ofertas de ocupação, fatores que
motivaram a migração rumo ao Pará.
Referências
BARCELLOS,
M. M. & COSTA, W. S. População. In: FIBGE. Geografia do Brasil – Região
Norte. Rio de Janeiro, 1991.
GASPAR,
Rafael Bezerra. Mobilização e justiça ambiental: Resistência camponesa e as
transformações agrárias no Médio Mearim e Leste Maranhense. Anais da
Associação Brasileira de Antropologia, s/d, p. 1-11.
PEDROSA,
Luis Antonio Câmara. A questão agrária no Maranhão. [artigo científico]. .
Acesso em: 11 maio 2017.
SANTOS,
Rui. Direitos de Propriedade Fundiária e Estratificação Social Rural: Um
Contributo Sociológico. In: GARRIDO (eds.). Estudos em homenagem a Joaquim
Romero de Magalhães: economia, instituições e Império. Coimbra: Almedina, 2012,
p. 227-293.
SILVA,
Bruno de Souza. Em novas terras; Migração nordestina e vida rural na vila de
Forquilha. ( Pará, 1970-1980). UFPA, Tomé-Açu. 2015.
SOUZA,
André Santos. Migração de trabalhadores nordestinos a Parauapebas. REVISTA
GEONORTE, Edição Especial 3, V.7, N.1, p.1605-1622, Belém- PA 2013.
[1]
Dados do IBGE/1996. IBGE
(INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA). Estimativa 1996. Disponível
em: Acesso: 06 jan. 2017.
[2] Dados obtidos a partir do
levantamento feito pela Câmara dos vereadores de Tomé-Açu de 1997.
[3]
Região do Baixo Parnaíba; A
microrregião do Baixo Parnaíba Maranhense é uma das microrregiões do
Maranhão pertencente ao Leste Maranhense. Está dividida em seis municípios.
Água Doce do Maranhão, Araioses, Magalhães de Almeida, Santa Quitéria do
Maranhão, Santana do Maranhão e São Bernardo. (JACOB. 2001, p.03) .
[4] Lúcia de Fátima Costa, 62 anos,
Maranhense, agricultora aposentada, dona de terras, moradora da Comunidade
Rural de São José na região do Canindé em Tomé-Açu-PA. Entrevista concedida em
18 de setembro de 2016.
[5] 7Arnésio Rodrigues de Sousa,
Maranhense, agricultor. Entrevista concedida em 27 de julho de 2016.
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ResponderExcluirPergunta: Com relação a fala de Dugés Crispim de Sousa sobre seu pai que foi um dos primeiros maranhenses a chegar em Tomé-açu, essa fonte foi uma entrevista realizada pelos autores do trabalho? Quais os jornais usados na pesquisa?
ResponderExcluirDavi Benvindo de Oliveira
Os próprios autores dialogaram com Dugés Crispim;
ExcluirUsamos jornais Terra livre e a Província do Pará.
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ResponderExcluirMuito bom o texto, dar para se ter um panorama da migração de maranhense após a lei de Terras do governo Sarney. Pena que esse processo migratório e a pobreza ainda fazem parte da história do Maranhão. Um exemplo disso é o Maranhão ainda ter homens e mulheres que buscam melhorar de vida em outros estados e acabam se tornando mão de obra escrava em plantação de cana de açúcar e fazenda de gado.
ResponderExcluirFrancildo de Andrade Silva / Prefeitura Municipal de Codó
Tens razão quanto as lamentações em relação aos processos migratórios.
ExcluirBoa noite!
ResponderExcluirGostei da temática abordada , sobretudo, porque remete aos constantes conflitos de terras existentes na região amazônica, atingindo até mesmo o Maranhão ( características nortistas ).
Além, da ausência de uma reforma agrária, pauta a ser discutida no âmbito nacional, estadual e regional.
Att,
Maykon Albuquerque Lacerda- UEMA / Campus Caxias
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ResponderExcluirExcelente pesquisa desenvolvida sobre a migração Maranhense depois da Lei de Terras como assim ficou conhecida. Em sua pesquisa pode-se identificar se houver melhorias no modo de vidas dos imigrantes após chegarem no Pará? Att. Emmanuele Vale Silva-UEMA-Campos Caxias
ResponderExcluirBoa pesquisa, a pesquisa com história oral é fantástica e abre uma grande quantidade de possibilidades de pesquisa ate mesmo com outras fontes como ponderado no texto.
ResponderExcluirAmanda Vieira de Sousa
SME/ Nazarezinho - Licenciatura Plena em Geografia (UFCG)