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FORMAÇÃO DA FAUNA E FLORA NO PERÍODO PERMIANO NO NORDESTE BRASILEIRO


Danúbia da Rocha Sousa
Graduada em História (UESPI), pós-graduada em História do Brasil (FAEME) e pós-graduanda em Praticas Assertivas da Educação Profissional Integrada à EJA (IFRN). Tutora Presencial do curso de História CEAD/UFPI polo de Floriano-PI.


Resumo: O artigo propõe analisar a formação da fauna e da flora no nordeste brasileiro (Tocantins, Maranhão e Piauí) durante o período Permiano. O mesmo relata sobre a contribuição dos fatores climáticos durante esse período e sua influência para o surgimento das espécies e árvores típicas da região, bem como as consequências das mudanças do clima nessa região que afetaram na formação e transformação da fauna e flora, uma vez que muitas foram extintas e outras começaram a aparecer. Assim, no decorrer do texto será apresentada a relevância dessas mudanças de clima para a formação das espécies e suas variedades. Descrever os fatores que propiciaram a biodiversidade da região do nordeste brasileiro e destacar sua importância para a disseminação da história e arqueologia do nordeste brasileiro. A metodologia utilizada para o desenvolvimento do artigo foi baseado em referenciais teóricos como: Brito (2009), Cardoso (2015), Santos e Carvalho (2004) entre outros. Ficou evidenciado na pesquisa que tanto a fauna como a flora do nordeste brasileiro resultou das mudanças climáticas ocorridas durante o período Permiano, ultimo da era paleozoica e constitui um grande legado para a arqueologia brasileira.

Palavras-chave: Formação da Fauna e Flora. Período Permiano. História e Memória. 


Introdução
O período permiano ocorreu entre os anos de 299-251 milhões de anos e foi o último da era paleozoica. Foi uma época de grandes transformações na terra. Tais mudanças ocorreram de maneira brusca, ou seja, muitas espécies desapareceram neste tempo. Tanto que teóricos afirmam ter sido um período de maior extinção de animais da história da Terra. Porém, afetaram em maior quantidade as comunidades marinhas, que muitas foram extintas, diminuindo bastante este domínio ecológico.
A fauna e flora do período permiano foram marcadas pela variedade das mesmas, isso se deve os fatores climáticos que propiciaram estímulos à biodiversidade. Dados estatísticos mostram que muitos vertebrados deixaram de existir durante o permiano. Benton (2005) afirma que, apud, Cardoso (2015) apenas 12 das 48 famílias de vertebrados terrestres existentes sobreviveram. Em contrapartida, outras começam a aparecer.
Sabemos assim, que tais registros fósseis do período são de origem tanto dos restos de animais como das florestas. Esses materiais eram soterrados por meio de ações naturais como os ventos, às chuvas dentre outras ações da natureza. Eram acumuladas em camadas e com o passar dos anos eram petrificadas, ocorrendo à formação de rochas.
Vale ressaltar que neste período também foi demarcado de macroevolução, quer dizer, muitas espécies sumiram, porém, outras novas começaram a surgir. Outras famílias de mesmas espécies passaram a ganhar novas formas para o corpo. Segundo Cox e Hutchison (1991) apud  Santos e Carvalho (2004) reestudaram o Prionosuchus (anfíbio), perceberam que a espécie possui a cabeça alongada, possivelmente para facilitar alimentação de peixes. Compararam com outros gêneros do mesmo grupo, que ocorreram no Hemisfério Norte e sugeriram que sua expansão foi controlada através dos fatores climáticos.
Para a compreensão melhor do período, pesquisadores adotaram como meio para o entendimento deste, estudo do fóssil de um anfíbio labirintodonte. Com isso foi possível classificar o período. Além disso, estudos voltados para características de outros peixes.
A flora também foi analisada com o mesmo ponto de vista da macroevolução no Período Permiano. Foi diagnosticada na bacia do Parnaíba a presença de troncos de madeiras em todo o envolto da bacia. Estudos admitiram que houvesse o surgimento de novas espécies de madeiras nesse tempo. Em outros casos, a substituição de uma família por outra, ou seja, a flora deste período sofreu mudanças radicais, com a alteração do clima. Era bastante presente as de origem das Gimnospermas.
As florestas foram denominadas de petrificadas porque possuíam caules fósseis, com o passar dos anos estes se tornaram mais resistentes, resultando na fossilização dos mesmos e também na sedimentação, processo este derivado do material localizado no ambiente. A grande maioria deles ficava soterrada e em estado de decomposição.
De acordo com BRITO et al.. (2009) o maior registro fóssil deste período no Brasil ocorreu no estado do Tocantins. O autor afirma que os vegetais, permineralizados (fosseis advindo de matéria como, lenhos e ossos) por sílica - rolados ou encontrados em quartzo-arenitos e pelitos - são abundantes e tridimensionalmente bem preservados. Caules muito longos, ultrapassando 10m e com diâmetros basais de até 1,20m, são comuns. Essas características podem ter contribuído para que diversos pesquisadores entendessem a botânica tanto aquática como terrestre do período.
A Floresta Petrificada do Tocantins Setentrional (FPTS) - listada entre as 31 mais belas florestas fossilizadas da Terra (Dernbach, 1996) apud BRITO et al (2009) é um desses tesouros da natureza, constituindo-se no mais exuberante e importante registro florístico tropical-subtropical permiano no hemisfério sul.
Assim, pode-se dizer que tanto a fauna quanto a flora sofreram transformações no período permiano, sendo este considerado um dos períodos que mais marcou a história de espécies na Terra, devido algumas catástrofes naturais. Com isso, muitos animais deixaram de existir durante este tempo.
Além desse, podemos afirmar registros fósseis no Piauí, na região de Teresina, este conhecido como Parque Floresta fóssil do Rio Poti, neste é certo que os fósseis encontrados são de plantas das classes pteridófitos e gimnospermas, árvores de grande porte do período Permiano. Os táxons vegetais presentes são Psaronius sp. e uma espécie fóssil só conhecida nesse sítio, que recebeu o nome Teresinoxylon euzebioi em homenagem a Teresina (Caldas et al. 1989). Também foi constatada a presença de estromatólitos, os quais são estruturas sedimentares de origem orgânica, formadas por atividades de microrganismos bentônicos fotossintetizantes em ambientes aquáticos (Santos e Carvalho 2004).

Teorias sobre as extinções da Fauna e Flora do Período Permiano
Segundo Cardoso (2015) estas grandes extinções ocorreram por diversos motivos, como choques de asteroides, mudanças climáticas, alterações na tectônica de placas, níveis globais de vulcanismo e elevação do nível dos mares. Podemos assim entender que esses eventos explicam o comportamento da vida no planeta e as respectivas transformações na superfície terrestre. 
A imagem abaixo mostra uma analise dos períodos de maiores extinções na história do Planeta Terra. Assim, podemos ver através da mesma que o Permiano foi marcado por essas percas ecológica, neste caso acredita-se que a grande maioria delas foi ocorrida por questões naturais e não humanas.  O gráfico mostra a extinção em massa durante o Permiano.

Figura 01 – a imagem representa as cinco maiores extinções de espécies aquáticas e terrestres no mundo. Disponível em: https://www.google.com/search?client=firefox-b-ab&biw


Essa extinção das espécies ocorridas no período Permiano marcou o fim da Era Paleozoica e marcou o início da Mesozoica. 
Outro fator que marcou o período Permiano foi à formação do pangeia, segundo algumas teorias afirmam que foi formado um único supercontinente (pangeia). As condições climáticas sofreram grandes transformações na era permiana, um dos fatores responsáveis foi à diminuição da glaciação (diminuição do gelo na superfície), tornando os continentes mais secos, essa ocorrência, se deu principalmente no Hemisfério sul do pangeia, facilitando no melhoramento do clima para animais que se adequava a essas condições climáticas.  Os mesmo que sobreviveram, tiveram que se adaptar ao clima do ambiente, caso contrário, não viveria. Novas famílias também apareceram, outras foram substituídas.
Algumas mudanças climáticas foram se acentuando devido aos choques das placas continentais, com isso começou a surgir às montanhas, e, os ventos tomaram rumos de circulações diferentes. Tais fatores contribuíram para as formações climáticas do pangeia a diferençar-se. Quer dizer, a região do continente passou a ter clima diversificado desde a parte interna do mesmo, diferentemente ao norte e sul.
Este período também foi marcado por um aquecimento global exacerbado, causa que também justifica as extinções das espécies. Segundo CARDOSO (2015) essas consequências podem ser resultado da variação do nível do mar, uma vez que o planeta estava numa situação de Pangeia (supercontinente formado, e, portanto, nível do mar baixo) (Rees, 2002), houve um aumento abrupto da temperatura e uma acentuada formação de rochas pelo vulcanismo, resultando em subida do nível do mar.
O período Permiano ocorreu na era paleozoica, foi possível perceber que este foi marcado no nordeste do Brasil, pela formação da pedra de fogo na bacia do Parnaíba e também a formação Motuca, entre as cidades de São Domingos e Benedito Leite no Maranhão. Ambas as formações abrangem áreas do Piauí, Tocantins e Maranhão.
A Formação Pedra de Fogo, de idade permiana, foi mapeada sistematicamente por técnicos da PETROBRAS, que identificaram o deslocamento das áreas de subsidência para o centro e oeste da bacia (Aguiar 1969; Aguiar 1971; Mesner & Wooldridge 1964). Apud Santos e Carvalho (2004). Observe a imagem abaixo
Figura - Área de exposição da Formação Pedra de Fogo

A formação da pedra de fogo se deu devido aos fosseis vegetais, principalmente advindo da madeira e de arenitos argilosos. Quer dizer, tanto a fauna quanto a flora foram responsáveis pela formação da pedra de fogo nas áreas do Piauí, Tocantins e do maranhão, foram pioneiras nessa formação durante o período permiano.
 É perceptível em várias áreas do Piauí, como, por exemplo, a vista panorâmica da serra das arraras próximo a Floriano Piauí. Na Figura 01.
Além da formação da pedra de fogo no permiano houve também a Formação Motuca, outro grande marco para este período. Faria Jr. (1984) Apud Santos e Carvalho (2004) descreveu a Formação Motuca, a oeste da bacia, reconhecível pela cor vermelha tijolo, com predomínio de pelitos (argilitos e siltitos). Apresentam camadas de gipsita (anidrita) intercaladas aos carbonatos. Os ambientes foram definidos como compostos por ambientes fluviais, eólicos, correspondentes a uma evolução para um clima mais árido. Na figura 02, a imagem retrata o predomínio das características acima descritas das camadas rochosas durante a Formação Motuca no estado do Maranhão.
No Piauí, podemos afirmar que existem outros sítios paleontológicos, porém não mais no período Permiano. Destarte, serão apresentados abaixo nas imagens referentes aos sítios localizados no Piauí. Como por exemplo, o parque de Sete Cidades, monumento este de formação natural, oriundo do período Devoniano; o Parque Nacional da Serra da Capivara, localizado próximo à cidade de São Raimundo Nonato, Piauí. É um patrimônio cultural da humanidade, devido a sua amplitude de registro fosseis do período. Vários estudiosos realizam pesquisas neste sitio, buscando entender a sociedade de povos antigos que deixaram seus registros nessa região; existe também no Piauí o Parque Floresta fóssil Rio Poti, localizado em Teresina, é importante frisarmos que este teve sua formação no período Permiano; e, o Parque Nacional da Serra das Confusões, localizado na cidade de Caracol, região sudeste do Piauí, este também é de suma importância para a área, pois, ainda possui um ecossistema de caatinga, deve ser preservado, trata-se de registros paleontológicos do Piauí.


Conclusão
O trabalho foi realizado levando em considerações as características do Período Permiano da era Paleozoica. Foi possível diagnosticar que este tempo foi de grandes transformações tanto da fauna e da flora. É considerado como o de maior extinção das espécies da história da Terra. Muitos peixes desse período foram extintos, como também alguns dinossauros. As florestas petrificadas tiveram características próprias, através de camadas soterradas formavam as rochas argilosas. Logo, a questão climática foi importante para a conservação de muitas espécies, e preservação dos ecossistemas.
Nesse trabalho mostrou-se o período permiano desde a sua origem até término do mesmo, dando inicio a uma nova era, a mesozoica. Além disso, vários fatores foram apresentados sobre as teorias da extinção dessas espécies tanto terrestre quanto aquática.
Assim sendo, mencionou-se que as extinções, ocorreram devidas, o aquecimento global exacerbado, vulcanismos, encontro continental das placas tectônicas, em alguns casos, elevação do nível do mar. Alterando a questão climática.
Por fim, descreveu-se sobre alguns sítios paleontológicos do Brasil e do Piauí. Inferindo as características de cada um dos citados, como também sua respectiva importância para os estudos realizados pelos pesquisadores. Pois, a grande maioria desses sítios são considerados patrimônio histórico e cultural da humanidade. Sendo preciso haver a preservação dos mesmos.












Figuras sobre os sítios retratados na pesquisa


       Figura 01 – Referente à Pedra de Fogo na área do Piauí, próximo a Floriano - PI
Formação pedra de Fogo. 


Figura 02 – Referente à Formação Motuca        
Afloramentos e caules petrificados. Formação Motuca.




Figura 03 – Parque Nacional de Sete cidades, Piauí.



Figura 04 – Parque Nacional da Serra da Capivara, Piauí.
Inscrições rupestres



Figura 05 – Parque Floresta Fóssil Rio Poti, Teresina Piauí.


Figura 06 – Parque Nacional da Serra das Confusões, Piauí.


Referências

BRITO, Dimas Dias. Et al... Floresta Petrificada do Tocantins Setentrional. Trabalho divulgado no site da SIGEP <http://www.unb.br/ig/sigep>, em 23/1/2007, também com versão em inglês.

CALÇA, Cleber Pereira. Microbiota Fóssil em sílex da formação assistência (subgrupo Irati, Permiano, Bacia do Paraná) São Paulo, 2008.

CÂMARA, Ibsen de Gusmão. Extinção e Registro Fóssil. Artigo publicado. Revista  Anuário  do  Instituto  de  Geociências  -  UFRJ ISSN 0101-9759  e-ISSN 1982-3908  - Vol. 30 -1 / 2007    p. 123-134.

CARDOSO, Fernanda Dittamar. A Sexta extinção em massa e o antropoceno. Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisito parcial para obtenção do título.  Curitiba, 2015.

GALLO, V.; SILVA, H. M. A.; BRITO, P. M. & FIGUEIREDO, F. J. Temnospôndilos do Brasil: uma breve revisão e aspectos paleobiogeográfico (eds.) – p. 69-98 – ISBN: 978-85-7193-236-4

LUZ, Carolina Francisca Marchiori da. Sítios Arqueológicos de Registro Rupestre: Gestão Compartilhada e as Ações de Preservação do Iphan no Parque Nacional Serra da Capivara e entorno – Piauí, Brasil/ – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Rio de Janeiro, 2012.

QUARESMA, Larissa Sales. CISNEROS, Juan Carlos. O Parque Floresta Fóssil do Rio Poti como ferramenta para o ensino de Paleontologia e Educação Ambiental. Artigo publicado na revista TERRÆ 10,2013. ISSN 1679-2297.

SANTOS, Maria Eugenia de Carvalho Marchesini. CARVALHO, Marise Sardenberg Salgado de. Paleontologia das bacias do Parnaíba, Grajaú e São Luís. CRPM, (programa levantamentos geológicos básicos do Brasil) Rio de Janeiro, 2004.

SILVA, Diego Teixeira Lima. et al... Mapeamento Geológico na Escala de 1:25 000 no Município de Babaçulândia-TO Equipe IX.  Trabalho acadêmico da universidade federal do sul e sudeste do Pará instituto de geociências e engenharias faculdade de geologia. Pará, 2004.

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Comentários

  1. Boa tarde, houve também surgimento de novas especie com o cruzamento entre especie diferentes com a formação do novo super continente a "pangeia", com o encontros de de animais que estavam separado pelos continentes. JEFFERSON RICARDO ALVES DE SOUSA.

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    1. Sim, o texto menciona que o fator principal para essas ações foi a mudança climática, com isso algumas espécies desapareceram e outras começam a surgir, com as pesquisas foi possível constatar isso, através de fósseis de animais encontrados nessa região.

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    2. É possível que espécies de animais diferentes tenham cruzado entre si dando origem a características novas e exóticas.

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  2. Boa noite!

    Foi perceptível que o período Permiano também foi marcado pelas as inúmeras extinções de espécie do planeta, no qual a maioria ocorreu por causas naturais. Diante disso, como você analisa hoje as atitudes dos seres humanos em relação a preservação da natureza?

    Muito bom o texto, parabéns.

    Jordaci Dias Lopes de Lima



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    1. Olá, querida Jordaci. Você aborda um questionamento que deve ser preocupação de todos nós.
      Mesmo diante de muitos meios de conscientização sobre a preservação da natureza nos dias atuais, percebe-se que há muito ainda o que se fazer em relação ao uso dos recursos naturais. Pois, vivemos num século em que as catástrofes ambientais são causadas pelas consequências do capitalismo, que não tem controle sobre a utilização desses recursos, não é pensado nas futuras gerações e com isso acarretando na extinção de muitas espécies, inclusive, na do próprio ser humano. Então, existe uma dicotomia na explicação sobre
      as extinções das espécies entre o período que é abordado no trabalho para os dias atuais.

      Danúbia da Rocha Sousa

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  3. Boa tarde!
    Primeiramente, parabenizo a temática abordada, bem como o estudo e a pesquisa feita pela autora. Seu trabalho valoriza dois aspectos: a biodiversidade nordestina, e a contribuição dada à arqueologia brasileira. Excelente articulação de escrita e ideias.
    Att,
    Maykon Albuquerque Lacerda- UEMA/ Campus Caxias- MA

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    1. Obrigada, pelo comentário. A ideia da temática é contribuir de forma objetiva sobre o conteúdo supracitado.

      Danúbia da Rocha Sousa

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  4. Boa tarde!
    Quero te parabenizar pelo trabalho, muito bem produzido!
    Foi justamente com a imensa concentração de massa terrestre, que o planeta passou por essa grande transformação climática que o tornou mais seco, pois, raramente encontrava-se mares ou rios no interior do continente. Você trabalhou essa questão de um forma bem clara! Maria das Dores da Rocha Sousa

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  5. Boa noite.
    parabéns pelo trabalho exposto, ficou ótimo.
    É bem interessante podermos conhecer um pouco mais sobre nosso planeta e como ele sofreu alterações no decorrer dos anos com sua enorme capacidade de transfomação e desenvolvimento ao perder espécies e surgir outras. Parabéns mais uma vez.

    Ana Carolina Gomes Cunha-UFMA

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  6. Boa noite!
    A fauna da Caatinga é bastante diversificada, mas não tão conhecida, havendo diversas espécies de animais endêmicos. Os animais que se encontram na região abrangida por esse bioma apresentam características de adaptação ao clima, assim como as plantas, como o desenvolvimento de hábitos noturnos, comportamentos migratórios e “hibernações" (capacidade de algumas espécies de lidar com condições climáticas hostis).

    Marciel Rodrigues de Carvalho Andrade (UFPI)

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  7. A Caatinga é considerada uma das 37 regiões do planeta que devem ser conservadas, pois contribui para a manutenção das características climáticas locais e globais, além de apresentar grande biodiversidade. Sua preservação é fundamental, principalmente porque esse bioma é o berço de diversas nascentes que abastecem o sertão nordestino.

    Marciel Rodrigues de Carvalho Andrade (UFPI)

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  8. Boa noite Marciel, suas colocações foram bem acentuadas e com certeza acrescentam de maneira sólida o meu trabalho.

    Danúbia da Rocha Sousa

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  9. O artigo está bem produzido, gostei. O texto traz informações que nos ajuda a compreender como foi a evolução da fauna e flora na região Nordeste. Muito do que é hoje esse ecossistema, foi consequência, desse período permiano. A pesquisa é necessária para haver preservação do ambiente e isto contribuiu para abranger a produção científica, e está temática voltada para o natural é pertinente no campo da História, que existe poucos trabalhos, respectivamente.
    Bruno Moreno Soares-UVA

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    1. Sim, com certeza . A área de História é bastante abrangente e múltipla de informações, cabendo a nós pesquisadores ir sempre mais além.

      Danúbia da Rocha Sousa

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  10. Considerando os fenômenos registrados como aquecimento global, derretimento do gelo nos polos, furacões, aumento da incidência de terremotos, elevação do nível do mar dentre outros, é possível afirmar que estejamos novamente retornando ao período PERMIANO?

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    1. Não necessariamente retornando ao período Permiano, pois os acontecimentos presenciados nos dias atuais acredito ser consequências não naturais( advinda da própria natureza) mas sim cultural (consequências da intervenção do ser humano na natureza), assim podemos dizer que se trata de duas realidades diferentes.

      Danúbia da Rocha Sousa

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