“DIÁRIO DE UM PROFESSOR”: VIVÊNCIA COMO PROFESSOR ESTAGIÁRIO NUMA ESCOLA DO ENSINO FUNDAMENTAL CAXIAS–MA
Ayrton costa da Silva
Acadêmico do Centro de Estudos Superiores
de Caxias-CESC/UEMA. Curso: Licenciatura em História. Bolsista PIBIC-UEMA.
Membro do grupo de pesquisa e documentação em história social e Política do
Maranhão
Jakson dos Santos Ribeiro
[1]Professor Adjunto I da
Universidade Estadual do Maranhão-CESC/UEMA Coordenador do Grupo de Estudos de
Gêneros do Maranhão-GRUGEM. Doutor em História Social da Amazônia-UFPA
Resumo: O presente trabalho faz parte das
minhas experiências enquanto professor estagiário numa escola da rede Municipal
na cidade de Caxias-MA. Dentro desse trabalho, falo das minhas expectativas e
desafios encontrados em sala de aula. Quero ressalta o papel do professor, está
acima do que só repassar conteúdo, foi assim meu papel perante as turmas de 9º
anos, primeiramente em trabalha algo diferente no cotidiano da sala, já que e
quase impossível fugir do ensino tradicional, mas é possível. Portanto, enquanto
um agente transformando de realidade dos jovens, o docente deve arquiteta e
acreditam em um futuro melhor e cheio de oportunidades.
Palavras-Chave: Ensino de História. Estágio
Supervisionado. Escola.
Introdução
A
História aqui tecida faz parte das minhas experiências enquanto professor
estagiário numa escola de rede Municipal da cidade de Caxias-MA. Foi dessa
maneira meu caro leitor que iniciei o meu estágio em uma escola municipal, pela
primeira vez não senti o nervosismo de estar a frente de uma turma, onde todos
os olhares estão voltado para mim, parece que ali naquela imensidão de olhares
curiosos, o meu esforço e a minha persistência foi de pensar o novo, e desde
quando é fácil fazer o novo. As palavras que me fizeram proferir em sala de
aula nesse pequeno e curto intervalo, me fez percebem o quanto elas podem ser
tocadas, sentidas pelos os nossos alunos, e essas tem tanta força para
conquistar outros adeptos do conhecimento. Muitos dos jovens que estavam em
sala de aula, meu caro leitor, são pessoas da zona rural, que sai de suas
casas, pegam um ônibus lotado com outros alunos para poder chegar ao destino
escolar, com a vontade de aprender.
Foram
estes olhos que me fizeram pensar na minha prática de ensinar e tentar fazer o
novo, passei noites mal dormidas pensando em como resolver o problema em sala, como
as conversas paralelas que eram constantes, porque as minhas palavras não
tinham sentido para eles, assim todo o meu esforço de trazer a tona esses
pensamentos me fizeram pensar na minha prática de ensinar, uma vez que temos
que ser realistas, perceber as causas das sensações satisfatória. Portanto,
fazer com que “a compreensão do aluno como sujeito no processo histórico é uma exigência
encontrada nas propostas pedagógicas” (FEMINIANO, 2014, p.9), fazer do aluno o
centro do conhecimento, partir de sua realidade é um mecanismo que realmente
funciona, já que, o aluno aprende fora da escola também, e que quando o mesmo
adentra no campo escolar é só para aprofundar aquilo que o jovem já conhece,
porque a História está presente e basta que com auxílio do professor apenas
compreenda o que está a sua volta.
Logo,
também quero destacar o papel da escola, por sinal muito bem estruturado, com
ar condicionado, o quadro em perfeita condição, as carteiras são dignas e que
promove o aprendizado do educando. Em relação aos recursos tecnológicos em sala
de aula, ainda é muito escasso tendo que, volta e meia, está agendando, um data
show, já que o corpo docente utiliza deste recurso, demorando assim para a
realização da atividade, por isso que muitos professores fazem de suas aulas
algo básico, o tradicional, devido a essa demanda. Também quero chamar atenção,
para o campo tecnológico, a escola não disponibilizar-se de internet, mas toda
a sala tem professores que esta sendo o tempo todo vigiado. Pois, pra mim ficou
nitidamente que é mais fácil vigiar o professor do que lhe aparar com recursos
que promovam a facilitação da transmissão de conhecimento aos alunos.
Aqui
lembro a obra de Foucault, “Vigiar e Punir” aonde o mesmo cita a ideia do olhar
panótipo, o olhar que enxerga tudo. Será mesmo que colocar câmaras em sala de
aula resolve o ensino aprendizagem? Possivelmente não, vigiar um professor é um
dos maiores erros do sistema educacional imposto, é como se a escola tivesse
mais preocupada se o professor realmente está dando aula. E esquece-se de
atitudes simples, como cobrar a participação dos pais nas escolas. Neste caso,
eu não tenho muito à falar, na verdade parabenizo a direção da escola pelo
empenho de fazer reuniões com os pais dos alunos, para ver as notas. Fora nessa
perspectiva que um dia fui surpreendido duas vezes na escola, com pais que
chegavam para saberem o comportamento do filho. “Mas essa liberdade não é um
substrato identificável em si mesmo. Para Paulo Freire (1974), ele se configura
na práxis, na medida em que funda no saber/fazer. Escolher, deliberar, exercer
a liberdade” (FERREIRA,1993, p.8), e nessa perspectiva com o termo liberdade
que a educação mesmo que engatinhando ainda deu um dos maiores passo para com a
aproximação entre escola e comunidade.
Outro
ponto pertinente diante dessa realidade e na minha pequena jornada, que eu
quero ressaltar são os conflitos sociais, além da abordagem de temas
transversais que estão muito presentes no ensino, a ideia de racismo devido a
cor da pele dos colegas ainda está muito longe de ser erradicado da escola.
Como atuar diante desta realidade? É muito difícil, embora, já temos vencido
alguns obstáculos contra a discriminação, mas senti falta do livro didático,
que ressaltasse a cultura africana, para que o professor possa trabalhar de
maneira a combater esse tipo de preconceito que ainda persiste e continua.
Segundo Moreno, o ensino não pode ficar alheio a essa nova forma de conceber a
ciência e o mundo que já está predominando nos dias de hoje. A ciência enquanto
explicadora do mundo, ainda esta muito longe de solucionar problemas simples,
quando se cria políticas adequadas para coibir certos atos nocivos ao próprio
ser humano, por isso os temas transversais, ainda deve integrar, conforme
Moreno, impregnar toda a prática educacional que estar presente nas diferentes
áreas curriculares.
Olhares que pedem Renovação
Como
fazer diferente? Ao entrar naquela sala dos 9º anos, pra mim foi uma
gratificação imersa, lembrei quando era estudante, agora está ali como
professor, senti a responsabilidade e a força do papel que o professor tem
diante da sociedade, formar mentes pensantes e críticos de si mesmo não é
fácil. Talvez essa seja um dos maiores enigma de uma grande aula, nos últimos
tempos, o ensino de História tem sido alvo de discursos negativos. Mas
retornaremos a perguntar inicial, como fazer diferente? Foi assim o meu
primeiro dia na escola, ao entra na sala de aula, por sinal, bem estruturada,
com ar-condicionado.
Ao
observar atentamente o professor em sala de aula, percebi que o ensino ainda
continuava, desde os tempos que eu estava no ensino Básico. As crianças olhavam
para mim, supresso, não sei os motivos, talvez fosse a curiosidade em está na
sala de aula. E por incrível que pareça, novamente em minha memória veio a
perguntar como fazer diferente? Ao término da aula agradeci ao professor pela a
oportunidade de tê-lo acompanhado. E fui para casa, pensado naquela realidade
que me incomodava, não pra ser melhor que ninguém, por que isso, eu aprendi
desde pequeno, que não existe perfeição, mas sim vontade para fazer o
diferencial.
A
minha observação em outra turma do 9 ano, foi mais interativa, apesar dos
alunos serem mais soltos, gostam muitos de brincar e chamar atenção, ainda sim,
é o momento onde muitos dos adolescentes estão na fase de namoro, essa sala é
parte dessa experiência, uma vez que, estão com desejos, se apaixonam rapidamente.
Uma grande dificuldade presente na turma, assim como, a leitura, algum tem
facilidade para ler, mas outros não. Mas ambas as turmas tem características em
comum, a participação, há uma interação muito intensa entre professor e aluno,
já que a própria metodologia do professor regente contribui e muito para
compreensão do conteúdo.
Desde
já, agradeço ao professor regente, pelo recolhimento perante a turma, sempre me
indagando a participar e contribuir para com as aulas, isso despertou em mim, a
contribuir, ou seja, como retribuir toda atenção concedida, no primeiro dia de
aula, tratou de arranjar logo um livro pra mim, isso foi muito legal da parte
do professor regente. Minha atuação hoje, dia 30 de abril de 2019, fiquei a sós
com a turma, devido o professor ter ido a Teresina por questão de saúde. Minha
observação partiu da lógica de acompanhamento, consegui perceber uma turma
aparentemente calma, mas com alguns desafios. A conversação ainda é intensa.
Diálogo entre professor e aluno e fluido, talvez isso seja resultado do
professor.
Aprendi
que vida de professor não é fácil, o mais difícil não é chegar em sala de aula
e passa o conteúdo, e sim, em saber se os alunos estão compreendendo o conteúdo
de maneira correta, sabemos que a interpretação deles na assimilação dos textos,
vai muito da postura como a discussão é composta. Nesse um mês à frente da
turma aprendi o valor do companheirismo, o aconchego de como os alunos trata-me
e a melhor maneira de retribuir todo esse carinho foi mesmo mudando meu método
de ensino, trazer a disciplina pra próximo do aluno não é fácil, alguns conteúdos
até permiti a tal prática, como o contexto de república por exemplo.
Em
relação a maneira e atitude tomada por mim em sala de aula foi a mais diversa,
percebi nesse percurso, nesse intervalo que não é fácil traçar uma metodologia,
o saber avaliar também pesa muito, nas salas em que estive a frente os
problemas foram até agora pequeno, em virtude da própria experiência de como
aluno, as conversas foram constantes nesta dinâmica do processo de aprendizagem
dos educandos. Aprendi que a ética, é uma das maiores virtude de um professor,
não deixar-se alimentar com desejos, como assim, durante a minha prática em
sala de aula, acabei passando por certos desafios, exclusivamente por meninas,
aonde volta e meia me perguntavam se eu era casado, se eu era solteiro,
escutava alguns xavecos advindas dessas garotas tão simpáticas, mas que acima
de tudo primeiramente o meu profissionalismo. Mais saindo um pouco desta
discussão, ao analisa como o conhecimento chegava até o aluno (a), me preocupei
com a realidade deles,
[...] partir da
realidade do aluno para ensinar história significa tomar o cotidiano dos alunos
como a primeira referencia. Como isso pode ser feito pelo professor? Ele deve
primeiro conhecer o universo sociocultural específico [...]” (FERMIANO, 2014,
p.11)
A
realidade que está a sua volta, não é distante do contexto histórico,
principalmente aqueles relacionados a própria história brasileira. Conforme
Schmidt “a educação histórica propõe um estudo com a aprendizagem e o ensino de
história. Tem o objetivo de entender as relações que alunos e professores
estabelecem com o conhecimento histórico” essa aproximação é muito latente e
fundamental no processo de ensino aprendizagem, os olhares de renovação vão
para essas aproximações, quanto mais o professor aproxima do aluno (a), mas
eles se sentem a vontade, pede conselho, fala de seus problemas porque o
professor tem um papel que está acima de ensinar, mas de apazigua conflitos e
mostrar o caminho a ser seguido.
O Arquiteto Sonhador
Arquitetar
uma boa aula não é fácil, requer um bom planejamento para que nossos alunos
possam apreciar a arte de ensinar. Mas como fazer uma boa aula? Aprendi que
aprender brincando é muito melhor, dando risada, trazendo exemplo simplificados
e além disso, ser um professor divertido. Foi assim, desta exata maneira,
quebrando meus limites de vergonha, timidez que a audácia me vestiu tão
bem. Muito gratificante para mim, ouvir
melodias advindos dos alunos como: a aula do professor é boa, ele é brincalhão,
o jeito de ele ensinar é diferente etc., foi assim, nestas perspectivas de um
menino sonhador, que nasceu numa vila operária no interior do Maranhão, lutando
arduamente só com a vontade de crescer, ouvir essas palavras deles não tem
preço, não há dinheiro no mundo que pague.
A educação
tradicional, muito mais do que uma simples formulação conceitual, sempre esteve
presente a um contexto histórico/cultural, onde ela representava a expressão
mais fiel da consideração que a sociedade tinha para com as novas gerações. De
outra parte, parece fora de dúvida que um primeiro impulso, para educar, se
justifica no fato de que o adulto, mais forte, mais “civilizado” considera como
obrigação sua iniciar os mais jovens naqueles valores e hábitos que todo grupo
já aceita como naturais no contexto da civilização em que vive”. (GARCIA, 1977,
p.3).
Apesar
de muito árduo fugir do ensino tradicional, na escola o trabalho de um
professor tem que esta voltada para o tradicional, já que o conjunto e a
harmonia da classe exigem do docente o controle, para que os alunos possam
compreender que regras existem, e elas devem ser respeitadas. Os bons modos e
hábito vêm de casa, a sala é apenas um produto de modelação deste sujeito para
que possa viver na sociedade ciente de sua responsabilidade, segundo Garcia, “a
persistência de padrões tradicionais de educação talvez se justifique em razão
do próprio ato que fundamenta a relação educativa” (1977, p.4). Diante deste
contexto, como arquiteta uma aula para o ensino fundamental? Não existem
formulas pronta e acabada para se aplicada em sala de aula, o que existem são
realidades diferentes contextos, esperando um educador para poder
solucioná-las.
A educação, seja
ela escolar ou “do mundo”, é fenômeno que só ocorre em razão de um processo
básico de interação entre pessoas. Mesmo que alguém esteja sozinho, estará
mantendo uma relação educativa com alguém, na medida em que assimilou valores,
crenças, hábitos, maneiras de falar, de sentir etc.” (GARCIA, 1977, p.63).
Como
alguns teóricos falam “a sala de aula é um laboratório”, onde o professor pode
fazer teste de aprendizagem para com os educandos, haja vista, porque o
processo de aprendizagem é diferente dos nossos alunos é diferente, tem aluno
que aprende somente ouvindo o que o professor fala, outros aprendem copiando, tem
alunos que aprende com mais facilidade, ouvindo e copiando.
Assim
como, tem alunos que tem enorme dificuldade na aprendizagem, aprendem da sua
maneira oculta, como através de desenho. Isto eu acompanhei de perto, conseguir
perceber essas nuances do sistema imposto como uma maneira de afloramento da
imaginação. A sala de aula é um ambiente propício para descobrimos talentos,
para cantar, dançar, desenhar, falar em público. “O educador não pode deixar de
envolver-se nessa questão. sua atividade profissional envolve aspectos
políticos, econômicos e sociais e, mais do que isso, tem uma dimensão ética,
cuja legitimidade está ligada a esses fins” (FERREIRA, 1993, p.5), com essas
palavras da autora, chegaremos um dia fazer
um diagnóstico de uma escola de acordo com sua necessidade, porque as relações
entre elas não são iguais, o método e conforme sua interação entre comunidade e
mundo escolar.
A escola
criativa é a coroação da escola ativa; uma primeira fase tende a disciplinar,
portanto também a nivelar, a obter uma espécie de conformismo, que pode
chamar-se dinâmico; na fase criativa, sobre o fundamento de coletivização do
tipo social alcançado, tende a dilatar a personalidade, convertida em autônomo
e responsável, porem com uma consciência firme e homogênea” (WACHOWICZ, 1995,
p.65).
A
escola como um instrumento de aprendizagem, assim a carreira do docente e suas
aulas tem que está ligado a esse universo de possibilidade, a consciência firme
de formar cidadão para viver em uma sociedade sendo responsável pelos seus atos
e assim também contribuir para com a cidadania. Segundo Garcia, o homem tenta
construir seu habitat, vai deixando suas marcas e também sendo marcado pelo
ambiente. O homem enquanto transformador de sua realidade ainda é o grande
responsável pelas mudanças, nesse sentido no mundo educacional também não é
diferente, sendo o professor o grande mestre da vida, aquele que aponta e
encaminhas seus admiradores ao êxito. Assim a
“construção de uma memória social, mais precisamente nacional, era a finalidade
essencial do ensino da história” (SCHMIDT, 2010, p.19), romper um pouco com
essa história tradicional ainda é um desafio enorme para com muitos dos
docentes da educação básica, haja vista os percalços que a própria educação nos
impõem.
Portanto, “a
utilização do livro didático pelos professores é bastante diversa. Algumas das
pesquisas sobre esse tema revelam que não existe um modelo definido e homogêneo
nas práticas de leitura” (BITTENCOURT, 2011, p.316), ficou nitidamente nessa
pequena trajetória no colégio municipal em Caxias-MA, o livro é o único
mecanismo de transmissão do conhecimento em sala de aula, embora, a escola
disponibilize os recursos como o data show, caixa de som, visto que é muito
concorrido entre os demais membros da classe docente, ficando o professor muito
restrito, apenas utilizando-se do básico como o quadro e seus recursos além do
próprio livro. Ademais não passa disso, fazendo com que o educando sinta tédio
da aula, aborrecido porque o horário não passa logo, por isso da minha proposta
de fazer algo mais dinâmico dentro desta perspectiva, de ser agradável e
prazerosa.
Mas
que essa geração possa ser vítima de um resultado almejado e traçado pelo
educador, começando pelas aulas bem arquitetadas, aquela que motiva os alunos aprenderem
para a vida, uma lição de prosperidade e esperança e que acima de tudo possa
confortar tantos jovem que chegam a sala de aula, desmotivados, sentido o peso
que a vida exerce, e levar as palavras a ser sentida dentro desta perspectiva
para que só assim, podemos sentir ao mesmo tempo está tranquilo em nossa sã
consciência de dever cumprido.
Referências
BITTENCOURT, Circe Maria
Fernandes. Livros e Materiais didáticos de história.IN: SEVERINO, Antônio
Joaquim. PIMENTA, Selma Garrido. (org). Docência
em formação. Serie ensino Fundamental 4º ed. São Paulo, 2011.
FERREIRA,
Nilda Teves. Cidadania: uma questão para a educação. Nova Fronteira. Rio de
Janeiro, 1993.
FERMIANO,
Maria Belintane. Ensino de História para
o Fundamental 1: teoria e prática. Contexto. São Paulo, 2014.
GARCIA,
Walter Esteves. Educação: visão
teórica e prática pedagógica. McGraw-Hill do Brasil. São Paulo, 1977.
MORENO,
Montserrat. Temas transversais: um
ensino voltado para o futuro. In: BUSQUETS, Maria Dolors. CAINZOS, Manuel.
FERNÀNDEZ, Teresa. LEAL, Aurora. MORENO, Montserrat. SASTRE, Genoveva. Temas Transversais em
educação: Bases para uma formação Integral.
6 ed. Editora Ática. 2000.
SCHMIDT, Maria auxiliadora. Ensinar história. Scipione. São Paulo,
2009.
WACHOWICZ,
Lilian Anna. O método dialético na
didática. 3º ed. Papirus. Campinas, SP. 1995.
Lendo seu trabalho me vi em algumas linhas. Atualmente sou professora da zona rural de Codó- MA e conheço a realidade que descreve, as dificuldades diárias de locomoção enfrentadas pelos alunos até a escola. Alegro-me em saber que a escola que relata é bem estruturada, pois não é a realidade da grande maioria das escolas da zona rural, em muitos casos, falta o básico para ministrar uma aula, comprometendo a educação dos alunos. No entanto, o prazer de ensinar, de saber que está contribuindo para o crescimento pessoal, profissional e social do aluno é o que nos motiva a continuar e enfrentar as adversidades da vida docente.
ResponderExcluirAutora: Ilmara Vaz Bastos
Olá, Ilmara, boa tarde!
ExcluirEm primeiro lugar obrigado pelo comentário. É uma satisfação em compartilhar das minhas experiência no ramo da docência com outros profissionais da área da educação, que assim como eu, acreditam no futuro melhor para os jovem. Sabemos que os desafios são vários, mas a luta e a persistência diária possam nos confortar com dias melhores.
Att: Ayrton Costa da Silva.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirOlá, boa noite, parabéns pelo excelente trabalho e relato de experiência.
ResponderExcluirOs processos de separação entre teoria e prática nem sempre são tão fáceis, pois o graduando é futuro professor se depara com um ambiente um pouco mais complexo do que o que é discutido em sala de aula no período da graduação. Você concordaria que a graduação tem estado preocupada em formar pesquisadores muito mais que professores? Que ainda é necessário uma reavaliação da grade acadêmica, com mais disciplinas pedagógicas que auxiliem nessa preparação para enfrentar uma sala de aula!?
Marciele Sousa da Silva - UEMA
Olá Marciele!
ExcluirRespondendo sua indagação, sim. As academias estão preocupada com o campo da pesquisa, mas vale ressalta que não são todas as academias e cursos. Não tou aqui tirando o mérito da pesquisa, já que o campo cientifico é fundamental, pois, o mesmo promove descobertas enriquecendo o processo de ensino aprendizagem, além de Trazer novas abordagem históriograficas. Em relação ao seu segundo questionamento, é fundamental e isso já vem sendo discutido dentro das academias sobre a reavaliação, agregando mais disciplinas de práticas, que aproximem professor e aluno.
Ayrton Costa da Silva.
Olá, gostei muito do seu trabalho, estou cursando Licenciatura em História EAD pela UNEMAT irei iniciar o 5º semestre e também os estágios ,sou franca em dizer que é um dos meus maiores
ResponderExcluirdesafio no curso. Como você cita em seu trabalho as conversas paralelas é um enorme problema para os professores, e eu tenho muita preocupação com relação a isso.Como atrair a atenção dos alunos para os conteúdos? Durante a leitura do seu trabalho consegui enxergar caminhos pra vencer esses desafios.
Autora:Ruth Lima Barabach Cerqueira
Boa Noite!
ExcluirMuito obrigado Ruth, pelas palavras. Os desafios são muitos, talvez a maior preocupação é saber se os educandos estão gostando das aulas. Para isso, o docente tem que ser criativo, identificar as principais caracteristicas da turma. Para pode projeta uma metodologia de aula de acordo com a necessidade da sala. É nitido, que apesar do esforço nem sempre conseguiremos agradar a todos.
Att: Ayrton Costa da Silva.
Primeiramente, gostaria de parabenizar pelo trabalho, os desafios no estágio são inúmeros e uma palavra que resume muito bem isso, é a questão da resiliência do professor em sala de aula. ao longo do texto você enquanto professor tocou em vários pontos interessantes, como a questão da dificuldade de atrair os alunos durante as aulas, e o conteúdo fazer sentido para os mesmos, por isso a história teria um papel primordial nesse sentido, que seria o de coloca-los como sujeitos dentro do contexto social em que se inserem, suscitando reflexões e transformações sociais a partir disso. entretanto, gostaria de fazer um questionamento ao autor, de que forma a disciplina de história, como o mesmo disse alvo de comentários ofensivos, e tão atacada hoje em dia, pode modificar a forma de pensar desses alunos nessa fase da adolescencia ? será que hoje em dia ela não é apenas vista como um simples conteúdo, ou realmente está causando alguma diferença na realidade desses individuos?
ResponderExcluircomentado por : Mirian da Silva Costa/ CESC-UEMA/ 621.704.253-40
Olá Mirian, boa noite!
ExcluirA disciplina História para os educandos, ainda é contraditório, já que foi projetada somente para reproduzir lá. A maneira como os educandos ver, ainda é muito negativo no contexto social, como por exemplo: matéria chata, enfadonha, dar sono etc. Quebra esses discurso ainda é um obstacúlo para o professor de história, fazer compreender o universo social e enserir o aluno como sujeito histórico dentro da sua realidade requer um trabalho á longo prazo, mas que pode gera bons frutos.
Att: Ayrton Costa da Silva.
Olá, gostei do seu trabalho! Acho que todos nós já vivenciamos situações parecidas nos estágios supervisionados. Ficamos muito furiosos sem saber se iremos dar conta do recado, mas quando nos deparamos com a sala de aula, enxergamos um mundo de possibilidades e oportunidades e com isso nos encorajamos para seguir em frente. É muito gratificante quando você vê que os alunos estão interessados em ouvi o que você tem para falar para eles, e assim acontece um diálogo bem gostoso com os alunos. É interessante sempre estarmos levando algo novo para os mesmos, eles gostam de desafios. Durante a sua experiencia em sala de aula, qual foi a melhor maneira que você encontrou para atrair a atenção dos seus alunos, sem que fugisse do conteúdo? Maria das Dores da Rocha Sousa
ResponderExcluirOlá Maria Dasdores, boa noite!
ExcluirEm primeiro lugar agradeço pelas palavras. Enquanto profesores, temos que buscar estratégias para prender os educandos no processo de ensino aprendizagem. Uma tática, utilizado por mim, foi uma gincana de pergunta e resposta sobre o assunto exposto, além disso, foi elaborado mapas conceituais, com esquemas ilustrativos chaves sobre o assunto, com o objetivo de fixa o conteúdo e facilitar aprendizagem do mesmos.
Ayrton Costa da Silva.
Parabéns pelo trabalho, jovem. Obrigado por compartilhar suas experiências. Gostaria de saber: quais foram as metodologias que você empregou para tornar as aulas de História mais dinâmicas?
ResponderExcluirA respeito da situação identificada em uma das turmas de "exaltação", por assim dizer, dos desejos dos alunos também gostaria de saber: é possível trabalhar a relação entre a sexualidade e a História em sala de aula?
Comentado por: Raimundo Nonato Santos de Sousa / CESC-UEMA.
Olá Raimundo, obrigado pela indagação!
ExcluirBuscar uma metodologia que promova uma aprendizagem sastifastória para todos os educandos não é facil, mas também não é impossivel. Em minha prática, tentei fazer o útil ao agradável. Trazendo teste rápido pra sala de aula, ou seja, perguntas e respostas, além de imagem, músicas com o intuito de proporcionar o melhor aprendizado para os alunos. Entretanto, no seu segundo questionamento, a sala de aula é um laboratorio, tudo é possivel dentro do processo ensino aprendizagem, entre elas a sexualidade, um tema fundamental á ser discutido.
Att: Ayrton Costa da Silva.
Olá. Boa noite!
ResponderExcluirAyrton, parabéns pela experiência do trabalho e que você continue empenhado na produção acadêmica.
Observa-se que os relatos feitos em seu trabalho é a realidade de muitas escolas pelo país, sobretudo, no que diz respeito ao aparato tecnológico do qual o professor não dispõe na escola para o desenvolvimento de suas atividades, ou, mesmo para o lançamento de notas como você bem mencionou no texto, entretanto, você destaca que “ é mais fácil vigiar o professor” e cumpre salientar que, isso está relacionado à questão de segurança na escola, o que não se limita ao aspecto da vigilância.
Agora, no que diz respeito ao ensino tradicional, isso é prática que acontece, mas que é possível, aos poucos, num processo de longa duração, mudar esse panorama com ações e projetos de ensino-aprendizagem em grupos. Daí a importância do papel do sujeito educador e, em especial, do estabelecimento de objetivos (no Projeto Pedagógico, mas colocando-os em prática e intervenham na realidade) que permeiem o interesse de todos os envolvidos no processo educacional.
Atenciosamente, Daiane Lima dos Santos
Olá Daiane, boa noite!
ExcluirSegurança é fundamental na escola, embora vivemos no Brasil, uma serie de ataque advindo dos alunos contra os professores, agressões sobre aquele que só ensina e transmitir conhecimento. O ensino tradicional é uma estrategias que funciona muito bem na sala de aula.
Ayrton Costa da Silva.
Problemas e desafios fazem parte do fazer do professor e ideias inovadoras são sempre bem vindas ate como uma forma de enfrentar e entender o alunos em seus detalhes e isso vai muito além do vemos, simplesmente.
ResponderExcluirParabéns pela abordagem.
Cleberson Vieira de Araújo - CENID/UFERSA
Cleberson, boa noite!
ExcluirObrigado pela palavras, as inovação no contexto educacional sempre é bem vindo, pois a criatividade exercida aflora em ideias inovadoras.
Ayrton Costa da Silva.
Olá! O texto demonstra aspectos compartilhado por boa parte dos estágios adentram uma Escola.
ResponderExcluirAs contradições sociais é um gargalo histórico, fazendo surgir por parte do Professor a necessidade de suscitar junto aos discentes o senso crítico no sentido da conscientização e construção da identidade.
Existe por parte do Sistema,uma involuntária desvalorização das Ciências Humanas, em especial relativo à História. Em muitos casos esse fato é acentuado pela metodologia que o docente aplica em sala de aula, gerando uma situação de desinteresse por parte do aluno.
A forma densamente teórica dos conteúdos de História, exige adotemos uma metodologia que deixe a aula mais atrativa ,como por exemplo, trabalhar fortemente na contextualização ,conceituação dos conteúdos ,fazendo relação íntima com a vivência social e histórica do educando.
Ana Carolina Cardoso Dias - UEMA
Ana Carolina Cardoso Dias UEMA
Olá Carol, boa noite!
ExcluirA criatividade, a criticidade são elementos que ainda estão ausente no contexto educacional, já que muito alunos tem talento, pra cantar, dançar, etc. Porisso, o papel do educador enquanto despertador de talento, mas quando estes não tem as oportunidade, os desafios dentro do campo educacional torna se um obstacúlo para o crescimento dos jovem.
Att: Ayrton Costa da Silva
Os desafios encontrados na fase de estágio foram muito bem descritos e discutidos neste artigo, principalmente nas escolas municipais onde as salas são o reflexo dos contextos sociais diversificados, com alunos de habilidades diferentes, com diferentes formas de aprender. Além disso, os problemas estruturais que acabam por atrapalhar o andamento das atividades do docente, assim como a dificuldade em conseguir um datashow para ministrar uma aula.
ResponderExcluirComo foi dito, é necessário que o professor sempre se pergunte: Como fazer o novo?, Como fazer diferente?, pois só assim chegará aos seus objetivos de uma aula atrativa e que inclua a todos.
FRANCISCO LUCAS GONÇALVES DOS REIS.
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO - CAMPUS CAXIAS.
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Excluir
ExcluirOlá,
Sim, Francisco, o professor está o tempo auto-avaliando-se no que diz respeito ao desenvolvimento do seu trabalho, o que consequentemente o faz inovar sendo este um fator fundamental no processo de ensino-aprendizagem.
Daiane Lima dos Santos-UFGD
Olá Daiane e Francisco, boa noite!
ExcluirObrigado pelos questionamentos. Inovar sempre é um desafio, principalmente agora nesse novo contexto nacional, aonde se exige cada vez mais do docente, que busque estratégias criativas, para que facilite a aprendizagem.
Ayrton Costa da Silva
Parabéns pelo relato de experiência. Quando entrei em uma sala de aula a primeira vez fiquei como você "matutando" a noite todo e que eu iria fazer para chamar a atenção dos alunos visto que prender sua atenção e despertar neles o desejo pela educação e principalmente para a importância da história é uma tarefa complicada. Você percebeu neles a falta que a tecnologia faz na cooperação com esse despertar de interesse pela aula?
ResponderExcluirAtt
Lailson Costa Duarte
Boa Noite!
ExcluirSim, a ausência da tecnologia em sala de aula, dificulta, pois, os poucos alunos que levavam o celular pra sala de aula, dava mais atenção para o aparelho do que pra aula, já que vivemos numa era digital. Talvez a dificuldade maior, sejam as leis dá escola, que coibir o uso do aparelho, deixando nitidamente um recurso de informação fora do processo de aprendizagem.
Ayrton Costa da Silva
Parabéns pelo trabalho!
ResponderExcluirMe identifiquei muito com suas colocações. Achei muito interessante quando foi ressaltado sua preocupação com o processo de ensino aprendizagem, essa reflexão é indispensável quando se tem compromisso com a educação.
Jordaci Dias Lopes de Lima
Olá Jordaci!
ExcluirObrigado pelo comentário, na prática aprendir o verdadeiro valor que a educação tem, quando temos investimentos adequados e politicas públicas que fucionem como um instrumento de desenvolvimento social e cultural das pessoas.
Ayrton Costa da Silva.
Olá Ayrton Silva, boa noite! Parabéns pelo trabalho. É de grande importância o compartilhamento de experiências, principalmente se tratando de estágio e da realidade do ensino no Brasil. Ao ler seu trabalho percebi algumas situações semelhantes pelas quais passei durante o estágio supervisionado em uma escola pública. No entanto, fiquei com uma pequena dúvida em relação ao período de estágio: sua experiência foi com a regência, participação ou observação?
ResponderExcluirIsaildo de Carvalho Veloso - UFPI
Olá Isaildo de Carvalho, boa noite!
ExcluirO meu estágio, foi dividido em duas partes, a primeira como observação e a segunda parte como regência. Espero ter tirado sua duvida.
Ayrton Costa da Silva.
Parabéns pelo trabalho, A vivência é de fundamental importância na construção do profissional e base fundamental na prática docente. Obrigado por partilhar suas experiências conosco.
ResponderExcluirMaria Luiza Vieira de Carvalho-UFPI/UAB