Cleberson Vieira de Araújo
UFERSA - Pós-Doutorando
em Política Educativa, Estudos Sociais e Culturais (CENID/ México). E-mail:
historia-geral@bol.com.br
Amanda Vieira de Sousa
SME/
Nazarezinho - Licenciatura Plena em Geografia (UFCG)
Resumo
A
principal guerra da América do Sul completou 150 anos a pouco tempo com, ainda,
muito a ser contado e estudado. Um dos capítulos mais intrigantes dessa
contenda diz respeito a suas muitas batalhas e a resistência do Paraguai ao
envolver toda a sua população, ate mesmo crianças, para tentar vencer seus
vizinhos. Com isso, esse breve trabalho se faz importante por discutir esse
importante capítulo de uma história que é dividida por quatro países e que teve
sérias consequências para os envolvidos. Tem como objetivo discutir destaques acerca das batalhas
travadas no curso da Guerra do Paraguai. Já sua metodologia é
qualitativa e baseia-se primordialmente na literatura disponível a partir de
autores como Doratioto (2017) e Lima (2016).
Palavras-Chave: América Latina;
Guerra do Paraguai; Batalhas.
Introdução
Estudar um conflito armado de mais
de 150 anos não é uma tarefa das mais simples e, requer tempo e dedicação para
fazê-lo de forma a satisfazer as muitas necessidades de uma pesquisa
científica.
É nesse cenário que a Grande Guerra,
Guerra da Tríplice Aliança, Guerra do Paraguai entre outras denominações, que
foi um conflito que envolveu países diferentes de um mesmo continente, o
continente americano. Surge assim um tema de destaque para favorecer o debate,
as discussões e os entendimentos diferenciados acerca do que realmente causou o
conflito, os desdobramentos e resultados do mesmo.
Se o evento bélico foi grandioso,
também contou com muitas batalhas, terríveis, travadas ao longo de toda a
guerra e essas deixaram um rastro de destruição e mortes por onde passavam, com
destaque especial para o território paraguaio.
Diante de tantas informações,
ângulos, verdades e mentiras, alunos e até mesmo professores de história se
veem frente a um turbilhão de informações e conhecimentos, muitas vezes
manipulados por interesses diversos, que devem ser filtradas e analisadas com
cuidado para que se tenha pleno aprendizado e entendimento dos muitos
significados e reflexões que um conflito como esse pode suscitar.
Em um momento peculiar onde há a
discussão da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para o Ensino Fundamental e
Médio, o Brasil passa por uma reformulação e aponta novos caminhos para a
educação de forma a atingir todo o país ao passo que se respeita e ainda
favorece as peculiaridades locais. E, é nesse sentido, que surge a necessidade
de discussão sobre os livros didáticos brasileiros e a abordagem sobre esse
conflito, como sendo um importante capítulo da história do Brasil.
E, diante desse campo
de estudos apresentado quanto ao ensino e aprendizagem sobre a Guerra do
Paraguai no Brasil esse breve trabalho tem por objetivo discutir acerca das batalhas travadas no curso da
Guerra do Paraguai.
Esse estudo se faz importante por
buscar reflexões sobre o conflito que é considerado como sendo o maior e o mais
importante no qual o Brasil se envolveu diretamente e que teve em seu curso
muitas batalhas.
Quanto à metodologia
adotada, trata-se de um estudo de natureza teórica e empírica com abordagem de
pesquisa quantitativa- positivista, desenho não experimental e nível descritivo
tendo por base o objetivo proposto e fundamenta-se na literatura disponível a
partir de autores a exemplo de Doratioto (2017) e Lima (2016).
Uma guerra, muitas batalhas
Ao longo do conflito, que durou mais
de cinco anos, muitas foram às batalhas travadas, tanto no Paraguai quanto fora
dele, deixando um rastro de morte e destruição nunca antes vivenciado na
América do Sul ao envolver diretamente quatro países.
Com um desgaste que a muito já
apontava um conflito, foi uma questão envolvendo o Brasil e o Uruguai que teria
provocado o cenário ideal pra o início da contenda.
O governo paraguaio alertou o do
Brasil, em nota oficial (30/8), para promover tal ato, mas as tropas
brasileiras penetraram no Uruguai (12/10). Para o governo imperial, o Paraguai
nada faria, já que não sofria qualquer ameaça por parte do Império. Foi um
grave erro de avaliação, pois o governo de Francisco Solano López rompeu
relações diplomáticas com o Brasil (12/11), invadiu Mato Grosso e,
posteriormente, o Rio Grande do Sul (10/6/1865). (Doratioto, 2017, p. 121).
O
isolamento paraguaio somado com a existência de um líder excêntrico em seu
comando também colocou toda a região em alerta.
O
engrandecimento do país vizinho e suas possíveis pretensões territoriais
começaram a preocupar a classe política brasileira e o próprio imperador D.
Pedro II. Tornando-se evidente que, sob o comando dos López, o Paraguai não
mais se contentaria com o seu papel de coadjuvante silencioso, e estava claro
que começava a flexionar seus músculos para alçar voos maiores – não
necessariamente pacíficos. (LIMA, 2016, p. 77).
López tentou por
repetidas vezes se fazer ouvir na questão uruguaia e temendo ter o seu próprio
país invadido pelas forças do império brasileiro ou mesmo pela república
argentina, decidiu tomar a dianteira e declarar guerra ao Brasil oficialmente
e, na sequencia, invadiu Mato Grosso.
Em
13 de dezembro o governo paraguaio havia emitido uma declaração de guerra ao
Brasil. O Império deu pouca importância à ameaça, acreditando que não teria
nenhum efeito prático.
Porém,
no dia 24, véspera de natal, López deslocou à região de Mato Grosso duas
colunas, uma com 5 mil homens sob o comando do coronel Vicente Barrios, seu
cunhado, e outra de 4 mil guiados pelo coronel Francisco Isidoro Resquín. (LIMA,
2016, p. 132).
As
vitórias acorriam em ambos os lados, sendo um grande saldo de mortos ao final
de cada uma delas em face dos acirrados conflitos travados entre os exércitos
aliados e os homens de López.
Uma das
batalhas da guerra, talvez a mais lembrada no Brasil, à batalha naval do
Riachuelo é marcante por ser uma das únicas em que Marinha Brasileira teve
destaque e vitórias ainda que estivesse em um local pouco conhecido e tenha
sido atacada de surpresa, ao seu final,
A
esquadra paraguaia perdeu quatro embarcações e quatro chatas. O restante
surpreendido pela manobra, fugiu rio acima, sob a perseguição do Berberibe e do
Araguari, que os fustigaram com os seus canhões até desaparecerem na distância,
retornando a Humaitá. Às 17h30 a batalha estava terminada, com a clara vitória
da esquadra comandada por Barroso. A guerra-relâmpago de López havia fracassado
inteiramente. Em decorrência do episódio, os navios brasileiros bloquearam o
acesso ao rio Paraguai a partir do rio Paraná, e o país de Solano López
tornava-se incapaz de receber armas e auxílio do exterior pela via fluvial. (LIMA,
2016, p. 160).
Mas, a
literatura apresentada aos alunos, nem sempre acompanha em plenitude todas as
faces e fases da guerra e os conflitos travados, personagens e demais
desdobramentos condizentes com uma guerra nessas proporções de forma a
apresentar, de forma deficitária, o que foi praticado o que pode caracterizar,
para alguns autores, o conflito como sendo uma tentativa de genocídio, em face
de seus resultados e consequências para o povo paraguaio. (Chiavenato, 1984).
Por vezes, batalhas que foram
travadas, e que ajudaram a formação de muitos países enquanto nações não chegam
nem a ser citadas em aulas ou livros didáticos do ensino fundamental do Brasil
acompanhado pela fragilidade do currículo nacional de história.
Diferente do que apresenta e explica
os livros didáticos brasileiros, muitas batalhas foram travadas, como afirma
Lezcano (Livro didático de estudos sociais do Paraguai) e entre elas, as
batalhas de: Mato Grosso, Corrientes, Uruguaiana, Riachuelo, Humaitá, Pikysyry,
Cordillera, Curupayty, Ocupação de Assunção, Peribebuy, Acosta Ñu, Cerro Corá
entre outras.
Algumas dessas batalhas nem são
comentadas no Brasil, seja por desconhecimento ou ainda por apresentar uma face
brasileira pouco conhecida ou que seria melhor o esquecimento a exemplo da
Batalha de Acosta Ñu onde o exercito brasileiro lutou contra o que sobrou do
exército paraguaio em 1869, com formação de crianças e mulheres como detalha Gutiérrez
(2013, p. 23) “[...] quienes observaban de cerca de los
miembros del ejército quedaban espantados: Muchos niños y ancianos, soldados
sobrevivientes de las anteriores batallas hombres en estado lamentable,
enfermos y heridos, con precarios armamentos”.
Os mais jovens para
aparentar fazer parte de um exército formado por homens, ou como parte da
cultura guarani, buscavam parecer adultos, com pinturas “[...] simulando barbas
oscuras para hacer creer a los enemigos que eran miembros de um ejército de
adultos [...] para cubrir la retirada del mariscal López y sus tropas”. (Gutiérrez, 2013, p. 12).
Isso apenas para retardar o encontro
do exército aliado com o que sobrava do exército paraguaio e, claro, López. A
essa altura o conflito não era mais comandado pelo Duque de Caxias e sim pelo
Conde D’Eu, muito conhecido no Paraguai pelas atrocidades cometidas ao longo da
guerra e de sua caçada implacável ao mandatário daquele país.
Em um desses episódios,
El
conde d’Eu ordenó la comisión de uno de los mayores crímines de la guerra:
incendiar el hospital de sangre de Piribebuy, quemando vivos a los 500 heridos
y enfermos que se encontraban adentro, acabando con bayonetas a todos los que
intentaban escapar de su interior. (Gutiérrez,
2013, p. 30).
Diante
do fortalecimento do exercito aliado, com o objetivo fixo de encontrar López, o
mandatário ficava sem ter mais para onde fugir, apontando assim para a reta
final do conflito com poucas opções de fugas.
Enquanto
o Conde D’Eu chegava a Rosário, pouco menos de cem quilômetros de Assunção,
para atacar López a oeste, o exercito aliado conquistou San Joaquín e bloqueou
o desfiladeiro na cordilheira Caaguazú e, assim, impediu que o Marescal se
deslocasse para leste ou em direção ao sul. A única opção seria avançar para
Ygatimy, na região pouco habitada do norte do Paraguai. Mas, em vez de
prosseguir mais rápido que os brasileiros, as tropas paraguaias pararam,
durante cinco dias, para mais uma investigação da última conspiração, antes de
chegar em Ygatimy. Dessa vez, sessenta soldados foram executados, entre eles o
general Aquino. Nesse momento até Resquín, que sempre demonstrara uma extrema
lealdade a López, temia por sua vida. (Cawthorne, 2015, p. 215).
Porém, é
em Cerro Corá que essa guerra terá o seu desfecho final com a morte de
Francisco Solano López e também de seu filho Panchito López pego primeiro pelo
exercito aliado.
El final de López fue tan denigrante como el
recuerdo que tuvo su nombre en los primeros años de la guerra; su deceso
representó el caos total para el país, la caída de una guerra en la el propio
Francisco Solano cumplió con su lema, al no poder vencer, pero sí morir. (Gonzáles, 2013, p. 71).
Portanto,
um conflito dessa dimensão, com o período que levou até o seu desfecho e as
muitas batalhas que foram travadas exige uma atenção especial para que se possa
aproximar-se de seus personagens sem, com isso, negar nenhum dos acontecimentos
que por ventura possam ter se desenrolado ao longo tempo tanto antes quanto
depois do encerramento oficial do conflito mediante acordos de paz.
Considerações
Finais
Muito já
foi escrito sobre a “Guerra do Paraguai”, os textos e informações podem diferir
entre si a depender de muitos fatores internos e externos a quem escreveu ou
estudou um dado tema desse conflito, situação ideológica, pressão acadêmica ou
mesmo influência de seus países de origem.
A escola
é, sem dúvidas, um dos principais elos (mais não o único) com a história, seu
ensino e reflexão. Ligar onde se aprende, de forma metódica, a pesquisa e
entender esses fenômenos como produtos de um meio, sociedade ou ainda de um
tempo onde tudo se constitui e ganha ainda a alcunha de verdade.
Portanto,
com as batalhas mortes, invasões, uso de crianças e muitos feridos temos parte
do estudo sobre a Guerra do Paraguai, que ainda tem muito a contar e passa por
estudos permanentes com descobertas e retomadas de termas importante e que
marcaram, para sempre, a história de quatro países da América do Sul.
4
Referências
BRASIL.
Base Nacional Comum Curricular: Ensino
Fundamental. Ministério da Educação (MEC), Brasília, 2017.
Cawthorne,
Nigel. Uma nova história da Guerra do
Paraguai: Solano López e a imperatriz da América do Sul. 1ª ed, M. Books do
Brasil editora Ltda. São Paulo,
2015.
Chiavenato, Júlio José. Genocidio americano: la guerra del Paraguay.
Ed. Argentina. Buenos Aires, 1984.
De Lezcano, I. C. Estudios Sociales 6. Asunción: Comuneros S.A, 1992.
DORATIOTO,
Francisco. Tratado da Tríplice Aliança – 1º de maio de 1865. In: BITTENCOURT,
C. M. F. (Org.). Dicionário de datas da
História do Brasil. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2017.
Gonzáles, Erasmo. Cerro Corá. 1ª ed, El
Lector, Asunción, 2013.
Gutiérrez, Andrés Colmán. Acosta Ñu. El lector, Asunción, 2013.
Lima,
Maria (2009): As diferentes concepções de
ensino e aprendizagem no ensino de história. Fronteiras, Dourados, MS, v.
11, n. 20, jul./dez. 2009. Disponível em: www.periodicos.ufgd.edu.br, Acesso em 20 de julho de 2019.
Gostaria de saber qual foi as vantagens do Brasil ter vencido essa guerra, e qual foram as principais consequência para o Paraguai até os dias de hoje por ter perdido essa guerra?
ResponderExcluirWelison Barbosa Resende -UESPI
Bom dia, obrigado pelo questionamento.
ExcluirA única vantagem de destaque para o Brasil foi a manutenção das fronteiras e territórios, já que foi o Paraguai o primeiro a invadir e apresentar hostilidade. Já após a guerra o maior derrotado foi o Paraguai com destruição total e mortandade da maior parte da população cujos efeitos ainda hoje são sentidos.
Cleberson Vieira de Araújo - CENID/ UFERSA
Algo que é notório nos livros de didático é o descaso com esse tema, uns dos maiores conflito que o Brasil já se envolveu e é pouco relatado nos livros, fui procura essa assunto no livro didático e encontre ele todo em uma única página, uma guerra que durou vários anos com várias batalhas importante ser contado todo em uma só pagina é um total descaso com esse assunto.
ResponderExcluirWelison Barbosa Resende-UESPI
Muito bem pontuado Welison, um tema tão importante para o Brasil e países vizinhos que é negligenciado pelos livros didáticos onde o tema sempre se apresenta em uma ou duas páginas e ao final do livro.
ExcluirCleberson Vieira de Araújo - CENID/ UFERSA
Boa noite
ResponderExcluirParabéns pelo artigo, achei pertinente o dialogo acerca da questão da Guerra do Paraguai, e mais ainda quando tu faz referencia a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e o livro didático, pois como sabemos, os livros didáticos brasileiros peca em deixar de discutir abordagens como este conflito que foi um importante capítulo para a história do Brasil.
Renata Aparecida da Silva
Verdade Renata, acredito que temos um longo caminho a percorrer, primordialmente no que diz respeito a essa importante ferramenta de trabalho, o livro didático.
ExcluirAt.te
Cleberson Vieira de Araújo - CENID/ UFERSA
Quando se observa nossos livro didáticos, é notável a melhoria em relação a algumas temáticas, a micro historia já se faz presente, no entanto muito ainda deve ser feito para que todas as versões sejam apresentadas com elementos enriquecedores, permitindo que os excluídos da historia apareçam.
ResponderExcluirSônia Oracilio Duarte
Sônia, essa é uma batalha que já começa a apresentar os primeiros resultados e fico muito feliz quando vejo citações de textos e autores nesse material que antes só se via na universidade, acredito, assim como você, que esses já sejam sinais de mudanças em curso.
ExcluirAt.te
Cleberson Vieira de Araújo - CENID/ UFERSA
Cleberson e Amanda, como vocês acreditam que o problema das deficiências do livro didático poderia ser solucionado?
ResponderExcluirSônia Oracilio Duarte
Eu acredito que sim, desde que os professores que trabalham na educação básica, mais que os universitários, entrem em campo para verdadeiramente dizer o que deve ser mudado e como produzir um material mais condizente com o público atendido.
ExcluirAt.te
Cleberson Vieira de Araújo - CENID/ UFERSA
Boa tarde, era pra ter uma analise melhor dos livros didáticos usados, pra um melhor aprendizagem dos alunos e ate mesmo dos professores.JEFFERSON RICARDO ALVES DE SOUSA-UFPI.
ResponderExcluirEsse texto é um fragmento de um texto maior, onde essa análise foi feita.
ExcluirGrato pelo comentário.
At.te
Cleberson Vieira de Araújo - CENID/ UFERSA
Olá boa tarde. Muito interessante a sua discussão, quando parte do eixo analítico sobre A guerra do Paraguai, estabelecendo relações às suas abordagens presentes nos livros didáticos. Pensar a relação da História e Ensino é muito importante, tendo em vista não apenas a relevância dessa relação na melhoria do ensino-aprendizado histórico, mas a necessidade do professor de História, refletir sobre seu ofício e sobre a sua missão enquanto historiador e narrador da História, e sobretudo repensar e problematizar as lacunas presentes nos textos históricos. Gostaria de parabenizar por essa iniciativa, é uma reflexão necessária, especialmente na fragilidade atual que se encontra nosso País e nossa educação. Na minha graduação participei do projeto de extensão LEHIST, laboratório de Ensino e História, e tive contatos com diversos livros didáticos. A percepção é que já é notável uma evolução em relação às abordagens sobre temas como A guerra do Paraguai no Brasil, entretanto ainda há muito a ser descontruido e ressignificado. Penso que a sua pesquisa é bem plausível, e que pode expandi-la ainda mais.
ResponderExcluirMuito obrigado Fernanda, concordo com você e temas como esse merecem de fato mais estudos pois no fim, quem ganha com isso é o aluno.
ExcluirAt.te
Cleberson Vieira de Araújo - CENID/ UFERSA
Olá Cleberson. em nome do evento gostaria de agradecer a sua participação no primeiro simpósio nacional a distância de história e historiografia. além disso gostaria de agradecer pela sua participação no nosso ST e a sua contribuição com a sua pesquisa que me chamou bastante atenção. a guerra do Paraguai ainda não é um tema muito explorado pela historiografia brasileira e consequentemente E isso se reflete na produção dos livros didáticos as suas provocações são extremamente pertinentes é necessário uma reflexão sobre a publicização dos conteúdos de história através dos livros didáticos. Ou seja, existe uma relação que precisa ser,a meu ver, melhorada entre a produção historiográfica e produção dos livros didáticos. Te indico o livro do professor Johnny de Araújo Santana sobre a guerra do Paraguai que creio poder ajudar em suas reflexões e pesquisas.
ResponderExcluirVolto a parabenizar o seu esforço de escrita e agradecer a sua participação em nosso simpósio temático.
Jônatas Lincoln Rocha Franco (PPGHB-UFPI)
Obrigado, esse livro de fato não conheço mas o irei procurar. :)
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