Rosyane da Silva Cortez
Graduando em
Licenciatura Plena em História – Universidade
Federal do Piauí).
E-mail:
rosyane1500@hotmail.com
Resumo: O presente
artigo constitui-se em uma tentativa de aprofundar a discussão sobre a origem e
desenvolvimento das expressões Hip Hop na Cidade de Picos-PI. Todavia, vamos
buscar conhecer as várias nuances produzida pelo Movimento Hip Hop, que é
constituído por quatro elementos culturais: o Rap (música), o Break (dança), o
Grafite (artes plásticas) e o DJ (som). A música Rap e a dança Break, não são
diferentes das outras vertentes, representam formas de expressões e
manifestações juvenis, próprias de uma cultura desenvolvida por jovens da
Cidade de Picos-PI. Tais configurações apresentam-se como possibilidades para
aprofundamentos da reflexão sobre os conhecimentos produzidos pela e sobre a
juventude, bem como as suas atuações no cotidiano dos bairros vistos como
‘estigmatizado’ pela a sociedade Picoense que desenvolve atividades
relacionadas às expressões Hip Hop em vários bairros periféricos da cidade como
no Parque de Exposição, Belo Norte, Morada do Sol, Paroquial, Canduru, São
José. Fato que demonstrar a relação entre cidade e cultura hip hop e a
sensibilidade desses jovens no decorrer desses anos de resistência contra a
falta de incentivo do poder publico a cultura hip hop dando-nos a possibilidade
de fazer uma reflexão critica acerca da relação entre os jovens subalternos e a
sociedade picoem-se na contemporaneidade.
Palavras-chave: Hip Hop.
Práticas Juvenis. Cultura. Construção de Identidades.
Introdução
Picos, cidade do
Centro Sul do Piauí, em 2017, possui uma população de 73.414 habitantes e deste
total 1/3 constitui a população jovem[1].
Grande parte deles, em especial aqueles que habitam nos bairros vistos como
‘suburbanos’, vivem em condições de pobreza, sendo que na maioria destes
bairros onde habitam há pouca existência de estruturas para se viver bem. Há
diversos tipos de carências que, envolve a situação presente na vida dos jovens
que moram nos bairros esquecidos de Picos-PI, como falta de trabalho, lugares
para praticar esportes e saúde publica de qualidade. De todas essas carências,
resultam graves problemas: conflitos familiares impedindo ou dificultando os
diálogos em família, analfabetismo, altos índices de analfabetismo funcional,
altos índices de violência e gravidez na adolescência.
Nesse contexto,
contraditoriamente, segmentos das populações jovens e adultas, prosseguindo a
experiência de luta pela redemocratização do nosso país, de modo enfático o
segmento juvenil organiza e atuam em múltiplas agregações, quais sejam: a
Pastoral da Juventude, o Movimento HIP HOP, grupo ADIMO, grupo de capoeira
mestre Moises, dentre outros.
Todas
essas diversidades são cheias de potencialidades organizadas, criativas e
produtoras de ações solidárias configuradas em desenvolvimento sustentável, atividades
artísticas (música, dança, grafite, artes plásticas, capoeira etc.) que
resultam numa cidade que tenta demonstrar uma, certa presença de cultura
juvenis, que expressam de diversas formas de construção de identidades jovens,
em busca de reconhecimento e visibilidade social na busca de resolução dos
problemas sócias que a sociedade enfrenta, tudo isso nos leva a refletir sobre
as relações sociais em que essa sociedade estava inserida, como percebemos no
tocante a fatores políticos, sentido de que, de acordo as entrevistas no que
refere ao questionamento sobre o local em que os integrantes e a maioria das
pessoas que tem uma proximidade maior as causas que circundam em bairros
periféricos, portanto gostaríamos de ressaltar que essa ideia posta não ah
sentido generalizante, mas como podemos ver desde quando se começa o hip hop em
seus primórdios com as batalhas de dança e rimas, lá no Bronx, se constitui
historicamente no gueto caracterizando um movimento com a afirmação de uma
Identidade negra, que falar de diversos temas envoltos na desigualdade social,
buscando chamar atenção para dar voz aos “marginalizados” [2]
No
entanto, diversidades cheias de potencialidades organizativas, criativas e
produtoras de ações solidárias configuradas em desenvolvimento sustentável,
atividades artísticas (música, dança, grafite, artes plásticas, capoeira etc.),
que resultam num capital cultural traduzido em culturas juvenis que expressam
diversas formas de construção de identidades jovens, em busca de
reconhecimento, visibilidade social, bem como organizando “redes sociais” com
uso de equipamentos e linguagens eletrônicas, exercitando lutas em prol da
Cidadania e de respeito aos Direitos Humanos (DELORS, 2012).
O
Movimento Hip Hop é um exemplo nítido de manifestação e cultura juvenil.
Através dos estilos, das danças e músicas e, também, do grafite, os jovens se
constituem em protagonistas de suas realidades e buscam difundir a sua cultura
prenhe de denúncias, protestos e demonstração de uma juventude submetida a
vivências periféricas em condições vulneráveis.
Entretanto,
tais experiências se constituem, também, em fonte de socialização e saberes
juvenis, caracterizados pelo estilo, territorialização e “marcas” específicas
que definem as identidades juvenis, criação de letras, danças e desenhos
inusitados refletindo o cotidiano dos espaços onde habitam, fabricam cartazes e
folders, divulgando os eventos por eles organizados e a execução de projetos
que visam maior integração comunitária. Tudo isso requer planejamento,
sistematização e tempo específico, porque, como ações educativas formam mentes
e corpos que se movimentam ao construírem sua própria existência, pois na
cidade de picos já foi realizado dez encontros de hip hop segundo disse o
próprio sócio fundador do movimento m2hp resistência e luta, o movimento que
durante muito tempo manteve suas atividades em movimento em picos tanto em
projetos sociais como na correrias para trazer uma nova forma de viver e ver a
cidade.
No
entanto a cidade, sensibilidade e dinâmica, o resultado da construção cultural
e social dos seres humanos ali residentes. Para Pesavento a cidade é também:
sociabilidade: ela comporta atores, relações sociais, personagens, grupos,
classes, práticas de interação e de oposição, ritos e festas, comportamentos e
hábitos... A cidade é concentração populacional... Cidade lugar do homem;
cidade, obra coletiva que é impensável no individual; cidade moradia de muitos,
a compor um tecido sempre renovado de relações sociais. (PESAVENTO, 2007:14)
Numa
busca fomentada pelo desejo de compreender as expressões juvenis picoense do
momento presente, fomos de encontro a movimento de hip hop de Picos tratado
como objeto de análise dessa pesquisa, para tentar compreender as formas pela
qual a cidade é representada nas múltiplas concepções do viver urbano, dentro de
espaço, através dos discursos construídos e disseminados pelas práticas
cotidianas na atuação do movimento m2hp em seu meio social, portanto busco no
decorrer do trabalho analisar também a trajetória dos membros e dos que não
fazem parte do grupo de maneira especifica para tentar englobar alguns
processos que não cabem numa abordagem grupal.
Permitindo
nos estar em contato com essas experiências juvenis na cidade de picos na
contemporaneidade expressas e materializadas por meio da arte, entre os quatro elementos
que compõem o hip hop, sendo essas o grafite, o break, o rap e o som (Dj) já
distinguidos no início do artigo.
Porem diante de uma observação intensa, denotarmos a relevância de ir
além desse conjunto de atividades, tendeu se a alargar essa abordagem
considerando a expressão também transmitida pelo modo de vestir, de falar, a
postura diante dos acontecimentos que circunscrevem a vida desses sujeitos,
enfatizando o caráter do movimento em ir esboçando os sentidos sociais,
culturais e políticos, responsáveis pelo desenvolvimento de sua performance, no
tempo.
Sobre
as práticas juvenis selecionadas, o presente estudo busca a consecução dos
seguintes objetivos: a) apresentar o movimento Hip Hop da cidade de Picos-PI,
Historicizando, os seus principiais acontecimentos e ações junto com a
sociedade ao longo dos anos b) analisar e apresenta parte das produções do
grupo, destacando seus saberes, destinatários e principais mensagens, que são
fontes de protestos, denúncias e expressão de desejos, potencialidades e
práticas, utilizando fonte oral, revistas, letras de música, folders,
reportagens na mídia nos meios de informações de redes, imagens que relatam a
participação do grupo na atuação da constituição de identidades, e na interação
social do movimento Hip Hop com a sociedade em Picos-PI, Dados do IBGE (Instituto Brasileiro Geográfico e Estáticas)
com os dados da cidade de acordo o recorte temporal da pesquisa utilização de
autores que nos mostra núncias de pensar a cidade como Sandra Pesavento, Raquel
Rolnik, Michel Certeau, Mariana Floracir e Michel Foucault.
Formação do Movimento Hip Hop em
Picos
O
movimento Hip Hop em contexto mundial surgiu no final da década de 1960 como um
movimento de protesto de jovens negros e hispano-americanos dos guetos pobres
do Bronx, nos arredores de Nova Iorque - EUA. Por meio de manifestações
artísticas, o movimento representou uma saída para expressão e identificação de
uma juventude que vivenciava situações de exclusão econômica, educacional e
racial. É composto de quatro elementos: o rap (música), o break (dança), o
grafite (artes plásticas) e o DJ (som). No Brasil, esse movimento chegou ao
início da década de 1980 em São Paulo, por intermédio dos dançarinos de break,
sendo posteriormente divulgado nos bailes e nas lojas específicas de música
negra. As ruas e as praças dos grandes centros urbanos tornaram-se espaços para
a socialização dessa manifestação cultural juvenil. Em Fortaleza por volta
1983-84 de acordo afirma os estudos sobre os hip hopers, moradores dos guetos
em fortaleza, CE. Produzido pelo o historiador e professor da UECE,
(Universidade Estadual Do Ceara), Francisco Jose Gomes Damasceno[3].
O surgimento do Hip Hop em Picos
começou a fluir nos anos 1994, quando a pessoa do Nonato Matos dançava e
começou a ensinar outros caras a dançar também como dito pelo entrevistado 1
(Ted Rap), não como algo que surgiu do dia para noite, mas que a partir desses
primeiros momentos em que foi notificado as expressões hopers na cidade. Mas,
foi se ganhando corporeidade à medida que outros jovens foi identificando com
hip hop e foi aderindo aos ideais e atividades artístico cultural, no ano 2006 de forma organizada de acordo com
o sentido que é atribuído às normas codificadas socialmente nas contingências
contemporâneas, levados pelos mares dos afetos e demarcados pelos sinais que
indicam o caminho que os levam através das correntezas do devir encontram-se
meios, encontram-se pelos meios de acesso, pelas praças, calçadas, muros,
peles, olhares, passos, pé formas, traços e estilos, redes pois são muitos os
meios e se transmutam sempre em mais. No entanto, compreendemos que as
expressões Hip Hop da cidade de Picos-PI desenvolvido em alguns bairros é como
um imã que atrair a juventude para desenvolver e ou apreciar as diversas
atividades que o movimento proporciona aos seus praticantes e público que as
acompanha.
Suas conexões se estabelecem de
acordo com o contexto possibilitam, porem são múltiplos mundos em cada um de voz,
de vozes que reivindicam união e consciência, o direito de exercer suas pautas
e não ser colocado à margem, alado na história, mas que resiste e condensa suas
forças na medida em que constrói seus espaços de comunicação ganhando vida e
visibilidade dentro de um meio social localizado na cidade de Picos no estado
do Piauí, no Brasil, caracterizando se pelo o símbolo de luta e resistência de
acordo vemos no slogan do movimento hip hop de picos.
Todavia, é importante ressaltar
que o imaginário coletivo não se revela apenas no grafite, na poesia, na música
e na dança. Revela-se também no cotidiano dos bairros tidos como periféricos da
cidade de Picos. Vivem dificuldades de toda ordem e as contornam com ‘astúcias’
e ‘táticas’. Um dos entrevistados nos pergunta: como não viver com astucias no
meio do caos que rodeiam os nossos cotidianos? Realmente, não podem. Aliás,
Michel de Certeau, no seu livro, A Invenção do Cotidiano, revela que pessoas se
utilizam desse expediente, alterando objetos, códigos e procedimentos, cada um
com seu jeito próprio. Seguem caminhos tortuosos, usam de rodeios, de
subterfúgios e manobras no intuito de driblar as normas gerais. Cortam, burlam
e transmutam, o que significa que esses indivíduos não são absolutamente
obedientes e passivas, As astúcias e as táticas são além da dança, da música e
do grafite, são o sentimento busca incessante de liberdade de expressão e de
viver que fazem a vida desses jovens ter sentido.
Dentro de uma relação de poder na qual a sociedade estar
inserida, sendo consolidado num regime de verdade que estar relacionado com o
saber e o poder como nos mostra os estudos de Michel Foucault, durante toda sua
produção intelectual e principalmente em suas primeiras obras como a história
da loucura, vigiar e punir e a ordem do discurso, colocando discurso como
instrumento ideológico, no entanto na reflexão levantadas nos pressupostos de
Foucault se torna muito relevante compreender modo que a classe que contem
predominância de poder historicamente constituído que legitima pelo saber
utilizando como instrumento o discurso como forma de validar ou marginalizar
certos comportamentos, além de outros meios como o padrão de comportamento
imposto pelas instituições, inclusive diante do rigor cientifico em vigor na
sociedade moderna, em que o ser humano se encontra nesse jogo de poder,
portanto como vimos no parágrafo anterior como Michel de Certeau descreve as
táticas como forma de subverter as normas imposta pelas instituições através
das estratégias, no entanto forma se desdobra de forma sucinta e individual no
cotidiano.
Interações do movimento M2HP, na
cidade de picos-PI.
De
acordo podemos observar nos folders disponibilizados numa rede de sites,
informando os encontros, palestras, apresentações e eventos em que o grupo ou
alguns membros estão presentes, buscamos observar os locais onde são
encontrados os desenhos espalhados pelos muros da cidade utilizando dos
registros de imagens mostrando as mensagens transmitidas pelas as formas e
cores que vai dando vida e visibilidade uma série de questões que envolvem o
problema da desigualdade social vigente no Brasil, portanto vimos nos sites uma
série de apresentações em vários espaços como os encontros organizados pelo o
grupo que nesse ano de 2018 vai acontecer a sétima edição no qual a maioria dos
folders encontrados apresentam programação similares como batalha de b-boy e
show de Rap na Praça Dirceu Arcoverde popularmente conhecida como Praça do PCC,
(junco) em Picos PI e grafite na Praça Felix Pacheco, centro de Picos PI,
Imagem 1: Grafitte na praça do
PCC Imagem 2: Grafitte no muro da UFPI
Como também podemos observar as inter-relações entre os
sujeitos dos grupos culturais que se identifica na luta contra a desigualdade
social e diante dessa revoltar por causa de um conjunto preconceitos sofridos
por os jovens negros pobres, moradores das periferias que se conhecem através
dos diversos projetos sociais existentes ou através daqueles que já existiram
na cidade marcando assim esse caráter de sociabilidade que os lugares e as
ações comunitárias que caracteriza uma das pautas centrais levantadas pelo o
movimento hip hop como no ano de 2014.
No entanto, podemos confirmar essa
constante luta travado pelo movimento em busca de incentivar os jovens a seguir
o caminho dos estudos, a buscar exercer sua cidadania e despertar a consciência
sobre os problemas sociais que enfrentamos problemas esses que foram
socialmente construídos ao longo do tempo, mostrando que existem saídas para
essa marginalização que o povo pobre é rotulado de maneira generalizante,
saídas através da arte, da educação, da união na buscar de uma igualdade de
classe, de raça, de gênero, enfim todas as causas minoritárias, pois o
movimento tem esse papel de transformação social.
Dai notamos que o
grupo tem certo respaldo social dentro da cidade, ou ate em outras cidades
próximas que como no caso de Itainópolis que um hoper, itainopolense que mantem
inter-relações com o grupo, portador do nome Pedro Paulo popularmente conhecido
em Itainópolis, como Pedrinho do hip hop, em muitos momentos pude perceber a
interação desse membro, na cidade vizinha, aonde muitos dos jovens e
adolescentes naquele lugar pode ter o primeiro contato com a cultura hip hop,
inclusive muitos daqueles tiveram a oportunidade de aprenderem a dançar break,
pois, este membro faz parte desse elemento, isso aconteceu por volta de 2012.
Ano em que as expressões da cultura
hip hop estava num momento marcante naquela cidade, em por muitas vezes de
deparei nas noites, depois das aulas na escola (Alayde Rodrigues), em que eu
estudava no ano de 2012, tanto que ouve nesse ano o primeiro encontro de hip
hop de Itainópolis – PI, podendo ser confirmado a magnitude do movimento em
luta por suas diversas formas e meios de expressão, que vai ampliando suas
atuações e ganhando visibilidade social para além da cidade Picoense.
Considerações Finais.
As práticas
culturais juvenis são espaços de construção de saberes e socialização dentro de
uma cidade. São manifestações que contribuem para o enfrentamento da violência
no contexto das comunidades onde vivem seus integrantes para a construção de identidades
juvenis positivas, tanto individuais quanto coletivas. Os jovens vêem essas
práticas como uma alternativa de lazer, um espaço de reivindicações contra
situações de exclusão/injustiça social e de construção de amizades e cumplicidade
em seus projetos.
É através da música e da dança, principais
produtos culturais consumidos pelos jovens, que estes atores adquirem autonomia
e se tornam protagonistas de suas histórias. Assim, as juventudes pobres e
marginalizadas traçam práticas de resistências, para denunciar e protestar as
situações de exclusão e injustiça social, a que são submetidos. Por meio da
dança os jovens ganham espaço, visibilidade e tecem experiências, que somadas
ao contexto e as especificidades de cada um, constroem suas múltiplas
identidades. Compreender e reconhecer estas atuações como é o caso do movimento
Hip Hop de Picos-PI, é entender como construtoras de saberes é deixar-se
contaminar por outra cultura, outra ideologia e novos costumes. Valorizar a
diversidade cultural significa saber conviver com as diferenças, significa
entendermos que não existe raça, crença, costumes, ideologias, saberes,
inferiores ou superiores. Significa construirmos um mundo mais igualitário e
justo, onde cada contexto possui sua importância e papel.
Referências
DELORS, Jacques. Educação: um tesouro a descobrir.
Trad. José Carlos Eufrázio7ª ed. São Paulo: Cortez; Brasília – DF, 2012.
PESAVENTO, Sandra Jatahy. Cidades visíveis, Cidades
sensíveis, Cidades imaginárias. Rev. Bras. Hist., São Paulo, v.
27, n. 53 de Junho de 2007.
CERTEAU,
Michel de. Caminhadas pela cidade. In: A invenção do cotidiano: 1. Artes
de fazer. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.
[2] Indivíduos ou grupo de pessoas
que são estigmatizados pela sociedade em que vivem, ou seja, que são rotulados
ou estereotipados por características com sentido pejorativo, vistos como
vagabundos, maloqueiros e etc.
[3] DAMASCENO, Francisco J. G. Memória
de jovens – hip hopers e punks em fortaleza ou um caminho construído e
registrado no cotidiano.
A dança, a música, entre outros meios de entretenimento são aspectos importantíssimos na construção da identidade de cada individuo diante a sociedade ao qual pertence, sem citar que esses tipos de atividades prendem a atenção dos jovens, tirando muitos das ruas, da prostituição, das drogas, enfim ajuda os jovens a fazerem algo produtivo e educativo. O governo deveria apoiar mais esses tipos de atividades, dá mais incetivos, oportunidades para que esses jovens nunca deixa essa cultura se acabar ao decorrer do tempo.
ResponderExcluirAutora: Raryelle Mauranna de Araújo Leal
O Hip-Hop incentiva e possibilita que você conheça a sua história, o seu passado, as suas origens, mais principalmente ensina a não se conformar com a situação de calamidade que o nosso povo vive hoje, e o melhor de tudo isso, é que essa cultura contribui para um estilo de vida, demarca um território e valoriza uma identidade de um povo. Elaine Rodrigues de Souza.
ResponderExcluirBoa tarde.
ResponderExcluirEm relação ao artigo ele bastante interessante devido ao fato de ser um estudo que trata sobre a origem e desenvolvimento das expressões Hip Hop na Cidade de Picos-PI, informando ainda que esse gênero musical é constituído por quatro elementos culturais: o Rap (música), o Break (dança), o Grafite (artes plásticas) e o DJ (som). Se relacionando fortemente a uma juventude que na maioria das vezes carece de incentivo por parte do poder público e que essa manifestação cultural faz uma reflexão crítica acerca da relação entre os jovens subalternos e a sociedade picoem-se na contemporaneidade.
Francielcio Silva da Costa. Universidade estadual do Piauí-UESPI.
Buscando as formas de expressões e manifestações juvenis, próprias de uma cultura desenvolvida por jovens da Cidade de Picos-PI como exposto no texto, minha dúvida no que diz respeito, como seria a participação feminina nessas expressões e manifestações culturais locais? Tendo em vista que, esses espaços e representações no movimento cultural são de predominância masculina.
ResponderExcluirLucas David Lima Araújo
Boa tarde.
ResponderExcluirPor que o movimento Hip Hop está mais associado a uma parcela mais carente da sociedade?
Francielcio Silva da Costa. Universidade estadual do Piauí-UESPI.
Partindo do texto, que tais manifestações contribuem para o enfrentamento da violência no contexto das comunidades onde vivem seus integrantes para a construção de identidades juvenis positivas, quais os espaços que o Movimento Hip Hop ocupa atualmente na cidade de Picos-PI? De que forma o poder público do Estado e Município contribuem no fortalecimento de projetos relacionados com os mesmos?
ResponderExcluirLucas David Lima Araújo
Boa noite, não sei se passou despercebido em minha leitura, mas fiquei com uma dúvida. Neste processo de pesquisa aconteceu contato com o grupo estudado ou foi somente analise da literatura? Caso tenha ocorrido o contato e a convivência com o grupo estudado, como foi a aceitação em relação ao pesquisador?
ResponderExcluirTrabalhar essa temática com os jovens é um convite para conhecerem melhor o significado da cultura popular, bem como a realidade local, entretanto a falta de apoio a essas inciativas artísticas são gritantes. Professora Cristiana Brandão de Oliveira
ResponderExcluirMuito interessante sua pesquisa Rosyane. O estudo sobre o hip hop chama muito a atenção dos alunos pois é algo palpável e perto da realidade deles. Mas como vemos infelizmente ainda há muito preconceito no que se refere ao estudos desse gênero. Porém se nos debruçarmos é riquíssimo, com fontes históricas e sociológicas a serem estudadas.
ResponderExcluirAntonia Stephanie Silva Moreira- UEMA (Campus Caxias)
Parabéns pelo trabalho. É preciso se compreender o ambiente e a cultura em que os jovens estão inseridos e a partir daí criar estratégias positivas.
ResponderExcluirMaria Luiza Vieira de Carvalho-UFPI/UAB