Pular para o conteúdo principal

EXPRESSOES HIP HOP E CULTURAS JUVENIS, NA CIDADE DE PICOS-PI (2004-2010)


Rosyane da Silva Cortez
Graduando em Licenciatura Plena em História – Universidade Federal do Piauí).
E-mail: rosyane1500@hotmail.com

Resumo: O presente artigo constitui-se em uma tentativa de aprofundar a discussão sobre a origem e desenvolvimento das expressões Hip Hop na Cidade de Picos-PI. Todavia, vamos buscar conhecer as várias nuances produzida pelo Movimento Hip Hop, que é constituído por quatro elementos culturais: o Rap (música), o Break (dança), o Grafite (artes plásticas) e o DJ (som). A música Rap e a dança Break, não são diferentes das outras vertentes, representam formas de expressões e manifestações juvenis, próprias de uma cultura desenvolvida por jovens da Cidade de Picos-PI. Tais configurações apresentam-se como possibilidades para aprofundamentos da reflexão sobre os conhecimentos produzidos pela e sobre a juventude, bem como as suas atuações no cotidiano dos bairros vistos como ‘estigmatizado’ pela a sociedade Picoense que desenvolve atividades relacionadas às expressões Hip Hop em vários bairros periféricos da cidade como no Parque de Exposição, Belo Norte, Morada do Sol, Paroquial, Canduru, São José. Fato que demonstrar a relação entre cidade e cultura hip hop e a sensibilidade desses jovens no decorrer desses anos de resistência contra a falta de incentivo do poder publico a cultura hip hop dando-nos a possibilidade de fazer uma reflexão critica acerca da relação entre os jovens subalternos e a sociedade picoem-se na contemporaneidade.

Palavras-chave: Hip Hop. Práticas Juvenis. Cultura. Construção de Identidades.


Introdução

          Picos, cidade do Centro Sul do Piauí, em 2017, possui uma população de 73.414 habitantes e deste total 1/3 constitui a população jovem[1]. Grande parte deles, em especial aqueles que habitam nos bairros vistos como ‘suburbanos’, vivem em condições de pobreza, sendo que na maioria destes bairros onde habitam há pouca existência de estruturas para se viver bem. Há diversos tipos de carências que, envolve a situação presente na vida dos jovens que moram nos bairros esquecidos de Picos-PI, como falta de trabalho, lugares para praticar esportes e saúde publica de qualidade. De todas essas carências, resultam graves problemas: conflitos familiares impedindo ou dificultando os diálogos em família, analfabetismo, altos índices de analfabetismo funcional, altos índices de violência e gravidez na adolescência.
           Nesse contexto, contraditoriamente, segmentos das populações jovens e adultas, prosseguindo a experiência de luta pela redemocratização do nosso país, de modo enfático o segmento juvenil organiza e atuam em múltiplas agregações, quais sejam: a Pastoral da Juventude, o Movimento HIP HOP, grupo ADIMO, grupo de capoeira mestre Moises, dentre outros.
Todas essas diversidades são cheias de potencialidades organizadas, criativas e produtoras de ações solidárias configuradas em desenvolvimento sustentável, atividades artísticas (música, dança, grafite, artes plásticas, capoeira etc.) que resultam numa cidade que tenta demonstrar uma, certa presença de cultura juvenis, que expressam de diversas formas de construção de identidades jovens, em busca de reconhecimento e visibilidade social na busca de resolução dos problemas sócias que a sociedade enfrenta, tudo isso nos leva a refletir sobre as relações sociais em que essa sociedade estava inserida, como percebemos no tocante a fatores políticos, sentido de que, de acordo as entrevistas no que refere ao questionamento sobre o local em que os integrantes e a maioria das pessoas que tem uma proximidade maior as causas que circundam em bairros periféricos, portanto gostaríamos de ressaltar que essa ideia posta não ah sentido generalizante, mas como podemos ver desde quando se começa o hip hop em seus primórdios com as batalhas de dança e rimas, lá no Bronx, se constitui historicamente no gueto caracterizando um movimento com a afirmação de uma Identidade negra, que falar de diversos temas envoltos na desigualdade social, buscando chamar atenção para dar voz aos “marginalizados” [2]
No entanto, diversidades cheias de potencialidades organizativas, criativas e produtoras de ações solidárias configuradas em desenvolvimento sustentável, atividades artísticas (música, dança, grafite, artes plásticas, capoeira etc.), que resultam num capital cultural traduzido em culturas juvenis que expressam diversas formas de construção de identidades jovens, em busca de reconhecimento, visibilidade social, bem como organizando “redes sociais” com uso de equipamentos e linguagens eletrônicas, exercitando lutas em prol da Cidadania e de respeito aos Direitos Humanos (DELORS, 2012).
O Movimento Hip Hop é um exemplo nítido de manifestação e cultura juvenil. Através dos estilos, das danças e músicas e, também, do grafite, os jovens se constituem em protagonistas de suas realidades e buscam difundir a sua cultura prenhe de denúncias, protestos e demonstração de uma juventude submetida a vivências periféricas em condições vulneráveis.
Entretanto, tais experiências se constituem, também, em fonte de socialização e saberes juvenis, caracterizados pelo estilo, territorialização e “marcas” específicas que definem as identidades juvenis, criação de letras, danças e desenhos inusitados refletindo o cotidiano dos espaços onde habitam, fabricam cartazes e folders, divulgando os eventos por eles organizados e a execução de projetos que visam maior integração comunitária. Tudo isso requer planejamento, sistematização e tempo específico, porque, como ações educativas formam mentes e corpos que se movimentam ao construírem sua própria existência, pois na cidade de picos já foi realizado dez encontros de hip hop segundo disse o próprio sócio fundador do movimento m2hp resistência e luta, o movimento que durante muito tempo manteve suas atividades em movimento em picos tanto em projetos sociais como na correrias para trazer uma nova forma de viver e ver a cidade.
No entanto a cidade, sensibilidade e dinâmica, o resultado da construção cultural e social dos seres humanos ali residentes. Para Pesavento a cidade é também: sociabilidade: ela comporta atores, relações sociais, personagens, grupos, classes, práticas de interação e de oposição, ritos e festas, comportamentos e hábitos... A cidade é concentração populacional... Cidade lugar do homem; cidade, obra coletiva que é impensável no individual; cidade moradia de muitos, a compor um tecido sempre renovado de relações sociais. (PESAVENTO, 2007:14)
Numa busca fomentada pelo desejo de compreender as expressões juvenis picoense do momento presente, fomos de encontro a movimento de hip hop de Picos tratado como objeto de análise dessa pesquisa, para tentar compreender as formas pela qual a cidade é representada nas múltiplas concepções do viver urbano, dentro de espaço, através dos discursos construídos e disseminados pelas práticas cotidianas na atuação do movimento m2hp em seu meio social, portanto busco no decorrer do trabalho analisar também a trajetória dos membros e dos que não fazem parte do grupo de maneira especifica para tentar englobar alguns processos que não cabem numa abordagem grupal.
Permitindo nos estar em contato com essas experiências juvenis na cidade de picos na contemporaneidade expressas e materializadas por meio da arte, entre os quatro elementos que compõem o hip hop, sendo essas o grafite, o break, o rap e o som (Dj) já distinguidos no início do artigo.
Porem  diante de uma observação intensa, denotarmos a relevância de ir além desse conjunto de atividades, tendeu se a alargar essa abordagem considerando a expressão também transmitida pelo modo de vestir, de falar, a postura diante dos acontecimentos que circunscrevem a vida desses sujeitos, enfatizando o caráter do movimento em ir esboçando os sentidos sociais, culturais e políticos, responsáveis pelo desenvolvimento de sua performance, no tempo.
           Sobre as práticas juvenis selecionadas, o presente estudo busca a consecução dos seguintes objetivos: a) apresentar o movimento Hip Hop da cidade de Picos-PI, Historicizando, os seus principiais acontecimentos e ações junto com a sociedade ao longo dos anos b) analisar e apresenta parte das produções do grupo, destacando seus saberes, destinatários e principais mensagens, que são fontes de protestos, denúncias e expressão de desejos, potencialidades e práticas, utilizando fonte oral, revistas, letras de música, folders, reportagens na mídia nos meios de informações de redes, imagens que relatam a participação do grupo na atuação da constituição de identidades, e na interação social do movimento Hip Hop com a sociedade em Picos-PI, Dados do IBGE  (Instituto Brasileiro Geográfico e Estáticas) com os dados da cidade de acordo o recorte temporal da pesquisa utilização de autores que nos mostra núncias de pensar a cidade como Sandra Pesavento, Raquel Rolnik, Michel Certeau, Mariana Floracir e Michel Foucault.

Formação do Movimento Hip Hop em Picos

O movimento Hip Hop em contexto mundial surgiu no final da década de 1960 como um movimento de protesto de jovens negros e hispano-americanos dos guetos pobres do Bronx, nos arredores de Nova Iorque - EUA. Por meio de manifestações artísticas, o movimento representou uma saída para expressão e identificação de uma juventude que vivenciava situações de exclusão econômica, educacional e racial. É composto de quatro elementos: o rap (música), o break (dança), o grafite (artes plásticas) e o DJ (som). No Brasil, esse movimento chegou ao início da década de 1980 em São Paulo, por intermédio dos dançarinos de break, sendo posteriormente divulgado nos bailes e nas lojas específicas de música negra. As ruas e as praças dos grandes centros urbanos tornaram-se espaços para a socialização dessa manifestação cultural juvenil. Em Fortaleza por volta 1983-84 de acordo afirma os estudos sobre os hip hopers, moradores dos guetos em fortaleza, CE. Produzido pelo o historiador e professor da UECE, (Universidade Estadual Do Ceara), Francisco Jose Gomes Damasceno[3].
            O surgimento do Hip Hop em Picos começou a fluir nos anos 1994, quando a pessoa do Nonato Matos dançava e começou a ensinar outros caras a dançar também como dito pelo entrevistado 1 (Ted Rap), não como algo que surgiu do dia para noite, mas que a partir desses primeiros momentos em que foi notificado as expressões hopers na cidade. Mas, foi se ganhando corporeidade à medida que outros jovens foi identificando com hip hop e foi aderindo aos ideais e atividades artístico cultural,  no ano 2006 de forma organizada de acordo com o sentido que é atribuído às normas codificadas socialmente nas contingências contemporâneas, levados pelos mares dos afetos e demarcados pelos sinais que indicam o caminho que os levam através das correntezas do devir encontram-se meios, encontram-se pelos meios de acesso, pelas praças, calçadas, muros, peles, olhares, passos, pé formas, traços e estilos, redes pois são muitos os meios e se transmutam sempre em mais. No entanto, compreendemos que as expressões Hip Hop da cidade de Picos-PI desenvolvido em alguns bairros é como um imã que atrair a juventude para desenvolver e ou apreciar as diversas atividades que o movimento proporciona aos seus praticantes e público que as acompanha.
           Suas conexões se estabelecem de acordo com o contexto possibilitam, porem são múltiplos mundos em cada um de voz, de vozes que reivindicam união e consciência, o direito de exercer suas pautas e não ser colocado à margem, alado na história, mas que resiste e condensa suas forças na medida em que constrói seus espaços de comunicação ganhando vida e visibilidade dentro de um meio social localizado na cidade de Picos no estado do Piauí, no Brasil, caracterizando se pelo o símbolo de luta e resistência de acordo vemos no slogan do movimento hip hop de picos.
             Todavia, é importante ressaltar que o imaginário coletivo não se revela apenas no grafite, na poesia, na música e na dança. Revela-se também no cotidiano dos bairros tidos como periféricos da cidade de Picos. Vivem dificuldades de toda ordem e as contornam com ‘astúcias’ e ‘táticas’. Um dos entrevistados nos pergunta: como não viver com astucias no meio do caos que rodeiam os nossos cotidianos? Realmente, não podem. Aliás, Michel de Certeau, no seu livro, A Invenção do Cotidiano, revela que pessoas se utilizam desse expediente, alterando objetos, códigos e procedimentos, cada um com seu jeito próprio. Seguem caminhos tortuosos, usam de rodeios, de subterfúgios e manobras no intuito de driblar as normas gerais. Cortam, burlam e transmutam, o que significa que esses indivíduos não são absolutamente obedientes e passivas, As astúcias e as táticas são além da dança, da música e do grafite, são o sentimento busca incessante de liberdade de expressão e de viver que fazem a vida desses jovens ter sentido.
            Dentro de uma relação de poder na qual a sociedade estar inserida, sendo consolidado num regime de verdade que estar relacionado com o saber e o poder como nos mostra os estudos de Michel Foucault, durante toda sua produção intelectual e principalmente em suas primeiras obras como a história da loucura, vigiar e punir e a ordem do discurso, colocando discurso como instrumento ideológico, no entanto na reflexão levantadas nos pressupostos de Foucault se torna muito relevante compreender modo que a classe que contem predominância de poder historicamente constituído que legitima pelo saber utilizando como instrumento o discurso como forma de validar ou marginalizar certos comportamentos, além de outros meios como o padrão de comportamento imposto pelas instituições, inclusive diante do rigor cientifico em vigor na sociedade moderna, em que o ser humano se encontra nesse jogo de poder, portanto como vimos no parágrafo anterior como Michel de Certeau descreve as táticas como forma de subverter as normas imposta pelas instituições através das estratégias, no entanto forma se desdobra de forma sucinta e individual no cotidiano.

Interações do movimento M2HP, na cidade de picos-PI.
            De acordo podemos observar nos folders disponibilizados numa rede de sites, informando os encontros, palestras, apresentações e eventos em que o grupo ou alguns membros estão presentes, buscamos observar os locais onde são encontrados os desenhos espalhados pelos muros da cidade utilizando dos registros de imagens mostrando as mensagens transmitidas pelas as formas e cores que vai dando vida e visibilidade uma série de questões que envolvem o problema da desigualdade social vigente no Brasil, portanto vimos nos sites uma série de apresentações em vários espaços como os encontros organizados pelo o grupo que nesse ano de 2018 vai acontecer a sétima edição no qual a maioria dos folders encontrados apresentam programação similares como batalha de b-boy e show de Rap na Praça Dirceu Arcoverde popularmente conhecida como Praça do PCC, (junco) em Picos PI e grafite na Praça Felix Pacheco, centro de Picos PI,



Imagem 1: Grafitte na praça do PCC  Imagem 2: Grafitte no  muro da UFPI


          Como também podemos observar as inter-relações entre os sujeitos dos grupos culturais que se identifica na luta contra a desigualdade social e diante dessa revoltar por causa de um conjunto preconceitos sofridos por os jovens negros pobres, moradores das periferias que se conhecem através dos diversos projetos sociais existentes ou através daqueles que já existiram na cidade marcando assim esse caráter de sociabilidade que os lugares e as ações comunitárias que caracteriza uma das pautas centrais levantadas pelo o movimento hip hop como no ano de 2014.
           No entanto, podemos confirmar essa constante luta travado pelo movimento em busca de incentivar os jovens a seguir o caminho dos estudos, a buscar exercer sua cidadania e despertar a consciência sobre os problemas sociais que enfrentamos problemas esses que foram socialmente construídos ao longo do tempo, mostrando que existem saídas para essa marginalização que o povo pobre é rotulado de maneira generalizante, saídas através da arte, da educação, da união na buscar de uma igualdade de classe, de raça, de gênero, enfim todas as causas minoritárias, pois o movimento tem esse papel de transformação social.
           Dai notamos que o grupo tem certo respaldo social dentro da cidade, ou ate em outras cidades próximas que como no caso de Itainópolis que um hoper, itainopolense que mantem inter-relações com o grupo, portador do nome Pedro Paulo popularmente conhecido em Itainópolis, como Pedrinho do hip hop, em muitos momentos pude perceber a interação desse membro, na cidade vizinha, aonde muitos dos jovens e adolescentes naquele lugar pode ter o primeiro contato com a cultura hip hop, inclusive muitos daqueles tiveram a oportunidade de aprenderem a dançar break, pois, este membro faz parte desse elemento, isso aconteceu por volta de 2012.
            Ano em que as expressões da cultura hip hop estava num momento marcante naquela cidade, em por muitas vezes de deparei nas noites, depois das aulas na escola (Alayde Rodrigues), em que eu estudava no ano de 2012, tanto que ouve nesse ano o primeiro encontro de hip hop de Itainópolis – PI, podendo ser confirmado a magnitude do movimento em luta por suas diversas formas e meios de expressão, que vai ampliando suas atuações e ganhando visibilidade social para além da cidade Picoense.

 Considerações Finais.
As práticas culturais juvenis são espaços de construção de saberes e socialização dentro de uma cidade. São manifestações que contribuem para o enfrentamento da violência no contexto das comunidades onde vivem seus integrantes para a construção de identidades juvenis positivas, tanto individuais quanto coletivas. Os jovens vêem essas práticas como uma alternativa de lazer, um espaço de reivindicações contra situações de exclusão/injustiça social e de construção de amizades e cumplicidade em seus projetos.
 É através da música e da dança, principais produtos culturais consumidos pelos jovens, que estes atores adquirem autonomia e se tornam protagonistas de suas histórias. Assim, as juventudes pobres e marginalizadas traçam práticas de resistências, para denunciar e protestar as situações de exclusão e injustiça social, a que são submetidos. Por meio da dança os jovens ganham espaço, visibilidade e tecem experiências, que somadas ao contexto e as especificidades de cada um, constroem suas múltiplas identidades. Compreender e reconhecer estas atuações como é o caso do movimento Hip Hop de Picos-PI, é entender como construtoras de saberes é deixar-se contaminar por outra cultura, outra ideologia e novos costumes. Valorizar a diversidade cultural significa saber conviver com as diferenças, significa entendermos que não existe raça, crença, costumes, ideologias, saberes, inferiores ou superiores. Significa construirmos um mundo mais igualitário e justo, onde cada contexto possui sua importância e papel.

Referências
DELORS, Jacques. Educação: um tesouro a descobrir. Trad. José Carlos Eufrázio7ª ed. São Paulo: Cortez; Brasília – DF, 2012.

PESAVENTO, Sandra Jatahy. Cidades visíveis, Cidades sensíveis, Cidades imaginárias. Rev. Bras. Hist., São Paulo, v. 27, n. 53 de Junho de 2007.

CERTEAU, Michel de. Caminhadas pela cidade. In: A invenção do cotidiano: 1. Artes de fazer. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.





[2] Indivíduos ou grupo de pessoas que são estigmatizados pela sociedade em que vivem, ou seja, que são rotulados ou estereotipados por características com sentido pejorativo, vistos como vagabundos, maloqueiros e etc.
[3] DAMASCENO, Francisco J. G. Memória de jovens – hip hopers e punks em fortaleza ou um caminho construído e registrado no cotidiano.

Comentários

  1. A dança, a música, entre outros meios de entretenimento são aspectos importantíssimos na construção da identidade de cada individuo diante a sociedade ao qual pertence, sem citar que esses tipos de atividades prendem a atenção dos jovens, tirando muitos das ruas, da prostituição, das drogas, enfim ajuda os jovens a fazerem algo produtivo e educativo. O governo deveria apoiar mais esses tipos de atividades, dá mais incetivos, oportunidades para que esses jovens nunca deixa essa cultura se acabar ao decorrer do tempo.
    Autora: Raryelle Mauranna de Araújo Leal

    ResponderExcluir
  2. O Hip-Hop incentiva e possibilita que você conheça a sua história, o seu passado, as suas origens, mais principalmente ensina a não se conformar com a situação de calamidade que o nosso povo vive hoje, e o melhor de tudo isso, é que essa cultura contribui para um estilo de vida, demarca um território e valoriza uma identidade de um povo. Elaine Rodrigues de Souza.

    ResponderExcluir
  3. Boa tarde.
    Em relação ao artigo ele bastante interessante devido ao fato de ser um estudo que trata sobre a origem e desenvolvimento das expressões Hip Hop na Cidade de Picos-PI, informando ainda que esse gênero musical é constituído por quatro elementos culturais: o Rap (música), o Break (dança), o Grafite (artes plásticas) e o DJ (som). Se relacionando fortemente a uma juventude que na maioria das vezes carece de incentivo por parte do poder público e que essa manifestação cultural faz uma reflexão crítica acerca da relação entre os jovens subalternos e a sociedade picoem-se na contemporaneidade.
    Francielcio Silva da Costa. Universidade estadual do Piauí-UESPI.

    ResponderExcluir
  4. Lucas David Lima Araújo31 de julho de 2019 às 11:18

    Buscando as formas de expressões e manifestações juvenis, próprias de uma cultura desenvolvida por jovens da Cidade de Picos-PI como exposto no texto, minha dúvida no que diz respeito, como seria a participação feminina nessas expressões e manifestações culturais locais? Tendo em vista que, esses espaços e representações no movimento cultural são de predominância masculina.

    Lucas David Lima Araújo

    ResponderExcluir
  5. Boa tarde.
    Por que o movimento Hip Hop está mais associado a uma parcela mais carente da sociedade?
    Francielcio Silva da Costa. Universidade estadual do Piauí-UESPI.

    ResponderExcluir
  6. Lucas David Lima Araújo31 de julho de 2019 às 11:34

    Partindo do texto, que tais manifestações contribuem para o enfrentamento da violência no contexto das comunidades onde vivem seus integrantes para a construção de identidades juvenis positivas, quais os espaços que o Movimento Hip Hop ocupa atualmente na cidade de Picos-PI? De que forma o poder público do Estado e Município contribuem no fortalecimento de projetos relacionados com os mesmos?

    Lucas David Lima Araújo

    ResponderExcluir
  7. Boa noite, não sei se passou despercebido em minha leitura, mas fiquei com uma dúvida. Neste processo de pesquisa aconteceu contato com o grupo estudado ou foi somente analise da literatura? Caso tenha ocorrido o contato e a convivência com o grupo estudado, como foi a aceitação em relação ao pesquisador?

    ResponderExcluir
  8. Trabalhar essa temática com os jovens é um convite para conhecerem melhor o significado da cultura popular, bem como a realidade local, entretanto a falta de apoio a essas inciativas artísticas são gritantes. Professora Cristiana Brandão de Oliveira

    ResponderExcluir
  9. Muito interessante sua pesquisa Rosyane. O estudo sobre o hip hop chama muito a atenção dos alunos pois é algo palpável e perto da realidade deles. Mas como vemos infelizmente ainda há muito preconceito no que se refere ao estudos desse gênero. Porém se nos debruçarmos é riquíssimo, com fontes históricas e sociológicas a serem estudadas.
    Antonia Stephanie Silva Moreira- UEMA (Campus Caxias)

    ResponderExcluir
  10. Parabéns pelo trabalho. É preciso se compreender o ambiente e a cultura em que os jovens estão inseridos e a partir daí criar estratégias positivas.

    Maria Luiza Vieira de Carvalho-UFPI/UAB

    ResponderExcluir

Postar um comentário