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CONTANDO HISTÓRIAS DA PRINCESA DO SERTÃO ATRAVÉS DO TEATRO DE BONECOS


Ana Carolina Cardoso Dias
Graduando em História – 7º Período do Curso de Licenciatura em História -UEMA

Jakson dos Santos Ribeiro
Doutor em História, Professor Adjunto no Departamento de História e Geografia – DHG da Universidade Estadual do Maranhão – UEMA campus Caxias-MA.


Resumo: Ao longo de diferentes décadas a história cultural vem se ampliado em diversos âmbitos do conhecimento histórico, não somente no campo acadêmico, espaço de grande produção de conhecimento, mas também vem sendo inserida ainda que de maneira não tanto eficaz, no ensino básico, o que se percebe é que ainda existem muitas deficiências a serem corrigidas e temáticas a serem trabalhadas. Partindo desse pressuposto, o presente projeto tem como um dos diferentes objetivos, colaborar e estimular a abordagem dessa história cultural no espaço do ensino básico. O projeto: “Abrem-se as cortinas que vamos contar as histórias da Princesa do Sertão!! Contando os saberes, memórias populares da cidade Caxias a luz do teatro de bonecos”, utilizará o teatro de fantoches, como ferramenta pedagógica dentro do contexto escolar, visando a disseminação dos saberes populares da cidade Caxias; ampliará os conhecimentos dos alunos acerca aspectos culturais locais, tendo em vista a importância de trabalhar a história local como processo de formação e auto identificação dos indivíduos que compõe a realidade escolar. O público alvo que o projeto contempla, são alunos do quinto ano do ensino fundamental menor, justificando-se pela deficiência apresentada no que diz respeito à abordagem e entendimento a respeito da cultura popular, tanto por parte dos alunos, como também de seus pais e/ou responsáveis, promovendo a ampliação do conhecimento. A temática abordada gera em suma, grande preocupação acerca de como o ensino da história local e cultural de Caxias está sendo abordada e inserida entre esses indivíduos. Baseado nisso, formula-se uma série de perguntas, tais como: A história local está inserida na programação de conteúdos nas séries inicias? Os professores possuem alguma especialização em história local e cultural? Quais conteúdos são abordados e quais os procedimentos pedagógicos utilizados? As perguntas suscitadas compõem o questionário que da base para compreensão e entendimento acerca do assunto, o que a partir das respostas dos docentes que fazem parte desse espaço poderemos inferir quais os pontos que devem ser trabalhados com maiores ênfases nas apresentações do teatro de fantoche. Dentre as diversas atividades propostas no cronograma do projeto, a maioria delas já foram realizadas. Como por exemplo, leituras, reuniões com o corpo docente e discentes que integram a equipe do projeto, visitação aos arquivos bibliotecários da cidade e site da Benedito Leite, para assim a montagem dos roteiros, visita nas escolas, formulação e aplicação do questionário, compra de materiais; confecção dos bonecos, além da coleta de algumas imagens de Caxias referentes a temáticas e produção dos vídeos. O projeto( que estar em andamento), tem como atração principal a apresentação do teatro de fantoches, para além desse, contará com a apresentação de vídeos acerca da temática em questão, tornando possível a interatividade com elementos áudio visuais, apresentando a cidade de Caxias em seus diferentes momentos: fundação, vivências populares, danças, suas memórias, crenças, superstições, transmissão dos saberes através da oralidade, tornado assim efetiva a visibilidade da história local e presente na educação desenvolvida com esses sujeitos.

 Palavras-chave: Teatro de Bonecos. História Local. Ensino.

Introdução

O Brasil se constitui como um dos países que apresenta uma pluralidade de cultura em sua história. Para (Assunção e Marques, 2009), a cultura no quesito de produção humana é formada por um universo simbólico. O teatro por sua vez, segundo Cartaxo (2001, p.69), é uma de ferramenta forte, o autor elenca que o mesmo é forte porque explica o mundo que está a sua volta através do divertimento, da análise e da crítica.
Sendo assim, a aprendizagem que acontece de diversas maneiras torna possível apreender e reconhecer os aspectos culturais de uma determinada sociedade, nessa perspectiva e corroborando com os autores citados, as produções artísticas possuem vários objetivos e o principal destas é a criação de significados nos indivíduos.
O teatro de bonecos é atualmente uma das ferramentas pedagógicas mais interessantes e ao mesmo tempo lúdica na abordagem de diferentes temas no contexto escolar, tais como: aquecimento global, religião, cidadania e até mesmo questões que apresentam polêmicas ao serem abordadas. O presente projeto tem como perspectiva a abordagem da história local e cultural por meio dessa ferramenta pedagógica. Esta por sua vez auxiliará na disseminação do conhecimento acerca da história local e cultural dos cidadãos caxienses, história essa contada não somente por livros, mas também pela oralidade, memória, saberes populares e manifestações culturais.
Trabalhar com fantoches as memórias, os saberes populares, as manifestações culturais, de forma lúdica possibilitará abordar a cultura e tornar conhecido a história local composta por diferentes indivíduos e grupos sociais. Conhecer a história local, possibilita os indivíduos a construção e formação de suas identidades bem como o reconhecimento de si enquanto sujeito histórico.
O uso dessa ferramenta pedagógica torna possível a inserção de novas temáticas que se apresentam como relevantes e principais na discussão acerca de como melhorar a educação e na compreensão dos sujeitos nos diferentes contextos sociais.

Desenvolvimento

O prazer na aprendizagem é um elemento fundamental no processo da construção do conhecimento e o teatro com sua característica artística, torna-se ferramenta pedagógica de enorme valia, além de ser uma linguagem interdisciplinar, que possibilita trabalhar diferentes temas para diferentes públicos (Santos e Chiapetti, 2001).
Para Souza, 2008, (p. 38), as dramatizações das narrativas de cunhos fantasiosos, podem afetar o imaginário infantil sensível, desenvolvendo habilidades, como aquisição de conhecimento, aproximação com outro oposto, respeito, valorização da experiência, além de se expressarem pelo meio artístico, elas acabam aprendendo, outras coisas importantes, para Assunção e Marques, 2009 (p.11), a cultura enquanto produção humana compõe um universo simbólico.
Os fatos sociais são simbólicos, desta forma a cultura é simbólica pois pode ser considerada como um conjunto de sistemas simbólicos, como por exemplo a linguagem, as regras matrimoniais, a arte, a ciência, a religião, entre outros. Assim, a explicação do símbolo pelo “real” é ilusória, sendo naquela interpretação da cultura que necessitamos instalar-nos, recusando toda e qualquer redução ao naturalismo. Por exemplo, o mito e o ritual não são para serem compreendidos em função do real, uma vez que consistem numa organização da experiência sensível no âmbito um sistema semântico. (Assunção e Marques, 2009)
O teatro é um dos principais meios para se levar um conhecimento popular utilizando-se da ludicidade, inserindo o prazer nessa aprendizagem que é algo tão essencial para o ensino. Há diversas conceituações para o teatro. A primeira delas, como o local em que se apresenta uma ou várias artes, é tido também como algo fenomenal que existe em diversos espaços, como no presente projeto, em que se pretende demonstrar o imaginário das pessoas, como também nos aspectos individuais e coletivos.
Agora adentrando de fato no teatro de fantoches, nesse tipo de apresentação teatral, os atores são bonecos, geralmente são feitos de retalhos de tecidos e de outros materiais. Esse tipo de teatro é o mais antigo, serviu também para realização da catequização dos povos aborígenes, ou seja, os jesuítas desde cedo perceberam a pedagogia nessa dramatização
O teatro de bonecos em si traz em suas apresentações temas do dia a dia. No teatro de bonecos popular o tema é o quotidiano do homem, suas lutas em seu meio social, suas ilustres e decepções pessoais (Amaral, 1993, p.165). Entretanto é importante atentar-se para o fato de que o fantoche não é somente ferramenta de cunho crítico político mais desenvolve ações pedagógicas, como a oralidade, sendo assim esse tipo de teatro trabalhará a história, local e cultural.
Nesse sentido, é válido considerar que a cultura não é um poder, algo ao qual podem ser atribuídos casualmente os acontecimentos sociais, os comportamentos, as instituições ou os processos; ela é um contexto, algo de dentro eles podem ser descritos de forma intangível – isto é, descritos com densidade (GEERTZ, 1989,24). Assim percebe-se que os patrimônios materiais, imateriais são diversos, seja nas questões de práticas, representações, ou até mesmo no modo das pessoas se reunirem para celebrarem suas identidades, memórias, o que reforça assim seu caráter cultural.
A escola por sua vez, é um espaço propicio para desenvolvê-lo na perspectiva da cultura popular. O teatro de bonecos é uma ferramenta pedagógica para abordar, desenvolver esses saberes, memórias, desenvolvendo o conhecimento e o sentimento de valorização e pertencimento. Portanto trabalhar a cultura popular na escola é um modo de vencer os enormes preconceitos existentes com relação à cultura e suas manifestações. É preciso entender que a identidade cultural, assim como as demais, consiste em algo que vai se construído ao longo do tempo com o acumulo dos diferentes significados o que torna importantíssimo a abordagem dos conhecimentos da melhor maneira possível.
Material e Método
Foram realizadas pesquisas nas bibliotecas, sendo utilizado e ainda em uso as seguintes fontes de pesquisa: livros e jornais. Após a coleta das fontes foi feito criação dos roteiros e produzido um questionário para compreender como a história local e cultural é desenvolvida nas escolas que o projeto abrange. Os fantoches serão de E.VA, que são confeccionados com seguintes matérias: E.V.A, TNT, cola quente, tesoura, linha de costura, e fita. O projeto contempla três escolas, durante o turno da tarde com os alunos do quinto ano do ensino fundamental menor.
Dentre as diversas atividades propostas no cronograma do projeto, a maioria delas já foram realizadas. Como por exemplo, leituras, reuniões com o corpo docente e discentes que integram a equipe do projeto; visitação aos arquivos bibliotecários da cidade e site da Benedito Leite; para assim a montagem dos roteiros; visita nas escolas; formulação e aplicação do questionário; compra de materiais para a confecção dos bonecos; além da coleta de algumas imagens de Caxias referentes a temáticas; produção dos vídeos ou seja, projeto já se encontra com suas estruturas totalmente montadas, restando apenas a aplicação da peça, contação das histórias.
As atividades realizadas foram diversas. Dentre as primeiras atividades realizadas, foram feitas três reuniões com corpo docente, professor orientador e os professores colaboradores que compõe o projeto, sendo realizadas leituras e discussões teóricas acerca da temática, ou seja, a história local, cultural e teatro de fantoches. A segunda parte consistiu na visitação aos arquivos bibliotecários.
A primeira visita se deu no Instituto Histórico e Geográfico de Caxias – IHGC, onde estive presente por cinco vezes, seguida da visitação a Academia Caxiense de Letras, no qual foi colhido dados referente a temática do projeto, além destes, foram feitas visitas a Academia Sertaneja de Letras, Educação e Artes do Maranhão – ASLEAMA e Centro de Folclore de Caxias – CEFOL, na biblioteca do Centro de Estudos Superiores de Caxias/CESC–UEMA  a última visitação se deu no site da Biblioteca Benedito Leite.
Após a catalogação da pesquisa, foi produzido um questionário para se saber a respeito da aplicação do ensino de história local nas escolas , com questões referentes  aos tipos de conteúdo possivelmente trabalhados como a história da balaiada, danças, comidas típicas e visitação as escolas com intuito de apresentar o projeto A parte seguinte foi a elaboração do roteiro, onde consta alguns aspectos populares de Caxias nos tempos de colônia, império e república, mostrando os aspectos  culturais, religiosos, festivos.
A temática abordada gera em suma, grande preocupação acerca de como o ensino da história local e cultural de Caxias está sendo abordada e inserida entre esses indivíduos. Baseado nisso, formula-se uma série de perguntas, tais como: A história local está inserida na programação de conteúdos nas séries inicias? Os professores possuem alguma especialização em história local e cultural? Quais conteúdos são abordados e quais os procedimentos pedagógicos utilizados?
As perguntas suscitadas compõem o questionário que da base para compreensão e entendimento acerca do assunto, o que a partir das respostas dos docentes que fazem parte desse espaço poderemos inferir quais os pontos que devem ser trabalhados com maiores ênfases nas apresentações do teatro de fantoche, o mesmo (questionário) encontra-se em fase de análise. A parte seguinte tratou-se da confecção dos bonecos e produção dos vídeos.

Considerações Parciais
No que concernem as considerações parciais desse relatório, se torna necessário enfatizarmos a importância que tem pensar a temática da História local a partir do teatro de bonecos, porque como já explicitado anteriormente, inaugura uma ferramenta pedagógica no ato de ensinar dos docentes e educandos, tornando a manifestação artística um aparato de grande relevância na vida desses indivíduos, possibilita assim com que desde cedo os alunos conheçam a cultura no qual estes se encontram inseridos.
Através do teatro de bonecos, será possível contar a história da fundação de Caxias, a independência e seus reflexos na sociedade, trabalhar também aspectos culturais, tais como: danças, culinária, as lendas que muito compõe o imaginário dos caxienses, os grandes poetas que contribuíram para uma identidade literária da cidade, as manifestações religiosas que se apresenta como plural no contexto social dos caxienses.
As problemáticas que se apresentam no desenvolvimento do projeto, foram múltiplas, são elas: dificuldades em encontrar imagens do passado que podem representar determinadas manifestações, outra problemática encontrada é acerca do tempo disponibilizado no cronograma da escola, para que sejam desenvolvidas as atividades propostas, uma vez que as escolas possuem um calendário estipulado para o ano todo; atraso no início das aulas no município , contribuindo assim para o não desenvolvimento da produção teatral no primeiro semestre, sendo assim o projeto será totalmente desenvolvido no segundo semestre letivo. Levando em considerações tais problemáticas apontadas a equipe do projeto se mobilizou e continua a trabalhar para a resolução dos problemas.


Referências

AMARAL, Ana M. Teatro de formas animadas. São Paulo, Editora: EDUSP, 1993. (Texto e Arte 2).

ASSUNÇÃO, S.; MARQUES, B. Babel ou o Início Simbólico: Caminhos para uma Pedagoga do Sujeito. Covilhã: LusoSofia, 2009.

CARTAXO, Carlos. O Ensino das Artes Cênicas na Escola Fundamental e Média. João Pessoa, UFPB.2001.

GEERTZ, C. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro, Editora: Guanabara Koogan.1989.
SANTOS, Rita de Cássia Evangelista dos; CHIAPETTI, Rita de Jaqueline Nogueira. Uma investigação sobre o uso das diversas linguagens no Ensino de Geografia: uma interface teoria e prática. Revista Geográfica, Ensino & Pesquisa. Santa Maria, RS, v.15, n.3, p.167-183, set/dez.2001.

SOUZA, Luís Fernando de. Um palco para um conto de fadas: uma experiência teatral com crianças pequenas. Porto Alegre, Editora: Mediação, 2008.

Comentários

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Parabéns pela iniciativa da realização desse trabalho, muito feliz com essa atitude. Gostaria de saber se pretendem dar continuidade esse trabalho após concluir esse projeto?

    Jordaci Dias Lopes de Lima

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    1. Ana Carolina Cardoso Dias2 de agosto de 2019 às 14:21

      Obrigada! Pretendemos continuar o trabalho pelo viés da pesquisa , realizando um projeto de conclusão de curso e mais adiante em um projeto de pós-graduação.

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  3. Olá! Trabalhar com fantoches é uma excelente estratégia, além de ser criativo e dinâmico desenvolve também as habilidades de observação, de oralidade e de ouvir. Sugiro que a confecção dos fantoches sejam feitos de feltro por conta da durabilidade e que os mesmos façam parte dos materiais didáticos da escola para serem usados em quaisquer aulas. Professora Cristiana Brandão de Oliveira

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    1. Ana Carolina Cardoso Dias2 de agosto de 2019 às 14:31

      Olá! Realmente o fantoche é uma excelente estratégia, grande ferramenta pedagógica.
      Agradecemos suas sugestões, inclusive estaremos aderindo primeira delas. Enquanto a segunda ,estaremos analisando, pois trata-se de uma proposta muito interessante.

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  4. Achei muito legal a iniciativa de vcs. Parabéns!!
    Penso que seria interessante tbm, sugiro, envolver os próprios alunos como manipuladores dos fantoches tbm, inserindo-os na prática teatral, não apenas como espectadores, mas tbm como parte da cena. É algo bem interessante, e eles se sentem envolvidos, o que pode contribuir mais ao aprendizado, pois explora outros sentidos tbm.
    Eu tenho uma questão...
    Houve alguma tentativa de envolver tbm o professor de Artes da escola, já que o mesmo trabalha com conteúdos que possam contribuir ao aprendizado dos alunos? Seria interessante essa interdisciplinaridade. Embora o foco seja pra História, penso eu, mas engajar outros componentes curriculares, pelo menos os que tenham relação mais próxima com os conteúdos e métodos que vcs estão trabalhando, talvez faça com que o êxito seja maior. 😉

    Rafael Souza Ferreira (UFPA)

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    1. Ana Carolina Cardoso Dias2 de agosto de 2019 às 15:08

      Olá! Sua sugestão é bem interessante, estaremos a apresentá-la para as coordenadoras pedagógicas para trabalhar isso com os alunos posteriormente ,pois não é possível realizá -la no momento do projeto, haja vista que cronograma montado já se encontra em execução e não temos muito tempo para realizar algumas mudanças.
      Já em relação ao envolvimento do Professor de Artes no projeto, não foi possível devido ao fato de estarmos trabalhando em escolas de fundamental menor,cuja formação do docente titular ser pedagógica .

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  5. Fazer com que as crianças aprendam sobre a história local na educação infantil é uma tarefa difícil, mas através desse projeto abre-se um caminho para que esse aprendizado aconteça de forma prazerosa tanto para os alunos quanto para os professores. A ausência de conteúdo nos livros didáticos sobre a história local, ou mesmo de uma disciplina voltada para tal assunto da com que as futuras gerações cresçam sem conhecer sua própria história. Alimentar essa vontade de conhecimento em nossos pequenos desde cedo trazendo o uso de fantoches e uma didática divertida irá gerar futuros adultos que irão valorizar sua própria identidade. Esse projeto é de custo baixíssimo e seu resultado grandioso. Parabéns.
    Everlly Silva Bezerra de Lima
    Graduanda em História - UEMA

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    1. Ana Carolina Cardoso Dias2 de agosto de 2019 às 15:19

      Olá Everlly, obrigada por sua intervenção ,realmente temos uma carência muito grande em relação ao ensino de História local e percebemos uma lacuna muito grande em nosso município e justamente o projeto é realizado pra mostrarmos a importância desse saber histórico e o quanto precisa ser valorizado.

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  6. Parabéns pelo trabalho. Iniciativas que insiram a temática da história local são válidas e diversificam as ferramentas pedagógicas. Conhecer a cultura local é valorizar as suas raízes.

    Vanessa Cristina da Silva Sampaio - Universidade Federal do Amazonas -UFAM

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  7. Ana , parabéns pelo trabalho!
    Gostaria de saber qual a recepção dos outros professores em relação ao teatro de bonecos?
    Muitos ainda nao entendem a importância da ludicidade e sei que o ambiente escolar pode ser desafiador...
    Quais suas considerações sobre tais aspectos!

    Marcos de Araújo Oliveira- UPE

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    1. Ana Carolina Cardoso Dias2 de agosto de 2019 às 17:03

      Olá Marcos obrigada por sua intervenção! A escola é um ambiente,plural, desafiador ,mas ao mesmo muito bom para se trabalhar.
      Já no que se diz respeito a recepção dos professores ao teatro de bonecos vejo que vem se ampliando melhorando,inclusive o projeto foi muito bem recebido,causando uma reação de euforia ,alegria.

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  8. Ana Carolina Cardoso Dias2 de agosto de 2019 às 15:28

    Olá Vanessa Sampaio, agradecemos sua intervenção. Trabalhar com História Local é realmente fazer com que o indivíduo conheça sua cultura, suas raízes ,ou seja ,é uma temática extremamente importante não somente a nível educacional, como também social.

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  9. Olá, boa noite Carol, parabéns pelo trabalho. Gostariade saber se ja encontrou dificuldade na aplicação do projeto?

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  10. Ayrton Costa da Silva. Autor comentário acima.

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  11. Ana Carolina Cardoso Dias2 de agosto de 2019 às 19:57

    Olá boa noite Ayrton, encontramos diversas dificuldades desde o início, como por exemplo a questão de aplicação do questionário e agendamento para data de conversa e encenação da peça.

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