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O LIVRO DIDÁTICO NA FORMAÇÃO: ANÁLISE DOS AGENTES SOCIAIS ENVOLVIDOS NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM


Joice da Conceição Lima
Graduanda do curso de Licenciatura em Ciências Humana com Habilitação em História, bolsista do Programa de Residência Pedagógica, Universidade Federal do Maranhão Campus VII/Codó MA.


Resumo: Este trabalho visa fazer uma análise do livro didático como uma ferramenta de trabalho dos professores. Os livros didáticos como recurso para o desenvolvendo da criticidade do aluno a respeito da sua realidade, possibilitando o vislumbre da desigualdade social. O conhecimento formal aliado a informalidade, ou seja, as diversas linguagens e recursos utilizados que contribuem para o enriquecimento do conteúdo, trabalhado pelo professor com base no livro didático e da aproximação deste com o conhecimento que o aluno leva para dentro da sala de aula. Uma crítica social a respeito da falta de investimento na educação e dos agentes sociais envolvidos neste processo complexo de ensino/aprendizagem. Tendo como aporte teórico dentre os quais Pierre Bourdieu, e estudiosos da educação.
 
Palavras-chave: Livro didático. Professor. Ensino/aprendizagem.


Introdução

O familiarizar do professor iniciante com o livro didático tem por objetivo adentrar no que tange a escolha de sua ferramenta de trabalho, o preparando para trilhar na carreira da docência, a escolha do livro didático tem influência direta sobre decisões profissionais e de como o mesmo irá atuar. Pondo em vista a qualidade do material, o livro didático pode ser interpretado como o denominador comum responsável pelo ensino/aprendizagem. Devendo conversar tanto com o professor quanto com o aluno, enquanto leitores do conteúdo e desenvolvedores das atividades propostas. Exercendo graus de significância. Levando em conta as realidades encontradas dentro de sala, e da comunidade escolar que a integram, vale lembrar a possibilidade de a teoria entrar em colapso quando em contato com as dificuldades encontradas, das quais muitas vezes o profissional tem liberdade limitada por parâmetros impostos pela instituição de ensino, que o limitam ao livro didático, a qual o professor torna-se prisioneiro de uma rotina exaustiva de exercícios do livro. Das quais a maioria se torna irrelevante ao ensino/aprendizagem frente a uma realidade cuja a mesma não é vivenciada pelo aluno, referente ao distanciamento do conteúdo com a condição sociocultural e econômica do mesmo.
Os livros didáticos e as diversas linguagens (imagens, mapas, poemas, letras de músicas etc.,) encontradas neste, são de grande importância na formação do aluno/estudante e da relação deste com o ensino/aprendizagem. Direcionando na busca pelo conhecimento, mas também agindo na construção social. Requerendo um cuidado especial quanto a escolha dos livros, para que estes não sejam uma ferramenta de exclusão por conta de alusões a modelos culturais, étnicos e raciais que alimentam o sistema de dominância entre classes excluindo e colocando na inexistência a realidade de muitas crianças. Pontuando que “A educação transmite às crianças modelos de comportamento. Mas nem todas as crianças adquirem os mesmos modelos, porque nem todas são educadas no mesmo meio social” (CHARLOT, 2013). O livro didático como uma ferramenta nas mãos dos professores, deve passar confiança, ser um meio para trabalhar além do conteúdo direcionando para outras formas de conhecimento, assim como desenvolver a criticidade referente a realidade social dos alunos.

A docência e o livro didático

O professor encontra muitos desafios em sala quanto ao desinteresse do aluno e as dificuldades referentes a estrutura que é disponibilizada a ele para exercer seu trabalho de forma didática e eficiente. Aspectos que vareiam a depender da instituição, (pública ou particular), o que tange ao modelo de desigualdade a qual a nossa sociedade é fincada, trabalhando um sistema de hereditariedade em que o rico recebe oportunidades que garantam o seu sucesso e o pobre continue empobrecido. Constituindo uma assertiva na fala de Pierre Bourdieu (1983), quando o mesmo conclui que interpretar a juventude como algo homogêneo não levando em conta as diferenças sociais, consiste em uma manipulação da realidade, pois no meio social os jovens não têm oportunidades iguais, não pertencendo a uma mesma classe social. Neste sentido é compreendido o papel do professor e a escolha do livro didático, como consciente da realidade a qual vai ser trabalhado e do público leitor, professor/aluno. Uma base solida para que o aluno alcance autonomia para buscar outros textos, desenvolvendo assim sua criticidade quanto ao que a ele é oferecido como leitura.
Existindo expectativas quanto ao “bom ensino” e resultados no desempenho escolar do aluno, o que em casos pressiona o professor a aderir a uma pratica voltada exclusivamente ao livro didático. Devendo obediência ao conteúdo disposto no livro, este acaba preso em rotinas de exercícios exaustivos. Por déficit em sua formação, ou mesmo por não conseguir aplicar a teoria na prática, devido às incertezas das múltiplas realidades encontradas em uma sala de aula, o professor mesmo quando transcende ao livro didático, buscando recursos variados como auxilio para desenvolver o conteúdo, encontra dentre outras barreiras a resistência dos próprios alunos que não entendendo ou aceitando a didática requerem o uso do livro.
Por este motivo não somente a escolha, mas como a construção teórico-social do livro deve ser planejada de modo que a educação vise oferecer oportunidades tanto ao aluno quanto ao professor, independentemente de sua condição de autoridade. Tendo que ser uma ponte para o ensino/aprendizagem de ambos, assim como de trocas de conhecimentos. Um instrumento de trabalho, leitura e aprendizagem que:

Por desfrutar de uma tal importância na escola brasileira, o livro didático precisa estar incluído nas políticas educacionais com que o poder público cumpre sua parte na garantia de educação de qualidade para todos. Pela mesma razão, a escolha e a utilização dele precisam ser fundamentadas na competência dos professores que, junto com os alunos, vão fazer dele (livro) instrumento de aprendizagem (EM ABERTO, 1996).

Todos os componentes que constituem o livro didático, em especial suas linguagens devem estar de acordo com o que ele se propõe, no significado ou simbologia, imagens ou outros gêneros textuais, mapas, ilustrações e demais recursos tem de ser para enriquecer as temáticas. Já que é através do livro didático que o aluno ira relacionar-se com o aprendizado. O livro em seus significados será para e pelo o aluno uma construção sujeita a alterações feitas de acordo com sua percepção de mundo. Embora alguns dos significados portados pelo livro, possam vir a conflitar-se com o conhecimento adquirido por vivencia do indivíduo. Partindo desta perspectiva em que o aluno leva para dentro de sala vivencias individuais, familiar ou demais grupos sociais, é que podemos entender a construção do conhecimento formal como fruto de outras vivencias e que a escola e o livro didático os introduz a um conhecimento cientifico, por intermédio de desmistificações, o professor deve ser o auxiliar desta desconstrução. “Alunos, por exemplo, que acreditam que o leite azeda porque o saci cuspiu nele, dificilmente mudarão de opinião pela mera leitura de um texto que os informe sobre contaminação do leite como fruto da falta de higiene” (EM ABERTO, 1996).
A história da vida é uma dessas noções do senso comum que entram como contrabando no universo científico; inicialmente, sem muito alarde, entre os etnólogos, depois, mais recentemente, com estardalhaço, entre os sociólogos. Falar de história de vida é pelo menos pressupor – e isso não é pouco – que a vida é uma história e que, como no título de Maupassant, Uma vida, uma vida é inseparavelmente o conjunto dos acontecimentos de uma existência individual concebida como uma história e o relato dessa história. É exatamente o que diz o senso comum, isto é, a linguagem simples, que descreve a vida como um caminho, uma estrada, uma carreira, como suas encruzilhadas (Hércules entre o vício e a virtude), seus ardis, até mesmo suas emboscadas (Jules Romains fala das “sucessivas emboscadas dos concursos dos exames”), ou como um encaminhamento, isto é, um caminho que percorremos e que deve ser percorrido, um trajeto, uma corrida, um cursus, uma passagem, uma viagem, um percurso orientado, um deslocamento linear, unidirecional (“a mobilidade”), que tem um começo (“uma estreia na vida”), etapas e um fim, no duplo sentido, de termino e de finalidade (“ele fará seu caminho” significar ele terá êxito, fará uma bela corrida), um fim da história (BOURDIEU, 2006).

Os critérios de avaliação do livro didático, que resultam na compra do produto, é relativamente algo recente decorrente de políticas públicas ratificadas pelo Estado Novo, a chamada Comissão Nacional de Livros Didáticos é responsável pela criação de regras que envolvem a produção, a compra e o planejamento do uso do livro didático. Tendo em vista a diversidade de projetos políticos e culturais, a educação tem conquistado patamares ascendentes de preocupação, atribuindo-lhe o papel de formação da nacionalidade. O Ministério da Educação e Saúde, assumiu o controle do conteúdo dos materiais educativos implantados nas instituições escolares. A educação é tomada como responsável pelo difundir de valores, ou seja, de condutas decorrentes de normas estabelecidas no currículo de materiais voltados a instruir; o livro didático é, pois, um material ideológico de destaque, mecanismo que divulga os valores de domínio público, determinado por um regime (MIRANDA, 2004).
A educação forma a personalidade, assim, para suportar toda as frustrações ligadas à vida social, inclusive aquelas engendradas pela injustiça, pela desigualdade e pela dominação de classe. A educação é política enquanto constrói a personalidade a partir de bases psicológicas que têm um significado político (CHARLOT, 2013).

É perceptível o investimento em livros didáticos, e da preocupação com o conteúdo que nele consta, como se este fosse a solução para resolver os problemas que envolvem a educação no país. Esquecendo-se das carências de outros materiais dentro das escolas, e da dificuldade que o professor encontra em desempenhar seu trabalho com eficiência devido a estrutura escolar, culpando a formação do professor ao invés de tentar solucionar ou refletir sobre os problemas sociais que acarretam no péssimo desempenho educacional, o governo não investe na formação de professores, e nem incentiva a leitura por meio da construção de bibliotecas nas escolas, assim como demais necessidades que visem o conforto do aluno dentro das escolas públicas. Comportamentos que não estão desligados dos livros didáticos e da discussão sobre a educação e o ensino/aprendizagem, intrinsecamente ligados a comunidade escolar como resultante da sociedade como um todo.

Considerações finais

A discussão sobre o livro didático é algo amplo, complexo em suas possibilidades que envolvem a educação, o ensino/aprendizagem, o desempenho do professor em sala, a estrutura escolar assim como o investimento nestes aspectos. Falando-se da sociedade como agente geradora deste cenário sócio-educacional-econômico, e que afeta na formação dos indivíduos pertencentes a este meio que deveria proporcionar subsídios para uma educação e um “bom ensino”. Mas que muitas vezes deixa a desejar, por falta de investimento, fora o livro didático na educação como um todo; na formação de professores e na estrutura físicas das escolas de modo a ser um ambiente agradável e de possibilidades de estudo, pesquisa e de ensino/aprendizagem para todos os agentes sociais.

Referências

BOURDIEU, Pierre. A ilusão biográfica. In: AMADO, Janaína e FERREIRA, Marieta de Moraes. Usos e abusos da história oral. (8ª edição) Rio de Janeiro: Editora FGV, 2006, p. 183-191. Disponível em: < https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/1185/mod_resource/content/1/Bourdieu%20-%20A%20Ilus%C3%A3o%20Bibliogr%C3%A1fica.pdf>. Acesso em: 28 de dezembro de 2018.

BOURDIEU, Pierre. A juventude é apenas uma palavra. In: BOURDIEU, Pierre. Questão de sociologia. Rio de Janeiro: Marco Zero, 1983.

CHARLOT, Bernard. A mistificação pedagógica: realidade social e processos ideológicos na teoria da educação/ Bernard Charlot; tradução Maria José do Amaral Ferreira. – Ed. rev. eampl. - São Paulo: Cortez, 2013. – (Coleção docência em formação: saberes pedagógicos/ coordenação Selma Garrido Pimenta).

EM ABERTO (1996) Livro didático e Qualidade de Ensino. Brasília: INEP, n.69.v.16. Disponível em: < http://emaberto.inep.gov.br/index.php/emaberto/issue/viewIssue/231/71>. Acesso em: 27 de dezembro de 2018.

MIRANDA, Sonia Regina e LUCA, Tania Regina de. O livro didático de história hoje: um panorama a partir do PNLD.Rev. Bras. Hist. [conectados]. 2004, vol.24, n.48, pp.123-144. ISSN 0102-0188. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1590/S0102-01882004000200006>. Acesso em: 28 de dezembro de 2018. 

Comentários

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  2. Tema de grande pertinência, pois percebemos que o livro didático ainda é uma ferramenta que prevalece como suporte de ensino dentro das escolas. Partindo do pressuposto colocado em pauta no texto podemos indagar, na sua opinião somente o livro didático é capaz de formar alunos críticos diante dos fatos sociais ?
    É possível o profissional de educação descaracterizar informações atípicas trazidas no livro didático?

    Danúbia da Rocha Sousa

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    1. Olá!
      Respondendo a sua pergunta, não! O livro didático neste contexto é entendio como uma ferramenta de apoio do (a) professor (a) e alunos, uma forma que pode ser adotada e ou conversada entre professor/aluno, de modo que o professor consiga aproximar o conhecimento formal do livro didático a realidade do aluno, objetivando uma maior participação com base nos conhecimentos adquiridos de maneira informal. Trabalhando a criticidade através da pesquisa sobre as informações contidas no livro didático, direcionando o olhar do aluno não somente para outras épocas e estudos contidos neste, mas também para a época em que foi escrito levando em conta a percepção de diferentes autores sobre o mesmo fato. O livro didático, portanto não apresenta informações absolutas, mas informações a serem consideradas e mesmo questiona pelo leitor professor/aluno, a contribuir na formação de ambos.
      Espero ter entendido e respondido sua pergunta, tirado duvidas.

      Joice da Conceição Lima, UFMA/Codó.

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  3. Boa noite !

    É essencial sua crítica social em relação ao descaso e negligência do Poder Público , em relação ao uso do livro didático em sala de aula ( substituindo os ditos, "velhos manuais escolares") sua ausência e interferência direta no dialogo aluno-professor. Só senti uma lacuna referente ao PNLD( Programa Nacional do Livro Didático) sua atuação, sobretudo, entre prós e contras.

    Maykon Albuquerque Lacerda- UEMA/ Caxias-MA

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    1. Obrigada, pela contribuição feita através de suas observações, algo que será futuramente considerado na revisão deste trabalho e mesmo em trabalhos futuros sobre a temática.

      Joice da Conceição Lima, UFMA/Codó.

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  4. O que ocorre em muitos lugares é o descaso com a escolha do livro didático por parte do poder público, pois o que é levado muitas vezes em consideração é o preço dos materiais e não sua qualidade. Foi mencionado que tem alunos que não apreciam muito o “desapego” dos livros na sala de aula. Creio que seja uma situação relativa, pois geralmente é comum os estudantes gostarem de uma aula diferente e fora do padrão dos materiais didáticos, desde que a proposta do professor seja planejada e atrativa. Em se tratando do poder público é notório que este na maioria dos casos exige qualidade no ensino, mas pouco contribuem de fato para melhorar a educação no Brasil. Parabéns pela pesquisa, é um tema muito interessante.

    Jordaci Dias Lopes de Lima

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    1. Olá!
      Agradeço sua contribuição, e admito que foi feliz em seu comentário referente ao "desapego", algo que não foi explorado no trabalho, mas que é de grande relevância devido a dinâmicas que professores (ras) tendem a adotar para desempenhar seu trabalho de forma que desperte o interesse dos educandos, trabalhando os conteúdos do livro didático utilizando de recursos diversos como produções de seminários, peças, feiras, dentre outros meios de interesse dos alunos. Considerando as dificuldades de interpretação do conteúdo formal do livro didático, já que este muitas vezes não apresenta uma realidade vivenciada pelo aluno.

      Joice da Conceição Lima, UFMA/Codó

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  5. Bom dia!
    Primeiramente parabéns pelo artigo!
    É de extrema relevância a discussão em torno do livro didático, pois no Brasil o livro didático ainda a principal ferramenta de informação e formação de professores, pois em um país com dimensões continentais, o livro muitas vezes é o único auxílio do professor. Devido a isso é importante que os livros de história não reforcem uma história positivista e excludente.

    Adomiran Moreira de Araújo Junior - Universidade da Amazônia (UNAMA)

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  6. Boa noite!

    Parabéns pelo artigo, achei muito pertinente o tema, pois, o livro didático é um subsidio para o educador desenvolver seu trabalho em sala de aula, além de ser um suporte ao aluno.
    Renata Aparecida da Silva

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  7. Parabéns pelo trabalho! Este é um assunto bem interessante a ser discutido, pois o livro didático prevalece como a ferramenta principal de ensino na maioria das escolas públicas do nosso país. O fato é que este material é uma ótima ferramenta de ensino, por exemplo, na disciplina de História principalmente as novas edições dos livros estão dando mais espaço a novas temáticas e acontecimentos antes desprezados ou marginalizados por uma historiografia elitista, no entanto é importante ressaltar que o livro didático é um instrumento de uso do professor mas ele não pode se apoiar exclusivamente no livro. Então, diante da falta recursos e investimentos em outros matérias, realidade de muitas muitas escolas, o que pode ser feito para evitar a unicidade do livro didático no processo de formação? Somente o livro é capaz de auxiliar o professor no processo de ensino e gera uma aprendizagem satisfatória?

    Jessé Luiz da Silva Brito ( CEAD-UFPI )

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    1. Obrigada, pela contribuição.
      Bom... um dos meios é a introdução de textos de diversos gêneros sobre a temática, apresentando ao aluno olhares variados sobre o assunto, ou mesmo incentivar pesquisas sobre, assim como provocar a criticidade do aluno através da escrita do conteúdo do livro didático em paralelo com essas outras leituras e/ou com a própria realidade do mesmo. Portanto, o livro é somente um recuro que pode direcionar ou não o professor no processo de ensino aprendizagem para com o aluno, pois a realidade apresentada em sala é corresponde ao número de alunos presentes nela. Existindo déficits estruturais (escola) e do próprio sistema educacional (em destaque quando em questão é a escola pública), barreiras a serem superadas através de dinâmicas e da construção de confiança do professor/aluno e do aluno com o ensino/aprendizagem.

      Joice da Conceição Lima, UFMA/Codó

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  8. Primeiramente Parabéns pelo trabalho, é de suma importância essas discussões sobre a importância do livro didático para nós educadores.
    Sabemos que muitas vezes os livros didáticos que são escolhidos a critério do governo, não abrangem a história regional de uma forma mais aprofundada, e sabemos a importância de mostrar ao aluno a história da sua terra, nesse sentido, qual decisão a se tomar quando um determinado assunto (como a cabanagem por exemplo) não abrange o conteúdo por extenso, devemos usar isso para fazer a crítica e a probletização ao aluno?
    Mais uma vez parabéns e um abraço!
    Jhonnata Luiz Machado Silva
    Faculdade Integrada Brasil Amazônia - FIBRA

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    1. Obrigada!
      Claro, dentro de sala encontramos desafios diários como a falta de recursos pra desenvolver certas abordagens sobre o conteúdo a ser trabalhado, o que exige do professor a criatividade em relação ao material que tem em mãos. Neste sentido trazer outros textos e propostas e mesmo colocar como problematização o - Por que da falta deste conteúdo? - Isso caracteriza o seu grau de importância? dentre outras, incentivando a critica, a pesquisa e produções textuais sobre o assunto e o compartilhamento deste em sala ou para própria comunidade escolar como um todo.

      Joice da Conceição Lima, UFMA/Codó

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  9. Cara pesquisadora Joice da Conceição Lima, parabenizo pela temática do artigo, pois trás para os leitores uma análise da importância do livro didático para o ensino. Além disso, potencializa o livro didático para ser mais que uma ferramenta utilizada pelo professor, sobretudo pelos alunos que precisam se sentir contemplados em seu conteúdo. No sentido de contribuir com outras publicações, recomendo que procure um revisor ortográfico - em vários momentos de seu texto utiliza verbos em gerúndio e, isso prejudica a leitura. Quanto a pesquisa, sugiro que analise livros didáticos de História e como ao longo do tempo sofreu alterações com relação a conteúdo e formas de dialogar com o público alvo. Por: Profa Lêda Rodrigues Vieira

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    1. Profa Lêda Rodrigues Vieira, agradeço pelas observações. Será de grande relevância em minha formação profissional e de abordagem em futuros trabalhos.

      Joice da Conceição Lima, UFMA/Codó

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  10. Olá Joice, gostaria de saber se a perspectiva que você tinha sobre o livro didático antes de entrar em sala de aula mudou, tendo em vista que a relação entre a teoria e a prática muitas vezes se distanciam quando começarmos a atuar como professores?

    Att. Aline de Freitas Lemos Paranhos.

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    1. Oi, Aline Paranhos!
      Sim, já que a realidade em sala é muito diversa assim como o grau de leitura e entendimento do conteúdo por parte dos alunos. E o livro didático muitas vezes (se não todas, referente a rede pública) não atendem as necessidades dos educandos, e nem abordam conteúdos regionais e de extrema importância para a formação social do individuo/aluno.

      Joice da Conceição Lima, UFMA/Codó

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  11. Parabéns pelo trabalho.
    Muito importante abordar e discutir essa perspectiva de adequação do livro didático com a realidade do aluno, penso que dessa maneira é possível uma aproximação que positive um maior interesse. O livro didático é um importante instrumento de trabalho para nós professores e para orientar e direcionar o caminhar do aluno na produção do conhecimento além de aguçar sua curiosidade.
    Parabéns pela pesquisa.

    Att
    Lailson Costa Duarte

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  12. Boa noite, Joyce! Parabéns pelo trabalho.
    O seu trabalho é de suma importância para podemos compreender mais sobre nossa realidade em sala de aula, sendo que muitas vezes encontramos muitas dificuldades no âmbito escolar até mesmo diante de alguns conteúdos sugeridos no livro didático.
    Laiane Ferreira Guimarães UFMA

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  13. O presente artigo traz a realidade do professor e das várias instituições públicas educativas. A presença de políticas públicas para a educação é mais do que favorável para o seu desenvolvimento, é uma necessidade para melhorar cada vez mais a educação em país jovem. Como aborda a autora, a educação no Brasil deu passos favoráveis e de fato a introdução do livro didático e agora a existência do mesmo nas disciplinas de filosofia, por exemplo, é um guia como um impulso para a o aluno buscar o estudo, aprofundamento e incentivo para pesquisas, pois auxilia o discente a se posicionar no contexto, entende-lo e gerar um pesamento crítico, afinal esse é o papel da escola.
    Rubén Breno Matos Carvalho - ICESPI

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  14. Gostaria de saber se com a introdução dos livros didáticos nas escolas, seja didático ou paradidático, a educação no Brasil melhorou, ou a estrutura das escolas ainda não oferece suporte para os horizontes que os livros didáticos apresentam?
    Rubén Breno Matos Carvalho - ICESPI

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