“MEMÓRIAS POSTÚMAS DE UMA EDUCADORA”: VISÕES E PERSPECTIVAS ACERCA DO ENSINO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS.
Mirian da Silva
Costa
Acadêmica do Centro de Estudos
Superiores de Caxias- CESC/UEMA. Departamento de História e Geografia, curso licenciatura
em História.
Jakson dos
Santos Ribeiro
Professor Adjunto da Universidade
Estadual do Maranhão. Doutor em História pela Universidade Federal do
Pará-UFPA.
Resumo: O presente
memorial tem por objetivo apresentar as experiências obtidas durante o período
de estágio na educação básica, no ensino fundamental, com uma importante
particularidade, que diz respeito ao fato das observações se referirem a
educação de jovens e adultos, onde o processo de ensino aprendizagem se dá de
maneira distinta do regular. Pois como assinala Paulo Freire, “para ser um ato
de conhecimento o processo de alfabetização de adultos demanda, entre
educadores e educandos, uma relação de autentico diálogo”, ou seja, cabe ao
professor antes de querer ensinar qualquer conteúdo buscar ouvir e conhecer a
trajetória e faixa etária de cada um.
Palavras chaves: Ensino,
História, Educação de jovens e adultos.
Introdução
O
presente memorial tem por objetivo apresentar as experiências obtidas durante o
período de estágio na educação básica, no ensino fundamental, com uma
importante particularidade, que diz respeito ao fato das observações se
referirem a educação de jovens e adultos, onde o processo de ensino
aprendizagem se dá de maneira distinta do regular. Pois como assinala Paulo
Freire, “para ser um ato de conhecimento o processo de alfabetização de adultos
demanda, entre educadores e educandos, uma relação de autentico diálogo”, ou
seja, cabe ao professor antes de querer ensinar qualquer conteúdo buscar ouvir
e conhecer a trajetória e faixa etária de cada um.
Com
relação ao ensino de história, o objetivo é levar os alunos a se verem como
sujeitos históricos, indivíduos que atuam dentro da sociedade em que estão inseridos,
podendo refletir de forma acerca da
realidade em que os mesmos vivenciam. Dessa forma, o ensino de história
contribui não apenas para formulação de um possível pensamento crítico, mais
também para a formação de indivíduos atuantes no meio da sociedade, a partir disso,
podendo modificar a mesma, caso desejem.
O
ensino nessa modalidade de ensino requer do professor uma atenção aos saberes
que os alunos já trazem de suas experiências de vida, utilizando desse mesmo
conhecimento para apresentar o conteúdo da disciplina, nesse caso a história. Sabe-se
que a educação de jovens e adultos foi criada pelo governo federal, a mesma
sendo destinada principalmente a indivíduos que por uma série de motivos
abdicaram do ensino, sendo assim esse sistema de ensino permitiria que os
mesmos terminassem em menor tempo , possibilitando sua qualificação para o
mercado de trabalho, dentro disso não existe uma idade certa para se entrar
podendo se encontrar tanto adolescentes como adultos dentro da sala de aula,
como foi o caso no colégio municipal Antônio Rodrigues Bayma onde o estágio foi
aplicado.
“A educação de jovens e adultos é
toda educação destinada àqueles que não tiveram oportunidades educacionais em
idade própria ou que tiveram de forma insuficiente, não conseguindo
alfabetizar-se e obter os conhecimentos básicos necessários.” ( PAIVA, 1973,
p.16)
Dessa
forma, o presente memorial visa apresentar algumas impressões tidas durante o
período de estágio nessa modalidade, tendo em vista as problemáticas
vivenciadas em ambiente escolar. Ao decorrer do material serão apresentados
dois tópicos , o primeiro se refere ao ambiente escolar, como está organizado e
suas principais características , o segundo tópico vem tratar de algumas visões
construídas no decorrer do estágio , como a relação entre professor e aluno,
aluno e estagiário, as problemáticas em sala de aula, e o ensino de história, e
a percepção da professora em fase de estágio acerca dos alunos, tendo em vista
que a realidade de cada um, sendo o objetivo suscitar questionamentos sobre
como a educação ocorre nessa modalidade e sugerindo novas formas de se ensinar
jovens e adultos.
Entende-se
que nessa modalidade a evasão escolar se dá de forma latente, algo que pode ser
observado nitidamente, com o passar dos dias os alunos vão se reduzindo e a sala
ficando cada vez mais vazia, restando no final do semestre de seis a dez alunos
e as razões são as mais diversas possíveis para tal desistência , tanto fatores
de ordem social e econômica , como também o sentimento de exclusão e
inferioridade que muitos alunos carregam em si.
“Os jovens e
adultos pouco escolarizados trazem consigo um sentimento de inferioridade,
marcas de fracasso escolar, como resultado de reprovações, do não aprender. A
não aprendizagem, em muitos casos , decorreu de um ato de violência , porque o
aluno não atendeu as expectativas da escola. Muitos foram excluídos d escola
pela evasão ( outro reflexo do poder da escola, do poder social); outros a
deixaram em razão do trabalho infantil precose, na luta pela sobrevivência (
também vitimas do poder econômico ). ( SANTOS, 2003, p.74)
Dessa
forma, ensinar jovens e adultos se refere muito mais do que lhes repassar conteúdos,
mais suscitar questionamentos dos mesmos sobre a realidade em que vivem, e foi
esse o principal objetivo almejado no decorrer do estágio, promover reflexões
tendo como base o conteúdo histórico assimilando com as experiências que os
mesmos já trariam de suas vivencias no cotidiano. As perguntas que foram feitas
no decorrer dos 70 dias que duraram o estágio foram as seguintes: será que a
educação de jovens e adultos realmente promove a equiparação em sociedade
desses indivíduos que por motivos diversos pararam de ir a escola? Será que
realmente está tendo sentido para os alunos o conteúdo que é ministrado? E
principalmente, qual o papel da disciplina de história na vida desses
indivíduos?
Relação professor- aluno, professor
e estagiário, aluno e estagiário
Pode-se
notar no período do estágio que consiste na observação, que a relação entre a
professora e os alunos, se dá de forma respeitosa, apesar de existir uma distância
entre os mesmos, no sentido de não ocorrer uma interação efetiva entre os dois.
Pois entende-se que para ocorrer um processo de ensino- aprendizagem, o
conteúdo ministrado precisa fazer sentido para o educando, no intuito de fazê-lo
refletir sobre sua realidade.
E
na educação de jovens e adultos (EJA) isso se dá de maneira primordial, pois com
essa faixa etária se faz necessário respeitar sua trajetória de vida para
conseguir lhes ensinar algo. Durante o processo de observação, um aspecto
interessante chamou atenção, o fato de destacar um evento que ocorreu em outro estado em detrimento de um que ocorreu
na própria cidade, que foi o caso da revolta da balaiada , assunto que fora
ministrado , mais que não se foi dada a devida importância , colocando a
revolta dos males, ocorrida na Bahia como superior. Desse modo, se fosse
explanado de forma abrangente sobre a revolta da Balaiada, os alunos se
situariam melhor dentro do conteúdo, em que se inserem.
Mais
como uma observação geral, o professor em vigência tem total domínio das
classes, que são quatro no total, e os alunos por mais indisciplinados que
sejam em algumas ocasiões, tem respeito pela professora, respeito esse
adquirido ao longo do tempo , através da imposição de normas de conduta dentro
da sala de aula.
A
relação entre a professora e a estagiária em processo avaliativo se deu de
forma amistosa, tendo em vista, que a mesma possui mais anos de experiência em
sala de aula, e poderia dar orientações que contribuísse para que o período de
estágio fosse desenvolvido da melhor forma possível. É claro, que as duas
possuem visões diferentes acerca do processo de ensino, isso ocorreria
naturalmente, pois de um lado temos uma profissional que já possui alguns anos
em sala de aula, tendo já tido várias experiências dentro do ambiente escolar,
sua mentalidade está condicionada a ter uma determinada visão acerca da
educação.
Do
outro lado, temos uma estudante em período de graduação tendo sua primeira
experiência em sala de aula. Durante o período de estágio, a professora apoiou,
e na medida do possível contribuiu para que o estágio pudesse ser desenvolvido
de forma efetiva, não interferindo em nenhuma das decisões pela professora estagiária
no período de regência, dando total domínio das classes para a mesma, dessa
forma, mantendo uma relação de respeito, não questionando a forma que a
estagiária administrava suas respectivas aulas, o que contribuiu para manter o
respeito e a autoridade em sala de aula.
A
relação entre os alunos e a professora estagiária a princípio foi dada pelo
estranhamento de ambos, pois durante o período de observação o contato entre os
dois era reduzido a cumprimentos formais, não dando espaços para uma relação
mais próxima. Durante esse período de observação nas duas turmas em que foi
realizado o estágio, salas essas sendo uma a 3 etapa A, que se refere series 6
e 7 ano, e a 4 etapa B, que se refere a
series 8 e 9 ano, os alunos em sua
maioria possuem dificuldade tanto com a leitura como na escrita , um processo
mais lento de aprendizagem , devido ao fato do conteúdo não ser ministrado
segundo a vontade do professor, mais seguindo o ritmo dos alunos.
Com
o início da regência foi que a relação entre os alunos e o professor estagiário
se tornou mais próxima, pelo convívio, e pela troca de conhecimentos de ambos,
pois deve – se entender que ensinar jovens e adultos requer uma proximidade do
professor com seus alunos no sentido de respeitar suas vivencias, suas histórias,
seu cotidiano, pois eles já chegam uma gama de informações provenientes de seu
próprio mundo. Ignorar tais conhecimentos informais, é dificultar a
aprendizagem dos mesmos, tornando-a sem sentido para os mesmos.
Durante o período de observação pode-se
notar que a metodologia utilizada em sala de aula, era de cunho tradicional, ou
seja, os únicos recursos utilizados eram o livro didático, que apresenta o
conteúdo de forma bastante resumida, com imagens muitas das vezes fora de
contexto, e que não permite um conhecimento mais amplo do assunto que se está
ministrando. A partir disso, foi possível notar que esse método não causa um
efeito positivo nos alunos, tendo em vista a baixa receptividade dos mesmos com
o que está sendo apresentado.
Poderia
ter sido utilizado outros métodos, como filmes ou documentários, entretanto
devido aos horários serem distribuídos de forma insatisfatória, reduzindo o
tempo que o professor tem em sala de aula, devido a não ser ensino regular, o
que dificulta a execução de atividades mais dinâmicas em sala de aula. Dessa
forma, durante o período de regência, o método mais utilizado foi o
convencional, tentando diversificar no momento em que se ia explanar acerca do
conteúdo.
O
ponto principal do período de regência se deu no momento em que foi feita uma
apresentação para a turma sobre um determinado aspecto da cultura
afro-brasileira, sendo utilizado como recurso didático, que de acordo com Souza
( 2007,p.111), “ recurso didático é todo material utilizado como auxilio no ensino aprendizagem
do conteúdo proposto para ser aplicado pelo professor a seus alunos”, dentro
disso , o aspecto escolhido foi trabalhar o gênero musical Rap como representante
dessa cultura, devido as letras das canções serem discursos não apenas
políticos , mais também sociais, tratando da realidade , principalmente das
comunidades negras que ainda hoje sofrem com a exclusão e o estigma do racismo,
enraizado em nossa sociedade.
Com
isso os alunos teriam maior facilidade para compreender o contexto em que as músicas
foram escritas, além de se identificarem com as histórias de vida de seus
respectivos autores, como por exemplo, o cantor Emicida, e os dois grupos
musicais apresentados, um nacional, Racionais, e o outro maranhense denominado Gíria
vermelha, dá qual foi-se apresentada uma das canções que tem por nome “ É
preciso lutar “, e sendo discutida com os mesmos, pois a letra trata
da realidade dos presidiários na penitenciária de Pedrinhas, no estado do
Maranhão, trazendo referências históricas e tristes realidades, como a fome,
exclusão social, descaso com a saúde e educação.
Pode-se
notar uma recepção positiva por parte dos alunos com relação a apresentação
feita, onde alguns disseram já terem escutado algumas das músicas do grupos e
cantores citados, com isso foi possível trazer uma nova perspectiva para os
alunos sobre as letras das canções de Rap, sendo um gênero musical não apenas
para ser escutado, mais para refletir e problematizar as questões que o mesmo
apresenta em suas letras.
No
decorrer do estágio foram feitas tentativas para melhorar o processo de
aprendizagem dos alunos, algumas tendo-se avanço, outras não alcançando o
objetivo desejado, o que faz parte , tendo-se em mente que a sala de aula é uma
espécie de laboratório onde são feitas tentativas de métodos educacionais que
podem ou não dar certo, contribuindo assim, para o aprimoramento não apenas do
professor, como também do aluno.
Problemáticas
na sala de aula e a disciplina de História: desafios e perspectivas na sala de
aula
Da
mesma forma que no ensino regular, na educação de jovens e adultos não se faz diferente (EJA), existem problemáticas
semelhantes, a priori acreditava-se que apenas pessoas adultas pudessem ser
encontradas nessa modalidade de ensino, mais o que foi possível notar foi adolescentes
em sua grande maioria entre 15 e 18 anos, que pelos diversos motivos em algum
momento de suas diletas vidas, abdicaram do acesso ao ensino, problemas
familiares, econômicos e sociais, estão entre eles.
Alguns
dos principais problemas que foram observados ao longo dos 70 dias em sala de
aula, foram alunos com dificuldade de leitura e escrita, um processo mais lento
de aprendizagem, pois em muitas ocasiões atividades que eram para serem feitas
em apenas um dia, passaram certa de duas aulas para serem realizadas. As duas
turmas em que foi realizado o processo de estágio se distinguem pelo fato de na
4 etapa B , por exemplo, os alunos serem um pouco mais desenvolvidos do que na
3 etapa A, no sentido de participarem mais das aulas, sem tantas brincadeiras
desnecessárias durante as aulas.
O
fato de em muitos momentos serem dispersos ou conversarem entre si, é o que mais dificulta o processo
de ensino, pois acabam se desconcentrando e consequentemente o professor também
, tendo em vista que precisa manter o controle da turma. Desse modo, o
professor tem a difícil tarefa de encontrar formas que chamem a atenção dos
alunos nos momentos iniciais das aulas, pois depois que se passam os 15 minutos
iniciais, caso essa atenção não tenha sido conquistada, o assunto perde o total
sentido para os alunos. O que se pode observar é que principalmente no turno
noturno as aulas precisam ser diferenciadas, pois se está lidando com um
público que chega no ambiente escolar já desgastado do cotidiano.
Outro
problemática que se pode notar é a falta de motivação dos alunos, como se o
ambiente escolar fosse apenas uma válvula de escape , ou que não fizesse um
real sentido. Os jovens e adolescentes que em sua maioria frequentam apresentam
sinais de baixa autoestima, insegurança, indisciplina, e falta de perspectiva
futura, como se por estarem no EJA, diminuísse suas chances de alçar posições
de destaque. Logo o professor tem a tarefa de lidar não apenas com questões
ligadas ao ensino da disciplina, mais também com as emoções dos alunos, toda
aula é diferente, porque seus alunos todos os dias estão diferentes, as
situações que ocorrem nos seus cotidianos tendem a influenciar a forma como se
portam na sala de aula.
Dessa
forma, o ensino de história tem um papel importante na formação desses alunos,
tendo em vista que os coloca como sujeitos ativos em sua sociedade, formadores
de opiniões, construtores de conhecimento. Nessa modalidade, como nas outras, a
história deve se fazer atraente, para que o aluno possa se reconhecer e
interferir com reflexões críticas a respeito do assunto explanado. Se a disciplina for apresentada de forma
tradicional, privilegiando os grandes feitos, grandes heróis, logo os alunos
não se identificaram , o interesse dentro disso é partir do micro para se
chegar ao macro, se por exemplo, irá se falar sobre o período ditatorial, que
tal não utilizar música , recurso esse que foi utilizado em uma das aulas na 4
etapa B, partindo das discussões acerca das letras para se entender esse
período tão controverso da história brasileira.
O
ensino de história deve levar os alunos a refletirem não apenas sobre o passado
como também sobre o presente, para assim se construir um futuro mais
igualitário. Precisa fazer sentido para aqueles que estão recebendo tal
conteúdo, é dessa forma que funciona o processo de ensino - aprendizagem, onde
professor e aluno aprendem juntos, trocando experiências e informações. Na educação
de jovens e adultos, a história teria o papel de formular pensamentos críticos
sobre as realidades dos respectivos alunos, fazendo-os formular questionamentos
sobre a classe em que se inserem e todo o complexo sistema social que os
envolvem, a história teria o papel de libertar esses jovens das gaiolas que as
circunstâncias que os envolvem tende a colocá-los, incentivando-os a agir para
modificar sua própria realidade, como o filósofo existencialista Sartre assinalou,”
não importa o que a vida fez com você , importa o que você faz com o que a vida
fez de você “.
Considerações
finais
O presente trabalho pretendeu
apresentar as principais impressões obtidas no período de estágio
supervisionado no ensino fundamental, tendo em vista, educação de jovens e
adultos. O que se pode observar ao longo desse processo é que o ensino de
História nessa modalidade exige do professor um constante ambiente de diálogo
com os alunos, tendo em vista, seus conhecimentos prévios que já trazem de suas
vivencias cotidianas.
A função da história nesse ponto
teria como objetivo colocar esses indivíduos como sujeitos históricos, atuando
na sociedade em que estão inseridos. Como a própria psicologia apresenta, o indivíduo
se desenvolve através de suas múltiplas experiências de vida, e o professor
dentro disso, deveria usar essas experiências para dar sentido ao ensino da
disciplina. São várias as problemáticas que dessa forma, precisam ser
enfrentadas dentro da sala de aula, principalmente nessa modalidade, cabendo ao
professor em regência lidar com as inúmeras situações que vão surgindo, tendo
em vista as peculiaridades de cada aluno presente na sala de aula.
Referências
PAIVA,
Vanilda Pereira. Educação popular e
educação de jovens e adultos. Rio de Janeiro: Edições Loyola, 1973.
SANTOS,
M.L.L. (2003). Educação de jovens e
adultos: marcas da violência na produção poética. Passo Fundo: UPF.
Dentro desse parâmetro, o estágio supervisionado propicia ao discente, aquisição bem como socialização de conhecimentos sobre teorias ao longo do curso, sendo âmago para a construção de conhecimento. O estágio supervisionado oportuniza aos discentes crescimento profissional e pessoal , estando para além de mero cumprimento para a obtenção de notas. Este período será o primeiro contato que o professor terá com seu futuro campo de atuação. Esta disciplina, indubitavelmente será importante para a aquisição da prática docente, o discente irá colocar em prática todo o conhecimento teórico que apropriou-se durante a licenciatura, trazendo benefícios para a aprendizagem profissional de excelência.
ResponderExcluiragradeço pelo comentário, e dentre tudo que foi falado, realmente o estágio supervisionado, como meu supervisor, sempre diz em sala, é um laboratório onde se fazem testes, onde você enquanto professor percebe seus acertos e falhas, para mim foi uma experiencia que me proporcionou grandes aprendizados enquanto professora iniciante.
ExcluirMiriam parabéns pelo trabalho, obrigada por compartilhar suas experiências do estágio supervisionado, realmente é no estágio que nos deparamos com os desafios de ser educador e professor na atualidade, por mais que o professor esteja empenhado em mudar a realidade educacional e o ensino, as dificuldades sempre estarão presentes, mas quem escolheu esse papel tem que a cada dia se superar e encontrar metodologias e dinâmicas para estimular os alunos e adequar o ensino as realidades dos mesmos. Mas gostaria que você me explicasse o motivo de ter escolhido esse título para seu trabalho?
ResponderExcluirA princípio agradeço pelo comentário, compartilhar essa experiencia de estágio nessa modalidade, geralmente permeada dificuldades, devido ao público que o frequenta, estar em sala com essas pessoas me fez perceber não apenas enquanto alunos, mais também como pessoas que carregam , suas próprias vivencias e dessa forma precisam ser correlacionadas com o ensino. O título na verdade foi em referencia a um livro de Machado de Assis, Memorias póstumas de Brás Cubas, no qual aprecio a história e dentro dessa questão da educação o termo 'memórias Póstumas se refere ao fato de que esse texto poderá servir para outros educadores em inicio de carreira no magistério.
ExcluirGostaria de parabenizar os autores Mirian e Jakson pelo trabalho apresentado, pela escolha da realizar o estágio na educação de jovens e adultos. Sabemos que ensino de História visa tornar o sujeito crítico da realidade em que vive e, também, a história tem a função de humanizar, e tal como a educação, transformar pessoas. Na modalidade EJA, como foi explanado no trabalho, observamos a importância do diálogo entre professor e alunos, numa relação de proximidade e da necessidade de apresentar os conteúdos de forma atraente, que desperte o interesse e não se distancie da realidade dos alunos. Foi muito importante a observação do conteúdo ministrado sobre a Balaiada, pois sua reflexão acerca do ensino de história do Piauí nas escolas é pertinente, pois muito precisa ser melhorado no ensino de história regional para fortalecer a autoestima dos alunos.
ResponderExcluirTambém gostaria de ressaltar que os autores discorreram muito bem sobre os problemas que enfrentamos no estágios supervisionados, onde podemos vivenciar as mazelas que a educação pública em geral sofre, como problemas com professores que ministram aulas em grande números de turmas, gerando dificuldades para preparar aulas com recursos didáticos atrativos, fugindo um pouco dos métodos convencionais. Neste sentido, a figura do professor, não como autoridade que detenha a palavra, mas como um facilitador da aprendizagem que dialogue com o alunos e reconheça as subjetividades e conhecimentos que os alunos adquiriram em sua experiência de vida. Atenciosamente, Isabela Thamirys Silva Amaral.
ExcluirAgradeço sua participação, esse estágio proporcionou grandes aprendizados sobre os alunos nessa modalidade e sobre como o ensino de história e poderia ser melhorado, como voce mesma falou e algo que busquei explanar, foi a questão do diálogo contínuo na sala de aula. sobre a questão da Balaiada foi algo pertinente no sentido de nos fazer pensar que muito se conhece sobre a historia europeia , mais a nacional ou a regional geralmente é colocada em segundo plano, por falta de conhecimento sobre o assunto, o que precisa ser modificado.
ExcluirParabéns pelo trabalho,Mirian e Jakson.Particularmente,me identifiquei com as vivências descritas sobre o estágio, pois esse primeiro contato com a sala de aula é um universo de emoções indescritíveis.Embora ainda não tenha experiência nessa modalidade, senti a mesma necessidade quanto a utilização de métodos mais dinâmicos de ensino,audio e video,no ensino regular,em que atuei.Sendo explorado apenas o livro,o que tornava a aula cansativa e enfadonha para ambos,professor e aluno.
ResponderExcluirParabéns pelo texto, jovens. Obrigado pelo compartilhamento das experiências. Falando em proposições, gostaria de saber quais medidas os professores-estagiários podem acionar para lidar com o desânimo dos alunos da Educação de Jovens e Adultos?
ResponderExcluirComentado por: Raimundo Nonato Santos de Sousa / CESC-UEMA.
caro amigo, agradeço o comentário, nessa modalidade creio que o principal seja o professor entender que o público é diferente, e por isso a criatividade desse ser utilizada em todas as aulas, desde a entonação da voz, até a forma como se porta dentro da sala de aula. levar conteúdo extra, é uma alternativa, geralmente os livros nessa modalidade são bastante resumido, músicas, até um documentário que possa causar uma reflexão nos alunos, e principalmente respeitar suas vivencias .
Excluircomentado pela autora: mirian da silva costa/ CESC-UEMA/ 621.704.253-40
Parabéns pelo trabalho. Realmente muito bom.
ResponderExcluirContinue assim e expanda ainda mais seus orizontes
Talia Silva do Carmo UESPI
obrigado por ter lido o trabalho, foi uma experiencia enriquecedora.
ExcluirExcelente trabalho sobre a educação de jovens e adultos, muito importante destacar as diferenças entre as modalidades de ensino.
ResponderExcluirCAROLINE PINHEIRO DE OLIVEIRA
Concordo plenamente, pois cada modalidade tem seus proprios desafios e particularidades dentro do ensino.
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirParabéns pelo trabalho é uma discussão muito relevante na atualidade colocando as ideia de ensino tanto para os jovens como para os adultos e as dificuldades e os percalços que existe dentro dessa temática Além de que é muito bom ver compartilhamento de experiências de estágio para dar uma base aqueles que ainda não tiveram suas oportunidades
ResponderExcluirMatheus Wilson Silva dos Santos Universidade Estadual do Maranhão _ UEMA-CESC
61496994396
Parabéns pelo trabalho. Tema muito dentro desse processo de ensino aprendizagem. Mirian, quais os principais desafios de ensinar no Eja?
ResponderExcluirAyrton Costa da Silva
Boa Noite!!!
ResponderExcluirParabéns pelo trabalho, gostei muito do seu relato, sobre como é estagiar em uma sala de aula para jovens e adultos. Pois como você citou no seu texto muitos deles chegam desmotivados, cansados... Gostaria de saber qual foi a metodologia utilizada para motivar esses alunos à não desistir e se interessar mais pelas aulas ?
NEUDIANE PEREIRA DOS SANTOS