Josiel Luis Franco de Andrade Carvalho
Graduando do curso de
licenciatura plena em História, (UEMA) Campus: Caxias -MA. josielandrade00@gmail.com
Allef Gustavo Silva Dos Santos
Graduando do curso de
licenciatura plena em História, (UEMA), Campus: Caxias -MA. allefgustavosantos@gmail.com (COAUTOR)
Resumo:
O presente artigo tem como objetivo o
ensino de história e patrimônio, através dos estudos de fotografias da cidade
de Caxias-MA, sendo um modo de resgatar a memória e a cultura local, cuidar e
preservar estes monumentos históricos. Com o novo método de ver a história LE
GOFF, (1996, p. 531) nos dispõem que “Não há história sem documentos, com esta
precisão: Há que tomar a palavra 'documento' no sentido mais amplo, documento
escrito, ilustrado, transmitido pelo som, a imagem, ou de qualquer outra
maneira” com isso nos permite ver as novas perspectivas no modo de ensinar,
como o alargamento das fontes na reformulação teórica da ciência história,
deixou o professor em uma posição privilegiada porque pode se utilizar dos
reclusos a seu favor na sala de aula, contribuindo para um ensino mais didático
inovador. levando em consideração que algumas das escolas municipais de
Caxias-MA não tem muitos recursos para fazer uma aula-campo por diversos
motivos que envolve em torno da educação pública, como por exemplo: a falta de
recursos públicos e políticos adequados. É
a utilização das fotografias de Caxias-MA vem ser
este meio viável de ensino do patrimônio cultural da cidade como forma de
preservação, e contribuir no ensino do professor. Buscar inserir o aluno na problemática do patrimônio como
fonte reflexiva da temporalidade de seu meio, através do conhecimento da
própria cidade onde mora constitui dificuldade no que tange a falta de recursos
políticos adequados para fazer-se um “passeio” com os alunos pelo centro
histórico da cidade. Por isso optamos pelo uso da imagem. A falta de recursos
didáticos constitui-se como um problema também.
E na elaboração deste projeto fez-se de utilização dos escritos de Jacques Le
Goff, (2001) é (1996) e do livro “Sinésio Santos: cidade e os olhos” de
organização de professora Valtéria (2018), entre outros autores que foram de
grande valia para a produção dele.
Palavras-chaves:
História. Fotografia.
Ensino. Patrimônio. Memória.
Introdução
Este artigo
voltado para o ensino de prática curricular no ensino fundamental 2, visando o
ensino de patrimônio histórico a partir das fotografias da cidade de
Caxias-Maranhão (MA) em meados do século XX. Buscando conscientizar os alunos
sobre a preservação do patrimônio histórico de sua cidade, a história que
permeia estes espaços, e a memória. Sendo um estudo que tem como fazer do
aluno, um conhecedor de sua história material através de um recurso visual
formidável à didática do ensino.
As fotografias[1]
foram popularizadas no Brasil no século XIX por Dom. Pedro II, que era
apaixonado por essa inovação europeia,
capaz de preservar o espaço e a estrutura rica em história no papel
fotográfico. Desta forma as fotografias ajudam o historiador como fontes de
pesquisa, e ao professor na contextualização do ensino de história em sala de
aula, corroborando com o conhecimento do aluno acerca do patrimônio histórico
local, por isso a necessidade de se trazer fotografias das construções
seculares.
Pensar a
fotografia como um meio de contemplação da imagem, mas si como um ensejo social
formador de história e de memória deste patrimônio cultura desta sociedade
caxiense. E com esse leque de possibilidade de estudo da história nos dias de
hoje para construir este projeto sobre o estudo de patrimônio em uma perspectiva
diferente a partir dos estudos de fotografia como sendo um meio de memória
coletiva um mediador funcional estes ferramentais, de ensino com um viés de
avulsa o desejo de pertencimento da história de sua cidade.
A leitura de
Jacques Le Goff (2001), nos deu noção deste sentimento de pertencimento que tem
por traz destas construções das cidades, e uma história que vem carregada de
uma edificação do imaginário coletivo que está esquecido por muitos e
utilizamos dos escrito de Michel de Certeau (2003), o ensejo da memória na
construção de memória e Alexandre
Pena Matos, na educação como meio de ensino sensibilizador, como meio de ensino
sobre patrimônio cultural no viés de preservação dos mesmos, entre outros
autores que utilizamos para dar
embasamento ao presente projeto.
Buscar inserir o aluno na problemática do
patrimônio como fonte reflexiva da temporalidade de seu meio, através do
conhecimento da própria cidade onde mora constitui dificuldade no que tange a
falta de recursos políticos adequados para fazer-se um “passeio” com os alunos
pelo centro histórico da cidade. Por isso optamos pelo uso da imagem. A falta
de recursos didáticos constitui-se como um problema também. Outro problema
importante é a falta de diálogo mais aberto entre professor e aluno em relação
a disciplina história, onde hoje sabemos é uma disciplina abrangente tanto de
formação social do indivíduo, como de percepção crítica dos vários processos
históricos, por isso abordaremos as imagens como buscar o afloramento da
imaginação do aluno, e uma proposta de inseri-lo nesta forma de ensino mais
aberta através da tiragem de fotos de seu bairro a escrita posterior da
história do cotidiano deste lugar de onde sai o aluno.
As Fotografias um estudo
de Patrimônio
O presente estudo
tem como objetivo o ensino de história e patrimônio, através dos estudos de
fontes iconográficas da cidade de Caxias-MA, como sendo um modo de resgatar a
memória e a cultura local, cuidar e preservar estes monumentos[2]
históricos. Com o novo modo de ver a história LE GOFF, (1996, p. 531) no
dispõem que “Não há história sem documentos, com esta precisão: Há que
tomar a palavra 'documento' no sentido mais amplo, documento escrito,
ilustrado, transmitido pelo som, a imagem, ou de qualquer outra maneira” com
isso nos permiti ver as
novas perspectivas no modo de ensinar, com o alargamento das fontes na
reformulação teórica da ciência história, deixou o professor em uma posição
privilegiada porque pode se utilizar dos reclusos a seu favor na sala de aula,
contribuindo para um ensino mais didático inovador.
Patrimônio
como meio de preservação contido na constituição brasileira do ano de 1988, que
está exposto no art.°, 216[3] da
constituição federal onde relata, que “é dever do Estado e da sociedade cuidar
dos patrimônios do país”. O artigo tendo como seu principal objetivo estimular
os alunos sobre o estudo de história através do patrimônio histórico,
utilizando como recurso didático a fotografia, abrange estes novos padrões de
ensino, como por exemplo: a didática inovadora, a formação do aluno cidadão, um
estudante participante do processo de ensino, e a preservação de sua história
local. Como MATOS, retrata este processo de sensibilização do indivíduo neste
ambiente de educação sobre patrimônio:
A
Educação Patrimonial baseia-se em princípios e metodologias que visam
sensibilizar e instrumentalizar os indivíduos de uma comunidade, no universo
escolar e fora dele, crianças e adultos para o reconhecimento, a compreensão e
a valorização do seu patrimônio cultural. Nesse sentido a Educação Patrimonial
objetiva a capacitação de uma comunidade para a descoberta e identificação de
seus valores, de sua identidade cultural, de seus modos de fazer e de viver, de
pensar e de agir, a partir de suas experiências e do seu cotidiano. (MATOS
apud, HORTA, 2006, p. 13)
Estes estudos de patrimônio como um meio de incentivo à preservação
destes bens materiais como sendo o professor um mediador neste processo de
ensino, na preservação destas heranças históricas deixadas pelos seus antepassados
encontrando na escola uma propulsora deste processo de construção e
problematização dos saberes, e formação cidadã do indivíduo. Fazendo de uso de
novos reclusos para trazer este alunado para o meio desta luta por preservação
destes bens de sua cidade e de seu país, expondo para estes alunos meio de
conhecer a história de sua cidade.
Figura 1Apresenta a Travessa José Guimarães
e, a esquerda, um trecho da Praça Gonçalves Dias.
De acordo com VAINFAS (2002), que tais em seu dicionário as fotografias
por si só elevam uma linguagem própria:
Mas
a fotografia de vista, mesmo com o apoio nós cânone da pintura, desenvolveu
linguagem própria, onde a nitidez e a distribuição clara dos planos eram a
marca fundamental. O fotógrafo paisagista ao escolher seus temas, produzia uma
colagem real, onde o progresso se equivalia pelo que aparentava, não pela realidade.
(VAINFAS, 2002, p.283)
A fotografia no Brasil começou a
ser difundida no império, segundo reinado, com Dom Pedro II. Assim parte de
nossa história é contada também pela fotografia, e o patrimônio histórico
encontra nela o instante fixo de sua estrutura no tempo, cabendo ao historiador
desenvolver as narrativas dessa teia da história preservada nas construções e
eternizadas na fotografia. É precisamente nessa narrativa que pretendemos
trazer o aluno como sendo participante nesta formação social, trazendo até ele
fotografias dos patrimônios da cidade do século XX, e incentivando os mesmo a
tirarem fotos do seu cotidiano. Fotografia de um lugar de memória de seu
conhecimento, fazendo que o mesmo retirando estas fotos e fazem um estudo do
local de onde ele retirou a fotografia para desperta um desejo de curiosidade.
Em busca de reviver esta memória sobre este patrimônio de Caxias-MA, com suas
ruas estreitas, seus casarões suas igrejas entre outros monumentos que
embelezam a Cidade. A formação cidadã não se exclui aqui, e a memória coletiva
tem papel importante no processo de ensino de patrimônio nas fotografias, pois
“A memória vive nos e crer nos possíveis, e de esperá-los, vigilantes a
espeita” (CERTEAU, 1998, p. 163), o ato de repassar esta memória para a
posteridade com intuito de ensinar sobre a história de Caxias -MA, através da
fotografia, é uma forma de manter a memória viva.
Figura 2 A Praça Dias Carneiro ou Praça do
Pantheon foi construída no largo que ficava em frente a então Companhia de
Fiação de Tecidos União Caxiense. É uma homenagem a um industrial
A memória contida nos espaços é de suma importância para o entrelace das
histórias individuais, da construção da identidade, do tempo glorioso. Tempo
captado nas lentes da câmera fotográfica. E toda essa estrutura material
construída pelo homem diz muito de si, de sua sociedade, de sua cidade e suas
heranças, Jacques Le Goff (2001) nos traz este sentimento que existe por traz
destas construções de uma cidade:
[...].
Mas a cidade concentra também os prazeres, os da festa, os dos diálogos na rua,
nas tabernas, nas escolas, nas igrejas e mesmo nos cemitérios. Uma concentração
de criatividade de que é testemunha a jovem universidade que adquire
rapidamente poder e prestígio, na falta de uma plena autonomia. (LE GOFF, 2001,
p. 25).
Memórias e festa que são construídas em torno deste patrimônio esquecido
pela maioria com este desejo de modernidade destes locais de convívio.
Figura 3.
Localizada na Praça Cândido Mendes e conhecida, também, como Igreja Matriz, foi
construída em 1735 pelos padres da Companhia de Jesus e passou por algumas
reformas ao longo dos séculos.
Com análise das fotografias podemos perceber que por trás
de cada cliques de um fotógrafo se esconde um verdadeiro patrimônio a ser
estudado, que traz suas riquezas de detalhe de uma fotografia. E o presente
projeto vem dispor de um estudo diferenciado sobre patrimônio para as escolas
que não pode se deslocar até o lugar que os patrimônios ficarem localizado, por
diversos fatores, que distancia o universo escolar deste patrimônio e de suas
memórias coletivas.
E a relação que a história tem com a reminiscência e de sua
apropriação do passado de forma que estas duas concepções estão em pleno
diálogo epistemológico, Ricoeur (2003), no traz esta relação de história e
memória;
Proponho-me aqui
extrair as consequências mais interessantes deste deslocamento de ponto de
vista no que diz respeito à relação entre a memória e a história. Se a
tratarmos de um modo não linear, mas
circular, a memória pode aparecer duas vezes ao longo da nossa análise: antes
de mais, como matriz da história, se nos colocarmos no ponto de vista da
escrita da história, depois como canal da reapropriação do passado histórico
tal como nos é narrado pelos relatos históricos. (RICOEUR, 2003)
A partir da narrativa da
memória da sociedade de reaproximação do passado, que o presente estudo busca
no ensejo das fotografias uma sinóptica no estudo através destas fontes de
estudo como sendo, meio de estudo reflexivo questionador no modo de revisão
desta temporalidade que estes patrimônios se localizarem na memória de uma
coletividade. Como sendo este estudo fotográfico não como este estudo linear,
mas tendo em vista esta relação da história e da memória como sendo um meio de
relação de trazer anamnese
desta sociedade.
Na buscar das fotografias de
Sinésio Santos e de fontes digitais um novo olha sobre Caxias- MA, com uma nova
perspectiva na interpretação destes patrimônios, que as fotos do século XX,
buscam nestas fontes algo que os olho não tramite neta interação dos seres
humanos e o meio de convívio. Porque as fotografias são uma poesia cristalizadas
do tempo presente e um local de memória.
Considerações
Finais
Este estudo tende a trazer
um meio viável de ensino de patrimônio em um país que esta alheio para os seus
bens materiais, com o estudo das fotografias, como tendo este papel mediador na
compreensão dos alunos nesta temática avivando nos mesmo um sentimento de
pertencimento do seu local de conviver. E sendo as fotografias uma
cristalização da memória em uma outra perspectiva no modo de ensino levando em
consideração que algumas das escolas públicas dos nosso, município não tem
recluso para terem uma aula-campo, e com isso buscar neste trabalho trazer para
a sala de aula um meio viável de ensino de patrimônio.
E no presente artigo buscar
este ensino de patrimônio de Caxias-MA, a partir das fotografias como sendo
este meio de incentivar os alunos e a comunidade com este desejo de preservação
dos bens matérias histórico de sua cidade, como sendo algo de sua memória tanto
individual quanto coletiva, trazendo o alunado para o estudo de patrimônio em uma perspectiva que
inclui o mesmo em seu convívio social. E este estudo como um meio de educar o
seu olhar nesta nova visão sobre o patrimônio histórico de sua cidade.
Referências
ALVARENGA, Antônia Valteria Melo (org.). Sinésio Santos: A cidade e os olhos. Teresina: EDUFPI,
2018.
CERTEAU, Michel de. A invenção do cotidiano I- artes de fazer.
9. Ed. Petrópolis, RJ: vozes, 2003.
LE
GOFF, Jacques. Por amor às cidades.
São Paulo: UNESP, 2001.
_______. Documentos e monumentos.
In LE GOFF, Jacques. História e memória. Campinas, SP: Editora da
Unicamp, 1994.
MATOS, Alexandre Pena. Educação
patrimonial nas escolas de Ensino Fundamental e Médio: a cultura material no
bem cultural familiar. DISPONÍVEL EM http://ucs.br/etc/revistas/index.php/metis/article/viewFile/962/684
ACESSASDO EM 12.05.2019.
RICOEUR, Paul. Memória, história, esquecimento.
2003. Disponível em http://www.uc.pt/fluc/uidief/textos_ricoeur/memoria_historia
acessado em 24.05.2019.
VAINFAS, Ronaldo (org.). Dicionário do Brasil Imperial- 1822-1889.
Rio de Janeiro: Objetiva, 2002.
Sites
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL – 1988 Artigos relativos à
Preservação de Bens Culturais e Ambientais. disponível em
http://repep.fflch.usp.br/sites/repep.fflch.usp.br/files/u63/constituicao.pdf
acessado em 20.05.2019.
Agenda
maranhão Seis imagens de Caxias antiga. Disponível em http://agendamaranhao.com.br/2018/08/09/seis-imagens-de-caxias-antiga/,
acessado em 23.05.2019.
A história da fotografia. disponível em http://m.pointdaarte.webnode.com.br/news/a-historia-da-fotografia/
acessado: 29.05.2019
[1] A palavra Fotografia vem do grego [fós]
("luz"), e [grafis] ("estilo", "pincel") ou
grafê, e significa "desenhar com luz e contraste e
Por definição, fotografia é, essencialmente, a técnica
de criação de imagens por meio de exposição luminosa, fixando está em uma
superfície sensível. A primeira fotografia reconhecida remonta ao ano de 1826 e
é atribuída ao francês Joseph Nicéphore Niépce. Contudo, a invenção da
fotografia não é obra de um só autor, mas um processo de acúmulo de avanços por
parte de muitas pessoas, trabalhando juntas ou em paralelo ao longo de muitos
anos.
[2] Para LE GOFF (1949, p. 531) O monumento tem como características o ligar-se
ao poder de perpetuação, voluntária ou involuntária, das sociedades históricas
(é um legado à memória coletiva) e o reenviar a testemunhos que só numa parcela
mínima são testemunhos escritos.
[3] •Artigo 216: Constituem patrimônio cultural
brasileiro os bens de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou
em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos
diferentes grupos formadores da sociedade brasileira, nos quais se incluem: I –
as formas de expressão; II – os modos de criar, fazer e viver; as criações científicas,
artísticas e tecnológicas; IV – as obras, objetos, documentos, edificações e
demais espaços destinados às manifestações artístico-culturais; V – os
conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico,
arqueológico, paleontológico, ecológico e científico. Parágrafo 1º - O Poder
Público, com a colaboração da comunidade, promoverá e protegerá o patrimônio
cultural brasileiro, por meio de inventários, registros, vigilância, tombamento
e desapropriação e de outras formas de acautelamento e preservação. Parágrafo
4º -Os danos e ameaças ao patrimônio cultural serão punidos, na forma da lei.
Olá Boa tarde. Primeiramente gostaria de parabenizá-los pelo trabalho e por serem alunos tão dedicados. A educação Patrimonial é um instrumento de “alfabetização cultural”? Queria que vocês explicassem como o ensino de patrimônio pode possibilitar aos sujeitos fazerem a leitura do mundo que o cerca, levando-os à compreender o universo sócio-cultural e a trajetória histórico-temporal da sociedade que está inserido.
ResponderExcluirAs. Talyta Marjorie Lira Sousa Nepomuceno.
Obrigado professora Talyta. Na verdade o recurso fotográfico é um recurso didático que ajuda no processo de "alfabetização cultural" existindo ainda as aulas passeio, no entanto muito custosas em um país que não presa pela educação para o futuro e sim para o mercado. Nós parece de acordo com as leituras que o sujeito de sua história é antes um sujeito conhecedor da mesma, funcionando o ensino de patrimônio para a compreensão da realidade que o cerca, como também o cuidado que deve ter em preservà-la, assim buscamos ajudar os professores de história na utilização de recursos didáticos para trabalhar uma disciplina complexa e que tem chamado cada vez menos atenção dos alunos. Devemos reenventar a maneira de ensinar história exatamente como a escola dos annales buscou alargar as fontes de pesquisa.
ExcluirAllef Gustavo Silva dos Santos
Universidade estadual do Maranhão
61348763303
A partir que o aluno sendo conhecedor de sua história e que o mesmo participar da formação da mesma, ele se torna um formador de conhecimento e e consequentemente um formador no seu apecto socio cultural e social. E com isto o ensino de patrimônio aparti das fotografias e de grande valia para sair desta zona de conforto que por anos os professores se acomodaram. E este ensino se tornar uma tocat de esperienexp de vivência entre professores e alunos.
ExcluirAss: Josiel Luis Franco de Andrade Carvalho.
Parabéns. Eu também trabalho com imagens do patrimônio cultural em sala de aula. Você consegue envolver os alunos. Aprendemos muito com eles também, pois eles levam muitas informações que adquirem ouvindo pais, tios e avós comentando. É uma experiência incrível.
ResponderExcluirIvan Francisco Viana de Lima
Obrigado. De fato é uma experiência singular. Nós buscamos aqui fundamentar o uso das fotografias na educação patrimonial dos alunos, enquanto recurso hoje menos custoso e de fácil acesso.
ExcluirAllef Gustavo Silva dos Santos
Universidade estadual do Maranhão
61348763302
O ensino de patrimônio utilizado fotografia realmente e uma troca de conhecimentos e experiências nós seus diversos contexto porque proposina tanto o aluno e professor um dialodi de memória. A fotografias es um recurso que ainda e pouco utilizado nas escolas, mais o intuito deste trabalho e disseminar este ensino para este alunado.
Excluir"E criar alunos com um olhar mais educado, sobre patrimônio"
Ass: Josiel Luis Franco de Andrade Carvalho
Primeiramente Parabéns pelo seu trabalho, é um texto que traz uma boa carga teórica e que também é rico em fontes, e que principalmente fica acessível a qualquer pessoa ler.
ResponderExcluirGostaria de perguntar a vocês que são pesquisadores dessa área, como a fotografia (principalmente do século XIX e início do XX) era usada para representação de algo? O porque a foto foi feita naquele lugar, naquele posicionamento.
Desde já agradeço, um abraço e parabéns novamente.
obrigado. por seu questionamento, sim a fotografia era utilizada como um meio de stato social tanto para a elite, e para a sociedade mais abastada. porque ter uma fotografia em casa era sinônimo de asserção social. porque era um artigo de luxo.
Excluiro estilo de tira fotografia partia muito do estilo de cada fotografo, e como fotografia era algo que acontecia poucas vezes durante o ano para as famílias do período, tinha todo um ritual para o dia da fotografia.
ass: Josiel Luis Franco de Andrade Carvalho.
Bem, obrigado pelas colocações. As fotografias se difundiram primeiramente na França, lugar de origem também, e como recurso caro a elite tinha mais acesso a este recurso, para tanto se buscava algo parecido com as poses dos quadros, muitos da nobreza, maneira pela qual as poses na fotografia fossem mais ou menos ensaiadas, com o rosto sério. Aluga-se aí a aparência com o recurso caro, e dava um ar sofisticado na retratação fotográfica. No entanto momentos do cotidiano das pessoas começam a ser retratados nas fotografias dos fins do século XIX ganhando força no século XX. Existe também o tempo em que se demorava para tirar uma foto da família, pela carestia do recurso e sua singularidade, por isso buscava-se as melhores poses, as melhores e as melhores roupas. Me encanta as fotografias de D. Pedro II, e as fotografias da cidade do Rio de Janeiro do século XIX.
ResponderExcluirAllef Gustavo Silva dos Santos
Universidade estadual do Maranhão
61348763302
Aliasse*
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirBoa noite.
ResponderExcluirNo que tange este estudo devo assinalar que os autores trazem mediante este texto um debate fértil que é a questão da relação do ensino de história e patrimônio, através de fotografias da cidade de Caxias-MA se configurando assim um modo de resgatar a memória e a cultura local, cuidar e preservar estes monumentos históricos e neste sentido observo a percepção de LE GOFF que afirma de maneira coerente que Não há história sem documentos, com esta precisão: Há que tomar a palavra 'documento' no sentido mais amplo, documento escrito, ilustrado, transmitido pelo som, a imagem, ou de qualquer outra maneira” . Logo se compreende que as novas perspectivas e metodologias no modo de ensinar demonstram uma didática mais dinâmica devido ao alargamento das fontes na reformulação teórica da ciência história.
Francielcio Silva da Costa. Universidade Estadual do Piauí-UESPI.
Seu comentário és de grande valia para o nosso trabalho. Pensando nesta pespeperspe que você colocar sim o trabalho do professor se tornar cada vez mais interessante utilizado de recursos que o auxília no ensino. E se tornar um pouco mais fácil com um leque mais abrangente das fontes.
ExcluirAss: Josiel Luis Franco de Andrade Carvalho.
Boa noite.
ResponderExcluirNeste artigo percebi uma passagem relevante no qual as fotografias ajudam o historiador como fontes de pesquisa, e ao professor na contextualização do ensino de história em sala de aula, corroborando com o conhecimento do aluno acerca do patrimônio histórico local, por isso a necessidade de se trazer fotografias das construções seculares. Baseado nesta firmação pode-se salientar que são um recurso que fornece ao profissional da área de História compreender e ensinar aos seus discentes as diferentes temporalidades.
Francielcio Silva da Costa. Universidade Estadual do Piauí-UESPI.
Levando em consideração este modelo de estudo de patrimônio e pespectivo que es uma troca de conhecimentos constante entre professores e alunos. " E que as fotografias são poesias cristalizadas". Em uma memória de uma sociedade esquecida.
ExcluirAss: Josiel Luis Franco de Andrade Carvalho
Boa noite.
ResponderExcluirA minha pergunta o nosso país valoriza seus patrimônios históricos ?
Francielcio Silva da Costa. Universidade Estadual do Piauí-UESPI.
O Brasil é um país que caminha a paços lentos na direção da cultura patrimonial. As aulas passeio para o governo são onerosas, e as cidades a exemplo de Caxias num ritmo de crescimento acabam por suprimir seus casarões antigos, apagam sua memória. Eis pelo menos o momento preservado na fotografia, mas cabe a nós enquanto professores, sabedores de que o sujeito de sua história deve primeiro conhecê-la para poder preservà-la.
ExcluirAllef Gustavo Silva dos Santos
Universidade estadual do Maranhão 61348763302
Boa noite! Parabéns pelo trabalho.
ResponderExcluirInfelizmente boa parte dos discentes ainda possuem uma visão distorcida da história, enxergam-na como uma disciplina decoreba e de pouca utilidade prática quando comparada com outras disciplinas como a matemática por exemplo. Alguns docente acabam contribuindo para nutrir essa visão quando se limitam ao livro didático e não buscam explorar outras práticas de ensino que estimulem o processo de aprendizagem.
Gostei de sua proposta porque você apresenta um caminho para mostrar que a história é mais, e de como somos impactados por ela cotidianamente. a fotografia é a captura de um momento
significante capaz de agregar vários sentidos, como cheiros, sons e sensações térmicas. A
memória, através da lembrança de sentimentos e percepções, possibilita a ligação com o
tempo presente. Com ela você compartilha momentos, pensamentos e ainda revela traços e
hábitos. Em virtude de sua reprodução ser polissêmica, ela é capaz de atingir os leitores em
diferentes níveis da percepção e das emoções.
Jessica Gadelha Morais. UFPI/UESPI.
Obrigado pelas colocações. É exatamente neste contexto de crise da história enquanto disciplina estudantil e ciência humana que o professor deve buscar renovar seus recursos didáticos, sua maneira de dar aula, e contribuir para uma sociedade melhor e que preserve a memória que tem no patrimônio histórico. Quanto á polissemia das fotografias é algo a ser trabalhado para não fugir do entendimento ao qual se refere a fotografia, mas o professor pode utilizar como meio de estimular a imaginação e percepção dos alunos, a fim de quê cada um faça sua história.
ExcluirAllef Gustavo Silva dos Santos
Universidade estadual do Maranhão
61348763302
Boa noite.
ResponderExcluirCom relação as fotografias devemos estar ressaltando que elas são uma maneira do ensino de história está sendo difundido para a sala de aula em um meio viável de ensino de patrimônio. Pois é de conhecimento prático que a maioria das escolas públicas do nosso país não tem recursos para terem uma boa aula-campo.
Francielcio Silva da Costa. Universidade Estadual do Piauí-UESPI.
Sim
ExcluirÉ partindo do pressuposto da falta de recursos das escolas, que o professor tem que utilizar de sua astúcia para trazer para seus alunos um bom diálogo, e materiais de qualidade para melhorar o ensino em nosso país. Este e o principal objetivo do nosso trabalho.
ExcluirAss: Josiel Luis Franco de Andrade Carvalho
Caros pesquisadores, parabenizo pela iniciativa em trazer um estudo relevante para o ensino de História, principalmente por permitir ampliar as possibilidade de analisar a realidade histórica em que os estudantes de Caxias-MA se encontram, bem como, possibilitar um olhar crítico e reflexivo da importância da preservação do patrimônio histórico, arquitetônico e cultural da cidade. No sentido de ajuda-los na ampliação da pesquisa, recomendo que leiam o livro "Testemunha ocular", de Peter Burke e artigos produzidos por Ulpiano de Meneses, Sandra Jatahy Pesavento e Maria Stela Bresciani. Esses autores podem contribuir com a análise sobre cidade, memória e patrimônio. Por: Profa Lêda Rodrigues Vieira
ResponderExcluirObrigado por seu comentário vai seu de grande valia para a continuidade de nossa pesquisar, sobre este estudo desta poesias cristalizadas que e a fotografia.
ExcluirAss: Josiel Luis Franco de Andrade Carvalho.
Parabéns pelo texto, jovens. A abordagem é realmente muito interessante e seminal. Também estudo a relação entre História e fotografia, e por isso considero proveitoso o emprego dos registros fotográficos em sala de aula, sobretudo na lida com temas ligados à História local, como vocês colocaram no texto. Mas, eu fiquei com três dúvidas: 1. Quais são as fontes das fotografias inseridas no corpo do texto? 2. Em termos metodológicos, como aplicar essa proposta em sala de aula, levando em consideração que o objetivo dela é desenvolver o sentimento de pertença nos alunos em relação a sua cidade? 3. Como trabalhar a noção de fontes históricas entre alunos da Educação Básica a partir de fotografias?
ResponderExcluirComentado por: Raimundo Nonato Santos de Sousa / CESC-UEMA.
obrigado por seu cometário foi de grande valia para o ensejo do trabalho. Sobre suas duvidas jovem, em relação as fontes das fotografias como nós partimos de dois víeis tanto do acervo digital e do livro Sinésio Santos: A cidade e os olhos, como os mesmo e mencionamos no texto. Com este sentimento de pertencimento do seu local de convívio, que o nosso trabalho vem buscar junto com este alunado buscar este sentimento de preservação de sua história material, partindo dos estudos das fotografias de seu local d.e convívio social. O professor tendo consciência de que o conceito de fonte na atualidade esta muito diversificado, e que a disciplina história tem um esteriótipo de ser decoreba, vem do professor buscar meio de melhora tanto o ensino fazendo de uso de outras fontes para trazer a atenção deste alunos e quebra este esteriótipo que esta encima mesma. E os alunos desde sedo tendo contato com as devisas fontes que for menta o trabalho do historiador na produção do seu conhecimento avulsa a curiosidade.
Excluirass: Josiel Luis Franco de Andrade Carvalho.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirBoa noite! Parabéns pelo trabalho. Também trabalho com Patrimônio histórico da minha cidade e percebo a importância deste tipo de trabalho como forma de instigar na população o sentimento de pertencimento do seu local. Muito bem colocado as considerações de Le Goff que aborda a memória como um elemento essencial na busca da identidade de indivíduos ou das sociedades. So uma pergunta, na realização da sua pesquisa com os alunos você tem percebido um maior sentimento de pertencimento e preocupação com o Patrimônio histórico destes após conhecerem mais sobre Caxias?
ResponderExcluirAlessandra Cristina Costa Monteiro- UFMA
Muito bem. Obrigado pelas colocações. Na verdade este artigo é fruto de um projeto pedagógico que não foi aplicado, e para tanto não podemos afirmar exatamente se as espectativas nele propostas estão sendo alcançadas.
ExcluirAllef Gustavo Silva dos Santos
Universidade estadual do Maranhão
61348763302
A importância das fotografias no ensino de patrimônio se dá justamente pela falta de recursos que as escolas enfrentam para poder realizar aulas-campo. Assim, a fotografia traz o patrimônio para dentro da sala de aula e o professor deve conduzir a discussão e desenvolver as percepções críticas sobre as temporalidades mostradas nas fotos. É também uma forma de abrir os olhos dos alunos que muitas vezes não conhecem sua própria cidade, e nem os significados que as praças, igrejas e casarões representam.
ResponderExcluirQueria saber de vocês se com o avanço da tenologia que já nos permite entrar nos museus através de sites onde vão mostrando os lugares de forma 3D e narrando os acontecimentos, considerando ainda a pouca preocupação em se preservar muitos patrimônios importantes. Será que as aulas de patrimônio através das fotografias (e não somente elas, como a visita em museus de forma virtual) substituirão as aulas-campo? Ou isso já vem acontecendo na opinião de vocês? Isso é um fato positivo ou negativo para o ensino de patrimônio e também de História em geral?
FRANCISCO LUCAS GONÇALVES DOS REIS.
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO - CAMPUS CAXIAS.
Obrigado pelas perguntas. Começo pelo final: sim, é positivo a utilização de fotografias e os novos recursos tecnológicos não só para a educação patrimonial como para o ensino de história. Não nos pareceu que já vem ocorrendo a substituição da aula-campo pelos meios tecnológicos mais sofisticados, pelo menos no Brasil, onde a escola pública ainda é muito precária, mas é de alegrar que um equipamento que vem sofrendo modificações ao longo dos anos possa ajudar aos alunos que não "tem" oportunidade de visitar um museu. De fato a tecnologia veio para melhorar a vida de muitos, e nós professores devemos buscar nos atualizar e utilizar este recursos como forma de nós aproximarmos dos novos alunos que surgem nesta "modernidade líquida".
ExcluirAllef Gustavo Silva dos Santos
Universidade estadual do Maranhão
61348763302
obrigado pelo seu comentário, hoje a tecnologia vem aprimorando ainda mais o trabalho do professor com estas inovação desta modernidade, mais vemos o nosso pais ainda muito aquém em relação a educação ainda temos muitas escola sem laboratório de informatica, e com isto fazer de uso desta inovação para dento deste campo escolar ficar muito difícil. E partindo do pressuposto de falta de recluso de algumas escola para fazer estas aulas a campo, a real proposta de nosso trabalho trazer para o professor um meio de interação entre este alunado com o estudo de sua cidade. fazer de uso da tecnologia como sendo um suponte do ensino sempre e de grade valia.
Excluir"A fotografia e uma poesia cristalizada"
Ass: Josiel Luis Franco de Andrade Carvalho.
Olá Parabéns pelo trabalho, muito interessante a temática, gostaria de saber se a Cidade de Caxias apresentada no seu trabalho valoriza estes patrimônios históricos mostrados nas fotografias?
ResponderExcluirCamila Joseane e Sousa Rios Costa- UEMA
Obrigado por sua pergunta. Em relação a buscar por preservação que o presente trabalho vem buscar a partir deste sentimento de pertencimento desta comunidade escolar e da sociedade em geral. Em relação ao espaço de memória que foi exposto em nosso trabalho dentro desta poesia cristalizada, sendo sabedor que Caxias e um cidade que com o tempo anseia esta modernidade podemos perceber com análise das fotografia que houve permanecia e mudança, no ambiente estudado.
ExcluirAss: Josiel Luis Franco de Andrade Carvalho.